SÓ QUE HÁ AQUELES QUE PASSAM A VIDA TODA BRIGANDO POR PICUINHAS…
São os que não aprenderam a ceder um milímetro, preferindo terminá-la sem o maior dos patrimônios: a qualidade de ser maleável, amigo e assim deixar uma cismaria em exemplos.
O patrimônio físico é bem mais legítimo e digno quando acumulado de forma altruísta, honesta, gentil e com o suor, também, do coração e assentado no bem.
VEJA A HISTÓRIA DA CERCA E DOS DOIS PALMOS DE TERRA –
É a clássica história dos vizinhos que passaram anos disputando na Justiça dois palmos a mais ou a menos na divisa das propriedades; nenhum queria ceder.
Chegou o dia em que o advogado de um deles ficou com a propriedade, tal o montante que lhe devia o proprietário, só em custas advocatícias.
No primeiro dia, após tomar posse da propriedade, já foi visitar o vizinho.
Ao chegar, disse:
– Vamos vizinhar agora! Comprei a fazenda ao lado.
Com a cara fechada, o dono da casa perguntou:
– Está sabendo que há um litígio por dois palmos de invasão da sua cerca em minha propriedade?
O visitante:
– Estou sim, até porque fui um dos advogados nessa causa.
O vizinho insistiu:
– Mas não é por ser advogado que agora vai conseguir me intimidar…
Resposta:
– Não é isso, acertamos já!
Não há problema, vizinho, você muda a cerca dois palmos e mais cinco para meu lado e tudo bem.
O vizinho:
– Como é? Estou lutando na Lei há anos por dois palmos e nada; agora o Sr vai me dar os dois e mais cinco, o que dá sete? Quase um metro?
O advogado:
– Sim, prefiro a Paz entre nós a discutir dois palmos a mais ou a menos… Até porque, é certo que lá adiante eu terei sete palmos de terra sobre mim!
O vizinho baixou a cabeça, pensou e disse:
– Sabe de uma coisa, Dr, vamos esquecer tudo e deixar a cerca onde está.
Assim, faremos uma ponte de coração a coração e seremos novos amigos!
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