MAS HÁ QUEM PASSE A VIDA BRIGANDO POR PICUINHAS…
São os que não aprendem a ceder e preferem terminar a vida sem o maior dos patrimônios: a qualidade de ser maleável, amigo e deixar uma cismaria em exemplos.
Quanto ao patrimônio físico, ele é mais legítimo e digno quando acumulado de forma altruísta, gentil, com o suor do coração e embasado no bem.
A cerca e os 2 palmos de terra
Um bom exemplo à vida é a clássica história dos vizinhos que passaram anos disputando na justiça 2 palmos a mais ou a menos na divisa das propriedades; nenhum queria ceder um milímetro sequer.
Um belo dia, o advogado ficou com a propriedade de um deles, tal já era o montante que lhe devia o proprietário, só em custas advocatícias.
No primeiro dia após tomar posse já foi visitar o vizinho:
– Sou seu vizinho agora, comprei esta fazenda.
De cara fechada, o vizinho perguntou:
– Está sabendo que há um litígio por 2 palmos de invasão da sua cerca em minha propriedade?
– Estou sim, até porque sou advogado.
– Mas não é por ser advogado que agora vai querer me intimidar…
– Não é isso não, acertamos já… Não há problema, vizinho, você muda a cerca 2 palmos e mais cinco para meu lado e tudo bem.
– Como? Estou lutando na Lei há anos por dois palmos e nada; agora você vai me dar os 2 e mais 5, o que dá 7? Quase um metro?
– Sim, prefiro a Paz entre nós a discutir 2 palmos a mais ou a menos… Até porque, é certo que lá adiante eu terei sete palmos de terra sobre mim!
O vizinho baixou a cabeça, pensou e disse:
– Sabe de uma coisa, vamos esquecer tudo e deixa a cera aí mesmo. Faremos uma ponte de coração para coração e seremos novos amigos!
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