PÁGINA DA ERVA MATE JACUTINGA – Sempre com a tradição e a História

PÁGINA DA ERVA MATE JACUTINGA – Sempre com a tradição e a História

Uma das líderes de mercado em Lages e região é a Erva Mate Jacutinga. O representante por aqui, o tradicionalista e brizolista histórico Jairo Córdova está sempre com suas mateadas ao lado dos tradicionalistas, pecuaristas, gaúchos e das empresas identificadas com estes setores em Lages.

Recentemente ele esteve integrado às comemorações da Semana Farroupilha, juntamente com os CTGS e o MTG.

Outro evento dessa semana foi a comemoração dos 49 anos do Supermercado Alvorada. Ele coordenou lá uma Mateada (Roda de Chimarrão).

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No MTG ele participou da cerimônia de abertura das comemorações do Dia 20 de Setembro, dia da celebração dos Ideais Farroupilhas e que também é o dia do Gaúcho.

Estamos vivendo a Semana Farroupilha, comemorativa à Revolução que chegou a torna o Sul Independente com a República de Piratini. O movimento separatista chegou a proclamar também a República Juliana, tendo Lages como capital. Essa programação tem os tradicionalistas como principais atores. A Chama Crioula sempre é recebida na divida com o RS. Neste final de semana foi aberta a programação deste ano com a coordenação do MTG. Iniciou com mateada e café da manhã na sede do Acesso Norte, de onde uma cavalgada seguiu para a Praça João Costa onde foi lida a Carta de Bento Gonçalves aos Lageanos.

Dia 24 de abril é o dia do chimarrão, Hábito dos habitantes do Cone Sul da América.

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É uma bebida amarga ou que pode ser adoçada. Aqui no Brasil é mais consumida no Rio Grande do Sul. Mas também faz parte da cultura e é muito apreciada nos Estados de Santa Catarina e do Paraná. Os outros três países do Cone Sul (Uruguai, Argentina e Paraguai) também a apreciam.

A história de sua origem é quase uma lenda, pois carece de comprovação científica. Pelo menos não encontrei. Dizem os estudiosos que o primeiro registro de humanos tomando chimarrão foi na beira do Rio Iguaçu, região de Foz do Iguaçu, divisa com o Paraguai. Índios tomavam chimarrão que foi batizado de Tererê, pois era com água fria, colhida no rio.

Autores que abordam o assunto o consideram um hábito cultural, muito importante, capaz de aproximar as pessoas. Logo, tem a função de estimular a amizades, aproximar pessoas, fazer amigos.

Na tradição gaúcha é um dos elementos mais presentes. Quase um ritual sagrado. É tão importante quanto o cavalo, a música, a dança, o acordeom, o CTG, o galpão, o fogo de chão e a fazenda.

A literatura mais recente é de José Atanásio Borges Pinto. Ele escreveu o Dicionário Poético Gaúcho Brasileiro. Nesse trabalho, dedicou duas páginas ao chimarrão.

Diz lá, em poesia: Chimarrão – diz-se do mate amargo. “Mateio vida e destino, nas horas de solidão, cravando os olhos, bem fundo, na cuia de chimarrão. Sarandeiam labaredas, neste meu fogo de chão e as lembranças caborteiras, misturam-se sorrateiras, no meu mate chimarrão”.

Em Espanhol – “Chimarrón que vas filtrando, em la magia de tu verde, el lucero que se pierde, y el alba que va llegando”.

Barbosa Lessa, em todas as suas obras, sempre reservou um espaço para falar do chimarrão. É um elemento que atravessa gerações, muito importante para cultivo da tradição gaúcha.

 



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