VEJA COMO TOMAR CHIMARRÃO E EVITAR O COVID-19. SAIBA NO QUE ELE FAZ BEM E TAMBÉM SE PODE FAZER MAL À SAÚDE.
COMO NO CHIMARRÃO É USADO ÁGUA QUENTE ELE TRAZ MAIS BENEFÍCIOS QUE PERIGO, NO CASO DO CORONAVÍRUS.
Esse hábito é típico do Sul do Brasil, mas sua origem foi no Paraná, fronteira com o Paraguai.
É de lá o registro mais remoto de gente tomando esse chá de erva mate com uma cuia e uma bomba. Eram índios e brancos tomando o hoje chamado tererê.
Ao longo da história o chimarrão ganhou popularidade e passou a ser uma bebida de caráter social, comunhão entre amigos e vizinhos e tradicionalistas.
Tomar chimarrão é considerado um eventos social pelo compartilhamento entre as pessoas, em uma roda em que a distância entre elas deve ser no comprimento do braço.
Nestes tempos de pandemia e cuidados com o vírus, deve ser evitado o compartilhamento da cuia e da boma. Cada um deve usar a sua e a distância deve ser mair que o comprimento do braço.
Pode até não trazer enormes benefícios à saúde, mas estudos científicos enumeram várias vitaminas contidas na erva mate. Então, é um hábito bom e saudável, desde que a água não seja muito quente.
Lembrando sempre: atualmente não deve se compartilhar os utensílio cuia e bomba usados para tomar chimarrão.
O bem que ele faz à pessoa também é psicológico, relaxante e para o espírito de convivência social e relacionamento.
No caso do coronavírus, ele até faz bem, já que a água quente é inimiga do vírus.
DIA DO CHIMARRÃO
DIA 28 DE AGOSTO, DIA DO CHIMARRÃO – Hábito dos habitantes do Cone Sul da América do Sul.
BEBIDA AMARGA MAS QUE TEM SABOR DE SOLIDARIEDADE. NÃO FAZ SENTIDO TOMAR CHIMARRÃO SOZINHO
Numa roda de chimarrão entre amigos a distância ideal entre eles é o comprimento do braço. Barbosa Lessa e Paixão Cortes nos ensinaram isso.
O chimarrão é uma bebida amarga, mas que pode ser adoçada. Na versão amarga, simbolicamente, ele pode ser adoçado com a solidariedade. Aqui no Brasil é mais consumida no Rio Grande do Sul. Mas também faz parte da cultura e é muito apreciada nos Estados de Santa Catarina e do Paraná. Os outros três países do Cone Sul (Uruguai, Argentina e Paraguai) também a apreciam.
A história de sua origem é quase uma lenda, pois carece de comprovação científica. Pelo menos não encontrei. Dizem os estudiosos que o primeiro registro de humanos tomando chimarrão foi na beira do Rio Iguaçu, região de Foz do Iguaçu, fronteira com o Paraguai. Índios tomavam chimarrão que foi batizado de Tererê, pois era com água fria, colhida no rio.
Autores que abordam o assunto o consideram um hábito cultural, muito importante, capaz de aproximar as pessoas. Logo, tem a função de estimular a amizades, aproximar pessoas, fazer amigos.
Na tradição gaúcha é um dos elementos mais presentes. Quase um ritual sagrado. É tão importante quanto o cavalo, a música, a dança, o acordeom, o CTG, o galpão, o fogo de chão e a fazenda.
A literatura mais recente é de José Atanásio Borges Pinto. Ele escreveu o Dicionário Poético Gaúcho Brasileiro. Nesse trabalho, dedicou duas páginas ao chimarrão.
Diz lá, em poesia: Chimarrão – diz-se do mate amargo. “Mateio vida e destino, nas horas de solidão, cravando os olhos, bem fundo, na cuia de chimarrão. Sarandeiam labaredas, neste meu fogo de chão e as lembranças caborteiras, misturam-se sorrateiras, no meu mate chimarrão”.
Em Espanhol – “Chimarrón que vas filtrando, em la magia de tu verde, el lucero que se pierde, y el alba que va llegando”.
Barbosa Lessa, em todas as suas obras, sempre reservou um espaço para falar do chimarrão. É um elemento que atravessa gerações, muito importante para cultivo da tradição gaúcha.
Região das Missões, entre RS, Uruguai e Argentina.
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