E CONHEÇA A HISTÓRIA DA GURIA QUE DEU UM TALHO NA BOTA DO PEÃO AO DANÇAR UM VANEIRÃO.
A NEURA DA MULHER POR DIETA COMEÇOU JÁ NO PARAÍSO
Travestido de uma serpente o demônio teria convencido a Eva a comer a fruta proibida.
Ofereceu a maçã como a fruta mais gostosa do lugar.
Eva: nem pensar! Sou temente a Deus. O Senhor disse que eu poderia comer tudo que é fruta por aqui, menos essa aí…
A serpente insiste: nada a ver, é uma fruta como as outras, porém, a mais gostosa, experimente pra ver!
Eva: jamais, até porque nem tenho fome agora!
A serpente: pensa bem: comendo esta fruta você vai ficar magrinha, magrinha… muito mais bonita ainda!
A Eva: o que? Verdade? Então me dá logo uma duzia! E me diga também onde é o pomar…
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TALHO NA BOTA
A Serra Catarinenses é tão gaúcha quanto o Rio Grande do Sul. Até mais, em alguns pontos.
Nas danças gaúchas, peões e prendas dão show.
Uma história famosa no Sul é a de uma prenda muito dançadeira de vaneirão e chotes.
Um peão muito dançador, calçava uma bota tão lustrada que parecia um espelho.
Tirou a prenda campeã de dança gaúcha do momento pra darem um espetáculo particular na pista.
Na performance, girava pra lé e pra cá e dava a marcadinha com a bota, meio por baixo do vestido da guria, e dizia: “Mas bá, chê! Calcinha amarelinha!…
A moça correu aos bastidores e trocou a peça.
Deram outra volta na sala e nova paradinha com a bota e dizendo: “Opa! Agora azulzinha!…”
A moça trocou novamente a roupa.
Deram mais um giro e novamente a paradinha da bota e a observação: “Barbaridade! Agora vermelhinha e de bolinhas pretinhas!…”
A prenda perdeu a paciência e voltou dos bastidores sem nada por baixo.
Ao darem novo giro no salão e a tradicional paradinha na bota, o peão gritou: “Para a gaita, gaiteiro! Quero descobrir qual foi o que deu um talho na minha bota!…
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A LUA SE ESCONDEU DA NAMORADA
No tempo de namoro, o sujeito e a guria curtiam o romântico banco da praça, nos maiores “loves”…
Numa daquelas a lua sumiu atrás de uma nuvem.
Ela: ói lá amor! A lua se sumiu de repente! Por que será?
Ele: minha linda, acho que deve ter sido por decepção, ante sua formosura!…
PASSEIO DE FIM DE SEMANA:
Passeando pelo campo, o casal de namorados chegou bem no meio de uma ponte de madeira, daquelas cheias de frestas:
Ela: meu amor, quero ir ao banheiro! E agora?
Ele: não tem problema, faço um biombo com meu pala e meu peito e tu faz xi xi ai mesmo que ninguém te vê…
Olhando para o rio, lá embaixo, pelas frestas da ponte:
Ela: ói meu amor! Tem gente lá embaixo. To vendo uma pequena embarcação!
Ele: nada disso! Foi eu que mandei vir um barquinho pra te salvar, caso caísse lá!
CINCO ANOS DEPOIS, JÁ CASADOS.
“Na mesma praça, no mesmo banco”, novamente a lua se escondeu.
Ela: ói lá marido, a lua se escondeu de novo, por que será?!!!
Ele: não tá vendo que vai chovê, sua tonta!…
NO FIM DE SEMANA
Outra vez andando pelo campo, atendendo as vacas, chegaram bem no meio da ponte de madeira:
Ela: bem, quero ir ao banheiro, e agora!
Ele: agacha aí mesmo e faz xixi…
Ela: ói lá, marido, tem gente lá em baixo, to vendo uma canoa!…
Ele: não ta vendo que é reflexo, sua bruaca!…
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O CRIADOR DO TURISMO RURAL
Um Boi de Botas – como é chamado o típico serrano de SC – foi o criador do Turismo Rural. Ele inventou um prato para substituir língua ao molho: ovo frito.
“MANDO FRIGI UNS OVO PRA TI, AGORA MESMO!”
O dono da fazenda de turismo rural mais tradicional de Lages/SC tinha saída pra tudo, se fosse pra agradar o turista.
Certa vez o chamaram, urgente, para atender a um turista que estava muito chato na escolha do prato. Nada servia! Mas era só pra “tirar” o Xiru velho, dono do estabelecimento…
O dono chegou, cheio de grau, fumando um palheiro, mais parecendo um restolho de milho, passou de um canto para outro da boca e sugeriu ao cliente:
– “Que tal eu mandar te preparar o prato da casa: uma língua de boi ao molho?!”
O turista: – “Meu senhor, não como nada que saia da boca do animal!…”
O dono do restaurante – “Mas não tem problema, tchê! Mando frigi uns ovo pra ti, agora mesmo!!!…”
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A TURISTA DE SÃO PAULO QUE QUIS APRENDER A TIRAR LEITE
A outra história famosa desse dono da fazenda de Turismo Rural é uma de quando foi ensinar as turistas a tirar leite.
Nas fazendas do Turismo Rural o café tropeiro mais famoso é um que se chama “Camargo”. Trata-se de pegar uma caneca, mais ou menos pela metade de café quente, e ordenhar a vaca direto na vasilha.
Certa manhã, pra agradar umas turistas do interior de São Paulo, o Boi de Botas, dono da Fazenda, foi-se com a mulherada lá pro galpão, ensinar a tirar leite e tomar Camargo!…
Uma turista, descendente de japonês, foi a primeira influída a tirar leite.
O Xiru explicou:
– “Tu pega a caneca, pelo meio de café, garra na teta da vaca e solta o leite na direção dela…”
A turista agarrou a teta e ficou esperando…
O dono da Fazenda:
– Não, tu tem de apertar a teta e puxar, que o leite sai!…”
A turista japonesa:
– “Nossa! Pensei que precisava esperar a teta endurecer!!!…
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HISTÓRIAS TÍPICA DA SERRA CATARINENSE – As proezas do Bois de Botas da Guarda dos coronéis.
Serrano valente parece lenda como Gaúcho valente e Macho.
Veja um exemplo que põe dúvidas quanto à valentia do lageano, pelo menos daqueles de antigamente.
LAGEANOS GUARNECEM ENTRADA DA CIDADE ATÉ CHEGAR A GUARDA DOS CORONÉIS PARA DEFENDER LAGES/SC DE JAGUNÇOS DO CONTESTADO.
Logo que terminou a violenta Guerra do Contestado, no Meio Oeste de SC, correu a notícia de que alguns perigosos jagunços teriam fugido em direção da Serra Catarinense, saqueando cidades, abusando de moças e senhoras e assaltando o Comércio.
Alguns líderes fizeram uma reunião de emergência e decidiram recorrer aos coronéis da época, Aristiliano Ramos e Otacílio Vieira da Costa.
As fazendas desses dois eram em Painel e em Capão Alto, hoje dois municípios.
Os coronéis mantinham tropas – a Guarda Nacional – muito valentes para a segurança na Região.
Um emissário fora até cada um dos coronéis, a uns 20 km do Centro da Cidade, levar a notícia e o pedido de socorro.
Trouxeram a seguinte ordem:
“Reúnam os homens da cidade para a defesa. Alguns devem acampar na entrada para combater os jagunços, até que cheguem nossas tropas de Bois de Botas!”
Selecionaram cerca de 20 dos mais valentes lageanos, que foram guarnecer a entrada da cidade e, se precisasse, iniciar o combate aos invasores.
Deu 10 h, 11 h e nada dos jagunço.
Resolveram fazer um arroz de carreteiro para almoço.
Um sentinela ficava num local mais alto vigiando a estrada.
O pessoal já havia almoçado, todos já estavam cochilando ao canto das cigarras, encostados em troncos, até sem botas em um dos pés.
O sentinela, como não vinha ninguém, resolveu ir até o fogo de chão. Mexeu as brasas e pôs o bule pra aquecer o resto de café. Descuidou-se um pouco e o café ferveu de repente. Antes de derramar, ele gritou: “Aivieram!”
Nossa Senhora!
Foi um extravio de “valentes”! Uns só com um pé de bota calçado, bombacha arregaçada até o joelho, correndo, arranhando as pernas em rapa-canela, chapéus ficando pendurados pelo barbicacho em pontas de galhos e dê-lhe correr!.
Assutado, pensando que alguém avistara jagunço, o sentinela também correu.
Alguns olharam pra trás e perguntaram: – “-Você que viu os home? Eram muitos?”
O SENTINELA:
-Não! Eu não vi ninguém! Foi o café que ferveu e daí eu disse “aivieram!”…
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O DESFILE DO “PÉ COM PAIA E O PÉ SEM PAIA” PARA OS CORONÉIS
No passado de Lages/SC existiram dois coronéis famosos: o Coronel Aristiliano Ramos e o Coronel Vidal Ramos.
Ambos possuíam tropas que faziam a segurança de Lages de Região. As sedes de suas fazendas eram a 20 km do centro da cidade, exatamente: em Painel e Capão Alto, hoje municpios.
O comendante das tropas, geralmente era um Boi de Botas astucioso. Mas passava trabalho para fazer os “soldados” da guarda marchar no dia 7 de Setembro.
Numa das paradas o comandante da guarda do Coronel Aristiliano arranjou um jeito muito simples, mas didático para o pessoal acertar o passo no desfile.
Amarrou uma taira de palha de milho no pé direito de cada um. Aí o comandante ia gritando: – “pé com paia; pé sem paia”, tudo conforme o compasso do bombo da banda.
E na hora da paradinha em frente ao palanque, em frente à sacada do Coronel Aristiliano, mais uma criação do comendante:
Estufava o peito e gritava: – “pelotão, alto!
-Agora “oiem” pro Coroné Aristiliano.
-Agora, “desoiem” o coroné Aristiliano!
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DOIS PINGUÇOS: O BARBEIRO E O PADRE.
O QUE NÃO FAZ UMA CACHAÇA!
Em Urubici/SC, o Padre e o Barbeiro gostavam uma barbaridade de caipirinha.
Um sábado, o padre chegou à barbearia para fazer a barba. O barbeiro manejava sua navalha com as mãos trêmulas devido à cachaça da noite anterior.
Ao sair da cadeira, com a cara brasina de talhos de navalha, o padre olhou no espelho e observou:
“Mas veja só o que não faz uma cachaça!”
O barbeiro:
“Enfraquece a pele, não é padre!”
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