DESTINO DO MANDATO AGORA ESTÁ NAS MÃOS DA COMISSÃO DE ÉTICA E DO PLENÁRIO DA CASA
Fotos: Câmara.leg.br e oglobo.com
Câmara corta na própria carne
Pela primeira vez se viu o Plenário da Câmara dos Deputados, de forma tão rápida, cortar na própria carne, ao votar maciçamente contra um dos pares. O presidente da Casa, Arthur Lira-PP/AL disse que daqui em diante não será mais tolerado o debate sem o devido respeito, um deputado se comportar fora do razoável e usar a imunidade parlamentar fora da curva
A votação que manteve a prisão do deputado Daniel Silveira/PSL-RJ, foi de 364 votos Sim e 130 não, com um quorum de 497 deputados presentes à sessão, que foi parte presencial e na maioria virtual.
Agora o relaxamento ou não da prisão do deputado depende dos trâmites no STF. A PGR já se manifestou contra o deputado e pela abertura de processo.
É provável que um possível relaxamento venha mediante medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica e apenas sair para trabalhar, por exemplo.
Só que a presença de dois celulares na carceragem do parlamentar e novos fatos surgidos posteriormente podem retardar muito as medidas para a soltura, mesmo uma alternativa de prisão domiciliar.
O deputado, nas três manifestações que fez em sua defesa durante os debates em plenário, disse ter se excedido mesmo, porém, que tudo foi no calor da emoção do momento. Pediu desculpas ao povo brasileiro se o seu vídeo o desagradou.
Disse ainda que foi massacrado pela mídia e que até na sessão de votação muitas vezes foi duramente atingido, mesmo a sessão e votação tendo sido para dizer se houve flagrante ou não em prisão, já que o parlamentar só pode ser preso em flagrante delito.
O que deu para perceber foi que por vezes o deputado procurou transformar as falas em sua defesa em mais um palanque para seu discurso.
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