Todo o fluxo de tristas de veraneio que vem do Cône Sul entra no Brasil pela BR-290, a denominada Rodovia das Missões. Na área central do Rio Grande do Sul esses turistas passam às rodovias de Sana Catarina, uma delas a BR-282. Esse é um fluxo de veículos que interessa em muito nossa região.
Atualmente estão em andamento as obras de duas alternativas para atender a essa demanda. Uma é a Estrada Estadual da Serra do Faxinal da Serra Gaúcha até Praia grande, em Araranguá, uma região rica em turismo no Sul de SC.
As obras estão praticamente paradas e seu orçamento envolve recursos da ordem de R$ 70 milhões. A outra rodovia é a BR-285, que desemboca mais para o Sul do Estado, em Araranguá. Qualquer uma dessas alternativas, assim que ficar pronta, irá impactar no fluxo das rodovias de nossa região.
A visão das lideranças aqui da região é que quanto mais rodovias boas houver, melhor para os dois estados. O que defendem, porém, é a gente fazer uma competitividade em qualidade para que o usuário possa optar pela estrada que melhor lhe convier.
A duplicação da BR-470 anda a passos de tartaruga e deve acontecer apenas até Indaial. A estrada de Otacílio Costa, mesmo sendo um estrada nova é de péssima qualidade. Para completar o quadro pessimista, a BR-282 está cada vez mais cheia de gargalos e tende a se inviabilizar, retornando o isolamento rodoviário do passado para Lages.
Com a BR-282 assim como está, mesmo que seja mais perto, dificilmente o turista iria deixar de seguir para o Litoral Catarinense pelas rodovias do Sul. Como se vê nas fotos, a qualidade da BR-290, por exemplo é muito acima das nossas.
Mesmo que a BR-470 seja duplicada no seu todo ainda mais com pedágio, não irá competir nas mesmas condições com as duas rodovias do Sul. Então, não devemos nos preocupar com as lutas das outras regiões e sim em fazer o nosso dever de casa.
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