PRODUÇÃO DE GRÃOS É RECORDE PELO 5º ANO SEGUIDO – Bom para a recuperação da economia; agronegócio como um todo vem impactando, positivamente

PRODUÇÃO DE GRÃOS É RECORDE PELO 5º ANO SEGUIDO – Bom para a recuperação da economia; agronegócio como um todo vem impactando, positivamente

Dados publicados pelo IBGE nesta quinta (7)

 

Fontes: Broacast (agro), CNN e Agência Brasil.

Segundo dados divulgados nesta quinta (7), a safra agrícola brasileira deve registrar novo recorde, chegando a 261,4 milhões de toneladas em 2022.

A soma representa 8,2 milhões de toneladas acima do volume alcançado em 2021, representando um aumento de 3,2%.

Esse quadro é com base no Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de junho, divulgado pelo IBGE.

 

 

Ano passado publicamos assim:

 

JÁ QUASE NO FINAL, COLHEITA DE GRÃO DA SAFRA ATUAL (2020/2021) TUDO APONTA PARA UM AUMENTO EM TORNO DE UNS 14 MILHÕES DE TONELADAS

 

Ontem, 14 de junho, a CONAB anunciou a previsão da safra 2020/21: deverão ser 271 milhões de toneladas, contra 257,02 milhões da safra passada.

 

Segundo a Conab, a produção de grãos na safra 2020/21 deve ser recorde. Serão 271,70 milhões de toneladas. Então, a produção nacional de grãos na safra 2020/21 (que deve atingir 271,70 milhões de toneladas), corresponde a um aumento de 5,7%, ou 14,7 milhões de toneladas, em comparação com a safra anterior, 2019/20 (257,02 milhões de t).

 

SAFARA PASSADA JÁ HAVIA SIDO RECORDE, COM 4,5 % A MAIS QUE A ANTERIOR

Meio ambiente protegido – produção agrícola sadia  – e “animais verdes” é a equação mágica para continuarmos produzindo e crescendo…

 

NA SAFRA 2019/2020, AS EXPORTAÇÕES DE GRÃOS GARANTIRAM ENORME VOLUME PARA NOSSA BALANÇA COMERCIAL

 

Por Eron J Silva

 

No grão em grão se chega ao milhão

 

       Bastará o Brasil se alinhar com o planeta na questão ambiental e na produção sustentável na agricultura e na pecuária que os números do agronegócio continuarão crescendo em progressão animadora. Meio ambiente protegido – produção agrícola sadia  – e “animais verdes” é a equação mágica da tendência destes tempos modernos

    

Dados recentes da CONAB – Companhia Nacional de Abastecimento – sobre a produção agrícola, revelam que a última safra, verdejante nas lavouras do Brasil (em 2019/2020), bateu novo recorde em toneladas. E foi pelo 3º ano seguido.

A produção de grãos, liderada pela soja, 2019/2020, somou cerca de 257,02 milhões de toneladas, 4,5%, ou 11 milhões a mais que a anterior.

O Eron Portal foi pesquisar e constatou que, para se ter uma ideia, só as exportações de soja, a maioria para a China, somaram, no ano passado, quase U$ 30 bilhões (de dólares).

 

AGRONEGÓCIO É A “ÂNCORA VERDE” DO REAL

A Região Sul, o Centro Oeste, o Norte e parte do Nordeste, produzem a maioria do grão para alimentação humana e as crianções, grande parte delas, para a produção da proteína animal, no Brasil.

O Brasil Central virou uma espécie de *Eldorado, tal a sua riqueza e sua capacidade de alavancar a produção de grãos para ração, consumo e exportações. Há quase 60 anos atrai gente em busca de terras para viver e produzir.

A ração, que, principalmente vem dos grãos da soja e do milho, é fundamental para a produção de frango, suíno e gado. Parte da produção animal é exportada em forma de proteína animal.

Então, a maioria da nossa proteína animal e dos nossos grãos é exportada.

E o Centro Oeste virou o maior produtor de insumos para a produção animal.

Com isso, atrai indústrias do setor de ração animal e também plantas frigoríficas.

 

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POSTAGEM ANTERIOR

 

O SONHO DOURADO DA PRODUÇÃO EM LARGA ESCALA DE  SOJA E MILHO SURGIU HÁ MAIS DE 40 ANOS COM O INÍCIO DA PRODUÇÃO INTENSIVA NO BRASIL.

A partir daí houve uma “corrida” para a colonização da Região Centro Oeste, uma certa “invasão” de novos agricultores vindos do Sul.

Fotos: Sindicato Rural de Sorriso/MT e YouTub

 

A FEBRE DA PRODUÇÃO INTENSIVA NO BRASIL

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Não por acaso. o grão é dourado!

 

Nos anos 70 o Brasil entrou firme na produção intensiva da soja e milho, especialmente no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Depois no Brasil Central.

Foi especialmente a gauchada que iniciou a mecanização de lavouras no serrado – Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás – logo após, na Região Norte.

Hoje, o plantio de grãos no Centro Oeste e Norte é exemplo ao mundo. Inclusive com produção sustentável, econômica e ambientalmente corretas.

Exemplo interessante: há propriedades, como em Sorriso/MT, que produzem grãos unicamente para o trato da sua granja de suínos. Sustentável também em termos ecológicos, pois aproveitam os rejeitos da produção no próprio sistema.

Outro bom exemplo: o esterco de suínos é aproveitado para produção de energia em bio digestores. E o composto orgânico serve como adubo alternativo.

Há propriedades, em Sorriso, que o plantel de suínos é acima de 300 mil cabeças. Centenas de hectares plantados produzem soja e milho exclusivamente para alimentar a criação própria.

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ELDORADO: LUGAR DE MUITAS RIQUEZAS

Fonte: Wikipédia (Google)

(*) El dorado é uma antiga lenda indígena da época da colonização da América e atraiu muitos aventureiros europeus. A lenda falava de uma cidade que foi toda feita de ouro maciço e puro, além de ter muitos outros tesouros na cidade.

Acreditou-se que o Eldorado fosse em várias regiões do Novo Mundo: uns diziam estar onde atualmente é o Deserto de Sonora no México. Outros acreditavam ser na região das nascentes do Rio Amazonas, ou ainda em algum ponto da América Central ou do Planalto das Guianas, região entre a Venezuela, a Guairana e o norte do Brasil em Roraima.

O fato é que essas são algumas — entre as várias — suposições da possível localização do Eldorado, alimentadas durante a colonização do continente americano. Apesar da lenda, muito ouro e prata foram descobertos na América, em territórios como o Alto Peru , Sudeste do Brasil (Minas Gerais) e nas regiões onde viviam as civilizações asteca, inca e mais.

O termo Eldorado significa O (homem) dourado em espanhol; segundo a lenda, tamanha era a riqueza da cidade, que o imperador tinha o hábito de se espojar no ouro em pó, para ficar com a pele dourada.

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PROPRIEDADES AMEAÇADAS PELA SECA

O estágio atual do em sucedido agronegócio brasileiro também tem muito a ver com uma securitização aprovada pelo Congresso.

 

No fim do século passado e começo do atual, agricultores, especialmente do Sul e Sudeste, acumulavam perdas periódicas de safras devido à estiagem. Também foram afetados pelos juros da hiperinflação.

Mas eles foram salvos de perder suas terras, com a aprovação de leis que reduziram juros, parcelaram dívidas e criaram seguro para lavouras.

 

OUTRO DURO GOLPE

Durante a maior greve de caminhoneiros, sem ração, granjas do Sul vendiam até galinhas poedeiras a R$ 1,00 a carentes das periferias.

Mesmo com tantos golpes o setor do agronegócio é uma das atividades econômicas que mais crescem no Brasil. Ainda bem que nesta pandemia foi o único que não parou e ainda ampliou suas fronteiras.

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Lavoura de arroz no Sul de SC

Um fato a ser registrado foi aprovação da securitização aprovada pelo Congresso que salvou produtores rurais em todo o País de perderem suas terras. Era devido aos altos juros da hiperinflação e às quebras seguidas de safra. Esse  foi o primeiro grande passo para que o agronegócio chegasse ao que é hoje.

O projeto aprovado foi do então deputado federal Hugo Bihel/PP de Santa Catarina. Dali em diante o agronegócio passou a se consolidar e há mais de 20 anos que é a âncora verde do Real.

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Na época em que Hugo Bihel entrou com o projeto da securitização, o então senador Esperidião Amin, hoje senador, aprovou o projeto do Banco da Terra. Esse organismo financiou terra para muita gente que hoje faz sucesso na produção rural.

 

SITUAÇÃO DRAMÁTICA EM TEMPOS DE GREVE: O SACRIFÍCIO DA GALINHA DOS OVOS DE OURO

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Santa Catarina é um dos maiores produtores de frango e suínos e é um estado livre de febre aftosa, sem vacinação.

 

TRAGÉDIA DO FRANGO DURANTE A GREVE DOS CAMINHONEIROS.

Quase comemos a galinha dos ovos de ouro. Houve granja que vendeu galinhas poedeiras a R$ 1,00 para pobres da periferia.

Na última greve dos caminhoneiros o agronegócio acabou sendo um dos mais prejudicado com a mobilização que foi igual a um prego na engrenagem da economia.

Um dos setores que mais sofreu com a crise do transporte rodoviário foi a criação de frangos. Milhares de exemplares, até galinhas poedeiras, foram descartados ou vendidos a R$ 1,00 aos habitantes carentes no Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Sem alimentos, milhares de frangos morriam, galinhas desnutridas punham ovos sem casca e estavam ameaçadas pela falta de ração.

Ao todo foram mais de 300 mil galinhas perdidas que estavam ameaçadas e mais de 70 milhões de suínos. Os produtores nem teriam onde enterrar tanto bicho, caso a greve não acabasse logo.

Graças ao bom senso e a uma ação rápidas e negociada do Governo e da Justiça, em menos de uma semana quase tudo foi regularizado.

No setor urbano que foi o mais difícil. O desabastecimento de combustíveis, gás, alimentos e remédios era o maior temor das autoridades.

Ficou demonstrado o erro de se deixar o País andar sobre pneus. Desprezaram as ferrovias e hidrovias com a euforia e o charme do automóvel.



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