Fotos: Eron Portal (Francisco Pacheco)
TRAJETÓRIAS DA SAUDADE
ELES NOS DEIXARAM MUITO CEDO E JÁ FAZEM FALTA

Em Lages, numa coletiva à imprensa, perguntamos a Leonel Brizola quando ele decidiu voltar para o Brasil e ficar? Ele disse: “Existe muito folclore sobre quando eu saí do Brasil. Até que fugi disfarçado de mulher. Sempre me incomodou isso tudo, porque a maioria foi maldade. Mas, da minha volta há muito pouco rolando por aí. Então, pela primeira vez, vou contar uma passagem que ficou secreta até agora. Ao atravessar a fronteira para o Brasil, pela última vez, eu imaginei e até disse a alguém: “Vim pra ficar aqui, custe o que custar. Ai retomei a política, iniciando pelo Rio de Janeiro; daí vocês sabem no que deu…”
Na política e igreja, alguns dos nomes que o Eronportal acompanhou a trajetória e que já estão fazendo falta: Luiz Eduardo Magalhães, ex-presidente da Câmara, Vilson Keynubing, ex-governador de Santa Catarina, Leonel Brizola, ex-governador do Rio, Pedro Ivo Campos, Ex-governador de SC e Dom Helder Câmara, um dos fundadores e ex- presidente da CNBB.

Dom Helder Câmara, que fez palestras mundo afora, sobre direitos humanos, os mais pobres e não violência, demonstrava uma humildade a toda prova. Certa vez, participávamos de uma coletiva de imprensa com ele, quando observou: “A gente nunca deve ter orgulho da humildade. Não devemos viver sempre lembrando: Eu sou humilde! A humildade é uma questão de postura, obrigação e exemplo cristão”, observou.

O ex-governador Vilson Kleinubing, sobre as obras da BR-282, que duraram mais de 200 anos: “Até parece que enterraram a caveira de um burro debaixo dessa rodovia… Só na etapa de asfaltamento já passaram cinco governadores e cinco presidentes…”.

Dom Oneres, quando discursava numa manifestação pró-282/SC, a certa altura, disse: “Perdi até a inspiração para rezar pelas obras da BR-282… Até já nem encontro mais argumentos… Parece que nem Ele (Deus) quer me ouvir…”
ENTREVISTAS MEMORÁVEIS

Lembramos, agora, entrevistas que realizamos ao longo dos últimos 40 anos. Uma delas foi a de Luiz Eduardo Magalhães – ex-presidente da Câmara dos Deputados.
Foi na entrada de seu gabinete, em Brasília, quando era presidente da Câmara. Deu-nos uma entrevista exclusiva, ao saber que nós começamos a lidar com notícia em Lages, cidade do interior de SC.
Ao saber disso, ele se lembrou de Nereu Ramos, que foi presidente da Câmara e do Brasil, e que nasceu em Lages.
Luiz Eduardo ainda observou: “Sua cidade é considerada a Universidade Política de Santa Catarina porque já deu 7 governadores”.
Revelou, na oportunidade, que dava prioridade a quem fosse do interior, pois veio de família que sempre viveu as comunicações, portanto que sempre soube muito bem o que é fazer notícia num país Continental como o nosso, com seriedade e responsabilidade.
Exemplo de humildade
Dom Helder Câmara, que fez palestras mundo afora, demonstrava uma humildade a toda prova. Certa vez, participávamos de uma coletiva de imprensa com ele, quando observou: “A gente nunca deve ter orgulho da humildade. Não devemos viver sempre lembrando: Eu sou humilde! A humildade é uma questão de postura, obrigação e exemplo cristão”, observou.
Frei Silvério foi um dos idealizadores da Escadaria do Morro Grande/Lages. É uma espécie de “Calvário de Cristo Santa Catarina”.
O bispo Dom Oneres foi quem mais rezou pelas obras da BR-282, a estrada que o ex-governador Vilson Kleinubing asfaltou um bom trecho, aquele entre a Ponte Canoas e o distrito de Índios, em Lages.
Frases de ambos
Dom Oneres, quando discursava numa manifestação pró-282, a certa altura, disse: “Perdi até a inspiração para rezar pelas obras da BR-282… Até já nem encontro mais argumentos… Parece que nem Ele (Deus) quer me ouvir…”
O ex-governador Vilson Kleinubing: “Até parece que enterraram a caveira de um burro debaixo dessa rodovia…”.
Informação exclusiva
Em Lages, numa coletiva à imprensa, perguntamos a Leonel Brizola quando ele decidiu voltar para o Brasil e ficar? Ele disse: “Existe muito folclore sobre quando eu saí do Brasil. Até sempre me incomodou isso tudo porque a maioria foi maldade. Mas, da minha volta há muito pouco rolando por aí. Então, pela primeira vez vou contar uma passagem que ficou secreta até agora. Ao atravessa a fronteira para o Brasil, pela última vez, eu imaginei e até disse a alguém: “Vim pra ficar aqui, custe o que custar. Ai iniciei no Rio de Janeiro, daí vocês sabem no que deu…”
Outros catarinenses que também nos deixaram e que já fazem falta: Frei Silvério, Adílson Ventura, Dom Oneres Marchiori, ex-vereadores: Madruguinha, Lili, Pedrinho e Tozzo; Dr Téio, ex-prefeito de São Joaquim, Eliane Rech (uma colega jornalista), Thyuka’s, gente mais humilde mas que marcou uma trajetória.
Post original; 19 de ago de 2017, às 19:33
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