Já parou para pensar que nosso apego às coisas materiais e ao dinheiro é tanto que só damos o que nos está sobrando?

Poderemos ter a despensa cheia de pão que o faminto que chegar vai ter que se contentar com aquele seco do dia anterior!

E na hora de distribuir afeto, carinho, abraços e amor também é igual.

Só começamos a compartilhar quando temos sobrando estes sentimentos maiores que levam o alívio ao semelhante.

Não aprendemos ainda que o que terá mais valor ao outro é exatamente o que temos pouco.

Faz mais sentido perceber que não doamos tudo o que ainda temos no coração; menos ainda aquilo que nos é mais caro porque é escasso.

Que bom seria saciar alguém com nosso último prato ou aliviar seu sofrimento com nosso último gesto de amor, nosso último abraço possível!

PERCEBA que nosso estoque das coisas do CORAÇÃO sempre é reposto à maneira bumerangue.

Mas nós só damos o que não venha a nos fazer falta.

Está na hora de começarmos a dividir o que temos pouco, senão, nossos gestos podem não valer mais nem 1,99, daqui um pouco.

Está no Evangelho a passagem da mulher pobre que deu as únicas moedinhas que tinha ao mendigo.

Diante da cena, o maior homem da História da Humanidade disse aos apóstolos presentes: “OS NIQUEIS da viúva pobre valeram mais que as moedas grandes e de valor intrínseco dos amigos de César. Eram tudo de material que ela ainda tinha!”

Bom final de semana!