O eleitor quase cego no consultório e depois no cinema –
Nas eleições dos tempos do voto impresso, a campanha custava mais caro.
A consulta médica era o que mais pediam.
Em Lages, SC, um eleitor era mestre em conseguir exames.
Seu candidato ajeitou uma consulta com o médico especialista, para pleitear aposentadoria por insuficiência visual.
No consultório, com o médico, foram para o teste dos números e letras:
O Dr apontou para o número 8 e perguntou:
– “Que número é este?”
Ele:
– “Não vejo número nenhum; vejo apenas um zero à cavalo no outro”.
O médico:
-“Agora vamos para as letras”.
E apontou para um “S”, perguntando:
– “Que letra é esta?”
O paciente:
– “Não vejo letra nenhuma, apenas parece uma minhoca, apavorada no chão quente”.
O médico:
– “Está bem ruim de vista mesmo!
Agora volte em 90 dias para ver se confirma a deficiência…”
Só que à noite o ‘quase cego’ foi ao cinema, assistir ao filme “Tema de Lara”, sucesso do momento.
Deu tanto azar que o médico e a esposa também foram e ocuparam as cadeiras ao lado.
Ao reconhecer o cara que parecia quase cego, o Dr perguntou:
– “Mas o senhor não esteve no meu consultório, hoje à tarde, se queixando que já não enxerga mais nada?”
O paciente:
– “O que?
– Mas eu não estou no ônibus, indo pra casa?…”
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O eleitor viciado em “morder” candidatos…
Não largava do pé sem levar alguma coisa…
Nas campanhas do Sul, dos tempos do voto impresso, os candidatos já se preparavam para as “mordidas” de certos eleitores.
Em certa campanha, o então deputado Ivan Ranzolin disputava a reeleição e se viu em apuros com o eleitor da região mais viciado em pedir.
Ao abordar o candidato, o sujeito mordedor já começou pedindo alto:
– Deputado do céu!
Ainda bem que te encontrei!
Tenho 2 mil votos garantidos.
O candidato:
– Mas o que vai me custar tudo isso?
O eleitor:
– Só me arrume uns 2 mil para eu fazer 10 reuniões e tudo está na mão…
O candidato:
– Mas não dá!
Primeiro porque não tenho esse dinheiro, e segundo porque a lei não permite.
O eleitor:
– Então só a metade…
O candidato:
– Também não dá…
O sujeito insiste:
– Então só 500…
O candidato:
– Também não…
Mas o sujeito dá mais uma cartada:
– Então me arruma só 10 para o táxi.
O candidato:
– Como eu já disse antes, não dá mais pra gente dar dinheiro na campanha…
O eleitor mordedor:
– Então me dá um cigarro, desse aí do bolso da camisa…
O candidato:
– Não é cigarro, é meu colírio!…
O eleitor:
– Então me pinga umas gotinhas aqui no meu olho esquerdo, que anda muito irritado…
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O cavalo ou o burro têm de ser sacrificados se quebram uma perna…
Sujeito de Lages/SC, seguia com sua carrocinha, puxada por um burrinho, lerdo por demais.
Não muito ‘vaqueano’ para andar no asfalto novo, foi só um descuido e um caminhão bateu em sua viatura, que voou pelos ares!…
Como o atropelador não deu assistência, chamaram a PRF.
Um policial, ao ver o burrinho com as 4 pernas quebradas, descarregou a pistola na testa do pobre.
Olhou para o carroceiro, caído e se torcendo em dor, explicou:
– Esse animal, quando quebra as pernas, tem de ser sacrificado, imediatamente, com um tiro na testa; é para evitar sofrimento…
– E o senhor?
– Como está aí no chão?
– Quebrou alguma perna?
ELE:
– Não! Eu tô ótimo!…
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A inovação ao dar notas de falecimento…
Uma emissora de rádio do Sul sempre encerrava a “Hora da Eve-Maria” com notas de falecimento.
Um dia sobrou para o locutor acostumado a fazer o programa dominical “Parabéns Pra Você”, que só falava de aniversários.
Meio contrariado por ter que rezar e ainda por cima dar notas de falecimento, logo na primeira já foi um fiasco…
Veja:
– Comunicamos o falecimento de fulano de tal.
Seus familiares, ainda muito consternados com essa perda, encomendaram esta nota…
E encerrou assim:
– PARABÉNS pra você e que esta data se repita por muitos e muitos anos!…
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PEDINDO A MOÇA EM NAMORO
Ao pedir a ‘guria’ em namoro, o pai dela faz perguntas ao pretendente:
– Tem algum vício, como fumar e beber, por exemplo?
ELE:
– Não tenho esses vícios, só fumo e bebo – informalmente – enquanto jogo…
O PAI DA MOÇA:
– Mas joga muito?
ELE:
– Só à noite, de segunda a sexta: sábado e domingo, durmo, descanso e namoro…
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POR QUÊ?
“LADRÃO DE CINCERRO”
O designativo chegou a ser considerado pejorativo e ofensivo ao lageano.
Mas, ao longo da história, virou motivo de orgulho.
Surgiu nos tempos das tropeadas de mulas de São Paulo para o Rio Grande do Sul e vice-versa.
O povoado que deu origem a Lages surgiu devido a ser um ponto estratégico para pouso e descanso dos tropeiros.
Com objetivo de segurar as tropas mais um dia e, daí, faturar mais, os comerciantes de armazéns e botecos ‘ajeitavam’ a gurizada para roubar o cincerro da ‘égua madrinha’ e extraviar as maulas.
Aí os tropeiros teriam passado a chamar o habitante local de ‘ladrão de cincerro”.
Hoje a expressão é motivo de orgulho, pois, afinal, está entre os fatos que deram origem à grande e bela cidade atual.
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