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Um deles: – Olha o padre ali, vamos perguntar a ele!

O outro: – Mas tá louco, perguntar logo pro padre?!

Claro, quer ver só?

– Seu padre, onde é a igreja dessa cidade?

O padre: – É ali, filho, bem no alto…

O cara: – Nossa, padre! Mas tão pertinho da zona?

O padre, não, filho, lá perto é só um bar, a zona é pra cá, na próxima rua, pega à esquerda, 3ª porta…

 

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O burro preto e as malas do monge…

São João Maria era um lendário monge que viveu entre o Paraná e Santa Catarina.

Certa vez, ao chegar a um povoado, perguntaram quando ia melhorar a situação?

Ele: – Quando passar por aqui um burro preto orneando!

Em pouco tempo surgiu a ferrovia e o trem que passava apitando…

Ao chegar a outra localidade, esperou por alguém para ajudá-lo a carregar as malas.

Um rapaz quis logo levar a mala grande. Mas ele entregou a pequenina…

O rapaz insistiu: – Não quer mesmo que eu leve a maior?

Ele: – Não, levando essa aí, já está bom…

Pior que no caminho o rapaz não aguentava mais o peso da malinha e o monge, tranquilo com a grande…

 

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A marcha do “pé com palha; pé sem palha”

A arte dos “homens” dos coronéis

Muitos líderes do Sul do Brasil recebiam do Imperador o título de Coronel e mantinham tropas que faziam a defesa das localidades.

O maior desafio, no entanto, era o comandante da tropa fazer o pessoal marchar no dia 7 de Setembro com o passo correto.

Um comandante de um ‘pelotão de elite’ do Coronel Aristiliano Ramos, em Lages/SC, tinha um bom método: amarrava uma tira de palha de milho no pé direito de cada integrante do pelotão e ordenava:

– “Óia, voceis vão marchando inté o Coroné Aristiliano, dizendo: “Pé com paia, pé sem paia!”…

Mas quando chegavam na frente do palanque do coronel era outro problema: como ordenar a maia volta para ficar de frente para o palanque?

Então ele inventou outra estratégia.

Gritava:

“Pelotão, arto!

Agora oiem o coroné Aristiliano!

Agora dezoiem o corrné Aristiliano!

 

 

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O filho ingrato

Tradicional político de SC, que já ocupou mandatos de vereador a deputado federal, encontrou o filho de um cabo eleitoral.

Perguntou ao rapaz:

– Teu pai, onde está?

O moço:

– Não saia? Meu pai morreu no mês passado!…

O Político:

– Morreu pra ti, filho ingrato… Pra mim ele continua vivo, aqui no meu lado esquerdo do peito!…

 

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Um parlamentar sondando se está cotado para ministro…

 

Um desses ‘figuras folclóricas’ do Sul se vangloriava dos bailes que fazia.

Certa noite aproveitava pra dançar um pouco. Tirou a prenda mais dançadeira da redondeza.

Lá pelo meio da marca, ao se vangloriar do tamanho do baile, disse no ouvido da moça:

– Mas que tal? O que é que achou do tamanho do prestígio do home? Viu só o tamanho do baile? Derramando moça e rapaz pela janela!…

(Resgate popular gravado por Ivan Taborda)

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