CHINA COMEÇA NÃO VER MUITO FUTURO FICAR SÓ COM A RÚSSIA – Deve desestimular expansionismo de Putin e o caminho é para um protagonismo entre três potências: EUA, Rússia e ela

CHINA COMEÇA NÃO VER MUITO FUTURO FICAR SÓ COM A RÚSSIA – Deve desestimular expansionismo de Putin e o caminho é para um protagonismo entre três potências: EUA, Rússia e ela

 Foto: Ag Brasil – abc.com.

 

INDÍCIO É DE QUE A CHINA DEVE BUSCAR A CONCILIAÇÃO NA GUERRA.

Até pode procurar desestimular o espírito expansionismo de Putin no Leste Europeu.

 

A situação da Ucrânia ainda é gravíssima; e vai precisar de muita ajuda para a reconstrução.

O país vem sendo praticamente massacrada pela Rússia.

Só que esse conflito deve passar a não mais interessar aos poucos aliados da Rússia, temendo sanções, efeitos econômicos negativos e fechamento de mercados; e um desses ‘aliados’ é a China, que depende em muito dos mercados europeu e norte-americano.

E vendo o outro lado, essa guerra deve determinar uma nova ordem mundial.

 

ANÁLISE

Uma das ‘contribuições’ da invasão da Ucrânia pela Rússia pode vir a ser a descoberta de um novo instrumento para estabelecer o equilíbrio entre as potências nucleares; a contribuição é a sanção via tecnologia circulando pelas veias da globalização.

 

RECADO

O sucesso das sanções e punições contra o Putin nesse episódio da invasão da Ucrânia provavelmente serviu de alerta à China, potência que vem se afirmando como 3º protagonista na geopolítica e que Europa e Estados Unidos lhe são vitais.

SINAIS

Essa potência, agora, deve passar a exercer o papel de mediador, na guerra e na ambição expansionista de Putin.

 

UMA BOA RAZÃO

A sustentação do Partido Comunista Chinês é o crescimento econômico do país.

Na esteira da prosperidade de sua economia, bilhões de chineses vivem uma boa condição de vida; e com isso o governo é cada vez mais forte.

Então, é bem provável que a eficácia das sanções econômicas e punições severas à Rússia, via tecnologia, tenham deixado a China em alerta.

Quer dizer, as medidas adotadas pelo Ocidente contra Putin, além de resposta adequada e fulminante, ainda representam um novo arsenal para negociações futuras; inclua-se aí a própria China, com quem os EUA sempre tem travado ferrenhas disputas comerciais e na geopolítica.

A china já sabe que o mundo em paz, na geopolítica e nas relações comercial, é a vida de sua economia; precisa dos mercados da Europa e dos Estados Unidos abertos, livres.

Logo, a demonstração de supremacia da liderança norte-americana, em inteligência de estado e em sanções, foram um achado para o equilíbrio entre as potências bélicas do mundo .

 

CHINA

‘FICAR FORA DA MIRA’

Em situação tão boa na economia e na projeção global, a China deve ter refletido sobre o assunto e até já demonstra mudança na postura nesse episódio de agora no Leste Europeu.

A eficácia das medidas contra a Rússia também devem ter levado o governo chinês a rever posições e seu papel diante dessa invasão.

Deve adotar agora uma aposição de mediador.

Por Eron J. Silva

 

 

 

MAIS CEDO

 

NOSSA ANÁLISE ANTERIOR (dia 3/3)

 

Os efeitos das sanções econômicas e punições à Rússia, recheadas de boicotes e barreiras, podem estar preocupando a China e até levá-la a mediar o conflito, em busca de uma trégua.

Procurar demover Putin da sua ideia expansionista na Europa, também deve se tornar imperioso, daqui em diante, ou após essa guerra com a Ucrânia.

Há que se analisar que o forte da China é a boa condição de vida que oferece a uma enorme faixa da população, por causa do seu crescimento econômico e posição global.

Então, enfrentar um boicote igual ao usado contra a Rússia, mesmo em disputa comercial, não seria bom a sua economia; seria um torpedo no poderio do Partido Comunista Chinês.

Logo, entrar em campo de mediador e sair como quem arranjou uma saída para a crise seria o máximo.

Em fim, o boicote e sanções econômicas patrocinadas pelo Ocidente a Putin foram geniais, pelo menos funcionam e têm sido eficazes e até surpreendem contra a Rússia.

 

Por Eron J. Silva

 

 

 



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