Fotos: Eron Portal (Francisco Pacheco)
Luiz Eduardo Magalhães (exclusivo)
Iniciamos com uma entrevista exclusiva que Luiz Eduardo Magalhães nos concedeu, em Brasília.
Entre as entrevistas que realizamos, ao longo dos últimos 40 anos, uma delas foi com Luiz Eduardo Magalhães, ex-presidente da Câmara dos Deputados.
Foi na entrada de seu gabinete, em Brasília, quando ele era presidente da Câmara. Deu-nos a oportunidade de entrevistá-lo, ao saber que nós começamos a lidar com notícia em Lages, cidade do interior de SC.
Ao saber disso, ele se lembrou de Nereu Ramos, que foi presidente da Câmara e do Brasil, e que nasceu em Lages.
De início, Luiz Eduardo observou: “Sua cidade é considerada a Universidade Política de Santa Catarina, porque já deu 7 governadores”.
Prosseguindo, revelou que o ex-vice-presidente Marco Maciel, ainda como parlamentar, já dizia que “Lages é a Virgínia Brasileira”.
Ao indagarmos por que, ele explicou: “O Estado da Virgínia, nos Estados Unidos, foi o que mais deu presidentes da República. E Lages/SC foi a cidade que deu mais governadores na História do Estado”.
Revelou, ainda, que dava prioridade a quem fosse do interior, pois veio de família que sempre viveu as comunicações, portanto que sempre soube muito bem o que é fazer notícia num país continental como o nosso com seriedade e responsabilidade.
Não quis confirmar, porém, deixou claro que pensava numa longa carreira política.
Para ele, o homem público deve enxergar importância em todos: do mais humilde ao mais renomado cidadão. Referiu-se, então, à Constituição, que diz: “todos são iguais perante a Lei. Então, por extensão, isso vale também para o Estado, o Poder e o político”.
Trajetória da Saudade
Eles nos deixaram muito cedo e já fazem falta.
Em Lages, numa coletiva à imprensa, perguntamos a Leonel Brizola quando ele decidiu voltar para o Brasil e ficar?
Ele disse: “Existe muito folclore sobre quando eu saí do Brasil. Até que fugi disfarçado de mulher.
Sempre me incomodou muito isso tudo porque a maioria foi maldade.
Mas, da minha volta há muito pouco rolando por aí. Então, pela primeira vez, vou contar uma passagem que ficou secreta até agora.
Ao atravessar a fronteira para o Brasil, pela última vez eu imaginei e até disse a alguém: “Vim pra ficar aqui, custe o que custar.
Aí retomei à política, iniciando pelo Rio de Janeiro; daí vocês sabem no que deu…”
Alguns dessa constelação
Na política e na igreja, alguns dos nomes dessa constelação que o Eron Portal acompanhou a trajetória e que já estão fazendo falta:
Luiz Eduardo Magalhães, ex-presidente da Câmara, Vílson Keynubing, ex-governador de Santa Catarina, Leonel Brizola, ex-governador do Rio, Pedro Ivo Campos, Ex-governador de SC e Dom Helder Câmara, um dos fundadores e ex-presidente da CNBB.
Dom Helder Câmara, que fez palestras mundo afora, sobre direitos humanos, os mais pobres e não violência, que demonstrava uma humildade a toda prova.
Certa vez, participávamos de uma coletiva de imprensa com ele, quando observou: “A gente nunca deve ter orgulho da humildade. Não devemos viver sempre lembrando: “Eu sou humilde!
A humildade é uma questão de postura, obrigação e exemplo cristão”, observou.
O ex-governador de SC, Vilson Kleinubing, sobre as obras da BR-282, que duraram mais de 200 anos:
“Até parece que enterraram a caveira de um burro debaixo do leito dessa rodovia… Só na etapa de asfaltamento já se passaram cinco governadores e cinco presidentes…”.
Dom Oneres, quando discursava numa manifestação pró-282/SC, a certa altura, disse:
“Perdi até a inspiração para rezar pelas obras da BR-282… Até já nem encontro mais argumentos… Parece que nem Ele (Deus) quer me ouvir…”
ENTREVISTAS MEMORÁVEIS
Luiz Eduardo Magalhães (exclusivo)
Iniciamos com uma entrevista exclusiva que Luiz Eduardo Magalhães nos concedeu, em Brasília.
Entre as entrevistas que realizamos, ao longo dos últimos 40 anos, uma delas foi com Luiz Eduardo Magalhães, ex-presidente da Câmara dos Deputados.
Foi na entrada de seu gabinete, em Brasília, quando ele era presidente da Câmara. Deu-nos a oportunidade de entrevistá-lo, ao saber que nós começamos a lidar com notícia em Lages, cidade do interior de SC.
Ao saber disso, ele se lembrou de Nereu Ramos, que foi presidente da Câmara e do Brasil, e que nasceu em Lages.
De início, Luiz Eduardo observou: “Sua cidade é considerada a Universidade Política de Santa Catarina, porque já deu 7 governadores”.
Prosseguindo, revelou que o ex-vice-presidente Marco Maciel, ainda como parlamentar, já dizia que “Lages é a Virgínia Brasileira”.
Ao indagarmos por que, ele explicou: “O Estado da Virgínia, nos Estados Unidos, foi o que mais deu presidentes da República. E Lages/SC foi a cidade que deu mais governadores na História do Estado”.
Revelou, ainda, que dava prioridade a quem fosse do interior, pois veio de família que sempre viveu as comunicações, portanto que sempre soube muito bem o que é fazer notícia num país continental como o nosso com seriedade e responsabilidade.
Não quis confirmar, porém, deixou claro que pensava numa longa carreira política.
Para ele, o homem público deve enxergar importância em todos: do mais humilde ao mais renomado cidadão. Referiu-se, então, à Constituição, que diz: “todos são iguais perante a Lei. Então, por extensão, isso vale também para o Estado, o Poder e o político”.
Frases
Frei Silvério foi um dos idealizadores da Escadaria do Morro Grande/Lages. Ele disse: “É uma espécie de “Calvário de Cristo Santa Catarina”.
O bispo Dom Oneres foi quem mais rezou pelas obras da BR-282, a estrada que o ex-governador Vilson Kleinubing asfaltou um bom trecho, aquele entre a Ponte Canoas e o distrito de Índios, em Lages.
Frases de ambos
Dom Oneres, quando discursava numa manifestação pró-282, a certa altura, disse: “Perdi até a inspiração para rezar pelas obras da BR-282… Até já nem encontro mais argumentos… Parece que nem Ele (Deus) quer me ouvir…”
O ex-governador Vilson Kleinubing: “Até parece que enterraram a caveira de um burro debaixo dessa rodovia…”.
Informação exclusiva
Em Lages, numa coletiva à imprensa, perguntamos a Leonel Brizola quando ele decidiu voltar para o Brasil e ficar? Ele disse: “Existe muito folclore sobre quando eu saí do Brasil. Até sempre me incomodou isso tudo porque a maioria foi maldade. Mas, da minha volta há muito pouco rolando por aí. Então, pela primeira vez vou contar uma passagem que ficou secreta até agora. Ao atravessar a fronteira para o Brasil, pela última vez, eu imaginei e até disse a alguém: “Vim pra ficar aqui, custe o que custar. Aí iniciei no Rio de Janeiro, daí vocês sabem no que deu…”
Outros catarinenses que também nos deixaram e que já fazem falta:
Frei Silvério, Adílson Ventura, Dom Oneres Marchiori, ex-vereadores: Madruguinha, Lili, Pedrinho e Tozzo; Dr Téio, ex-prefeito de São Joaquim, Eliane Rech (uma colega jornalista), Thyuka’s, gente mais humilde mas que marcou uma trajetória.
Post original; 19 de ago de 2017, às 19:33
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