MATÉRIA CURIOSA EM SC:
CIRCULAVAM DENÚNCIAS, QUE FORAM COMPROVADAS PELA POLÍCIA, DA VENDA DE CARNE DE CAVALO POR CARNE DE BOI EM SC
Nota máxima para o trabalho da polícia!
A polícia de Santa Catarina tem a reputação de uma das melhores do país, tanto em quadros preparados como em inteligência nas investigações.
É por isso que as ações da Polícia Civil dão muita credibilidade e importância à comprovação desse crime contra a economia popular e a saúde do consumidor: o caso da venda de carne de equina e de búfalo, adicionadas à carne bovina moída.
Recentemente uma investigação chamou atenção e deve ser considerada muito relevante.
O momento por que passamos na economia, na saúde e os últimos acontecimentos no campo, exige que sejam considerados gravíssimos esses crimes, que devem ser tratados com prioridade.
LOJA DE CARNE
Em Tubarão, Sul de SC, recentemente foi fechada uma loja de carnes pelas ações policiais, com a prisão de duas pessoas, por comercialização de carne moída de cavalo e búfalo, adicionada à carne bovina moída.
No local foram encontradas diversas outras irregularidades como peças inteiras mal conservadas, além de carne moída, tudo já com mau cheiro.
Os cavalos eram abatidos, clandestinamente, segundo os investigadores. E os responsáveis pelo abatedouro confirmaram que vendiam a carne a um estabelecimento em Tubarão.
As investigações começaram há seis meses, em Imaruí, também no Sul de SC, onde os primeiros dois homens foram presos.
A perícia comprovou a mistura das carnes e os proprietários dos estabelecimentos vão responder por receptação qualificada e crimes contra as relações de consumo, podendo pegar uma pena de até 18 anos. Já foi ouvido o Ministério Público e decretada a prisão preventiva pela 2ª Vara Criminal de Tubarão.
Essa foi a operação “horse” que descobriu toda a fraude na comercialização de carne moía equina e de búfalo adicionadas à carne bovina. A operação foi comandada pela Delegacia de Delitos de Trânsito e a Divisão de Combate a Furtos e roubos.
POSTAGENS RELACIONADAS
COMERCIALIZAÇÃO DE CARNE DE UM ANIMAL POR OUTRO JÁ VEM DE 2 ANOS
Cavalo por boi; búfalo por vaca; e outros bichos por lebre (ovelha)
Com o crescimento do furto e o roubo de animais no campo, também aumentou a venda de um animal por outro. No RS furtaram até os cavalos de fazendas e abateram para venda mais barata em açougues das periferias. Vendem até cavalo por búfalo. Houve suspeita até de carne de certos animais por ovelha.
FURTOS E ROUBOS NO CAMPO
Desconfie de preço muito baixo, pode ser de cavalo por búfalo, por vaca, ou e de outros bichos por ovelha! É que os amigos do alheio furtam toda a bicharada em fazendas muito distantes e desertas. Já nos chegaram denúncias hilariantes!
DELEGACIA ESPECIAL
Em Lages, na Serra Catarinense, nem a vaca de estimação escapa. Foi o caso da vaquinha do seu Jaime, que virou churrasco promovido pelos gatunos. A vaca foi abatida na calada da noite e distribuídas suas peças nas comunidades mais próximas, entre parentes e amigo.
Saiu até uma frase bem humorada: “Comeram a vaquinha do seu Jaime, enquanto ele estava num enterro de um parente: fizeram churrasco da pobre”.
NO RS A REPRESSÃO JÁ É UM SUCESSO
Agora no Rio Grande do Sul e em SC, vítimas de furto e roubo como o seu Jaime, pelo menos poderão evitar que ocorra o mesmo com os demais animais que eles criam. No RS já funciona uma delegacia que cuida só de furtos e roubos no campo. E em SC está para ser criada uma delegacia especializada para cuidar do roubo de animais. Foi o primeiro projeto prometido por um novo deputado. É bom aguardar.
NO RIO GRANDE DO SUL JÁ EXISTE.
No Estado Gaúcho faz muito sucesso uma delegacia crida na região de Uruguaiana, Bagé e redondezes. A criação do órgão reduziu em 30% o furto e o abate clandestino de gado e outros animais.
Pasme! Lá roubavam gado, cavalo, ovelhas, enfim, tudo que era animal que os abigeatários encontravam. E o mais grave: a carne era vendida em bairros, sem inspeção, portanto, sem comprovação de origem e espécie.
Conta a boca pequena que até gatos e cães eram abatidos nas fazendas. Mas não se sabe se era só para calar os bichos ou para vender a carne em mercearias e pequenos supermercados. Isto seria a venda de qualquer bicho por lebre. Ou por ovelha, por exemplo.
A carne de cavalo era vendida por carne de búfalo ou de vaca. Mas era vendida muita carne de ovelha.
Portanto, desconfie de preço muito baixo nas ofertas de certos estabelecimentos periféricos. Procure produtos de comprovada procedência. Caso contrário você pode estar “comprando gato por lebre”.
POSTAGEM ANTERIOR CORRELATA
O CASO DA VACA DO SEU JAIME.
A partir de agora, galinha, vaca, porco e até o papagaio, estão sujeitos a ir para a panela. Passam a estar na mira dos amigos do alheio até os bichos de estimação das famílias. A situação anda cada vez mais difícil…
Antigamente eram mais visados os objetos de valor para o desaperto dos malandros. Sem contar que até lavouras de milho verde eram visadas. Ocorreu isso nos fundos de uma instituição de ensino, há uns 30 anos/Lages.
Nos dias de hoje, realmente a coisa está ficando mais feia ainda! Estão se agarrando a até em pé de vento para feira ou para a festa particular. Nem vaca de leite escapa mais!
Até pouco tempo a preferência era por coisas de valor acima de R$ 50 Reais. Estão sempre na mira dos amigos do alheio, infelizmente porque existe “cliente” para tudo. Dizem que há quem compre coisas de 50 por 10. Era a luta de muita gente para conseguir cheirar. Agora a busca é também por comida.
Mas agora está lançada uma nova moda: fazer churrasco até da vaca de leite alheia. Veja só a história do seu Jaime Capistrano dos Anjos. Ocorreu entre os bairros Guarujá, Dom Daniel, Tributos e o Cristal, em Lages/SC. Fizeram churrasco da vaquinha dele.
Foi após carneá-la, na calada da noite. O churrasco deve ter sido à vontade na vizinhança desses abigeatários.
Veja só a situação a que chegamos! Provavelmente, daqui um pouco, nem o papagaio escape da panela. Que triste foi o destino dessa vaquinha! A propriedade do seu Jaime faz divisa com uma área livre de uma universidade (entre os bairros Guarujá, Dom Daniel, Cristal e Tributos).
Ocorre que enquanto ele estava no enterro de um parente (no Cerrito, cidade vizinha), sua vaca leiteira de raça e de estimação foi retirada e abatida num capão florestal. Só restaram a ossada, a cabeça e o couro (este porque vale apenas R$ 40,00 e dá muito trabalho para prepará-lo e vendê-lo).
Seu Jaime já está no 10º BO por sumiço de gado. E é provável que ainda aumente este tipo de ocorrência. Depois da ação e colheita noturna até de roça de feijão por ladrões o que mais esperar! Cremos que esse crime da vaca seja o mais curioso. É que dizem que carne de vaca no período de leite não é lá tão saborosa.
Colheram lavoura de milho verde
Ainda a respeito daquela região do ocorrido com a vaca do seu Jaime, há uns 30 anos fizemos uma reportagem da colheita de uma plantação de de uns quatro hectares de milho verde. A população dos barros vizinhos faziam fila com sacas de milho nos ombros.
Era uma plantação experimental de uma universidade, logo após a criação do curso de ciências agrárias naquela instituição. Cremos que nem foi impedida a colheita porque os acadêmicos já haviam concluído os estudos sobre a plantação de milho.
Com essa história da vaca de leite que virou churrasco, uma boa opção musical para oferecer aos abigeatários e os pecuaristas seria a música “Vaquinha” do Trio Parada Dura .
VEJA O CLIP ABAIXO.
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