Se apenas a Filosofia, a arrogância em conhecimento e o poder da força resolvessem, a Grécia Antiga teria sobrevivido.

E se para isso houvesse aplicado a República de Platão, esse modelo não teria sido a primeira utopia social, política e econômica da História.

Hoje, cerca de 2.300 anos após, a Grécia continua sendo um berço de frases feitas; é o lugar do direito social sem ter de onde tirar os recursos para provê-lo; e uma das pré-falências da Europa.

É um belo exemplo de que na História da Humanidade as civilizações sempre foram cíclicas. Foi assim na Grécia Antiga, depois na China Antiga e no Império Romano.

Nos últimos séculos, vira e mexe, e determinadas regiões do Planeta enfrentam ameaças de profunda crise, depressão e decadência.

É que, cada vez mais, caminhamos para um mundo mais plural, onde o que melhor funciona é o resultado prático, o pragmatismo, a iniciativa e a decisão rápida.

Até mesmo no Oriente, as tradicionais teorias e o misticismos estão sendo substituídos por realidades e costumes mais contemporâneos.

Na Europa, tudo caminha para o fim de mais um ciclo, com a possibilidade de mais dificuldades na Comunidade Europeia devido à conjuntura mundial.

Resumo – “Se apenas a Filosofia e os discursos ilusórios resolvessem, a Grécia não seria, hoje, um mero exemplo de quase fracasso, quase que irrecuperável”.

Vivemos o tempo do resultado prático e da eficácia e da eficiência caminhando juntas.

Porém, políticos, intelectuais do ócio e os sonhadores, ainda insistem em construir falsas prosperidades.