Economia de Lages cresce acima da média mas prefeitura gasta muito com a folha dos ativos e com aposentadorias.
Números animadores: crescem a receita, o emprego, o IDH, o IDEB e o atendimento às pessoas. As informações foram repassadas pela equipe do prefeito Antônio Ceron na manhã desta sexta, quando fez um balanço da metade de sua gestão. Ceron disse que já fez até mais do que prometeu, mas ainda não é tudo o que deseja. Sua prioridade é atender o ser humano. Diz que fazer obras é bom, mas o que mais realiza e justifica é poder resolver algo na vida das pessoas.
Uma notícia animadora foi que não vai precisar demitir já. Isto significaria redução de serviços ao cidadão. A receita vem crescendo, novos investimentos estão chegando e o saneamento já está quase concluído. Como o índice da folha em 46% ainda é sustentável. Se bem que a gestão financeira aponta para necessidade de cortar funcionários.
O problema grave é com os aposentados pois caso não seja equacionando logo o déficit do Lages Previ os aposentados irão receber só o contracheque. Hoje o déficit é de R$ 2 milhões/ano e vai chegar a R$ 10, caso não for feito nada.
O aprendizado e o capital político da eleição.
Mais importante que os números, o aprendizado, o capital político e o social de uma eleição é o que conta. Essa também é a visão do vereador Amarildo Farias/PT (D), que foi candidato a deputado estadual em dobradinha com Daniel Pereira que foi candidato a deputado federal. Amarildo lembra que conheceu novas cidades, soube de suas necessidades, no interior foi bem recebido na agricultura familiar, esteve em comunidades nunca vistas antes e constatou as carências principais: infraestrutura, saúde, educação e emprego. Tudo isso trouxe amadurecimento, novos amigos e novos contatos. Ele fez votos em 98 cidades, e dos quase 3 mil foram: Lages 1.480; Anita 256; Otacílio Costa 242; Cerrito 165; Correia pinto 102; e Florianópolis, 54 votos, entre outros.
Caiu o emprego, mas cresceram os postos de trabalho
Os postos de trabalho chamados “patrão de si mesmo” são os que vem salvando a renda de legiões de pessoas. Os mais de 58 mil empregos criados em novembro no Brasil foram quase todos nas atividades individuais. Há 30 anos já era previsto isto: o emprego convencional vai acabar. Citavam essa tendência devido aos avanços da tecnologia com a inovação e a automação que iriam substituir o homem nas fábricas.
Então, se quiserem ocupar os desempregados os governos terão de reforçar as ações nas atividades individuais que estão nas tendências mundiais. A saída é formalizar os informais; desonerar a folha dos empregados domésticos; melhorar a terceirização e qualificar pessoas para novas atividades. Exemplo: cresce a atividade de cuidador de pessoas, borracheiro, frentistas e auxiliar de pet shop.
É bom incentivar cada vez mais os empreendedores individuais e agora a mais nova atividade: a indústria da criatividade que mais emprega no mundo. Começou na Austrália e a Europa logo adotou e priorizou políticas neste setor. Multidões ganha a vida em shows, entretenimento, produção artística, artes e eventos que são geradores de trabalho e direitos autorais.
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