Uma entrada de um Tiradentes e a metade de um Barão na véspera da eleição
Na década de 80, um dia antes da eleição, um candidato da Serra Catarinense dava de entrada um Tiradentes e a metade de um Barão ao eleitor.
É que os cabos eleitorais entregavam uma moedinha de cinco centavos (Um Tiradentes) e a metade de uma cédula de 1 mil cruzeiros (Um Barão) e combinavam com o eleitor: – “assim que terminar a apuração e nosso candidato estiver eleito, pode me procurar e pegar a outra parte do Barão”.
Algumas curiosidades
Nos anos de 78 a 89 circulou a nota de 1 mil cruzeiros, que logo foi apelidada de “um barão” e a moedinha de cinco centavos, com a figura de Tiradentes, que ganhou logo o apelido de “Tiradentes.
Veja só o baixo prestígio que atribuímos ao Barão do Rio Branco – o mestre da diplomacia em nossa história: foi homenageada numa cédula que, devido à inflação, durou apenas 11 anos e desapareceu.
Veja também o baixo prestígio que atribuímos ao nosso herói dos ideais de independência, o Tiradentes: teve sua homenagem através da moedinha de cinco centavos.
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