Obra de R$ 30 milhões pode virar um elefante branco, agora que é quase nula a força política da Serra.
O Aeroporto Regional em Correia Pinto/Serra Catarinense, a 14 km de Lages, é mais um desperdício de dinheiro público devido ao fator eleitoral. A obra é da União, mas o Governo do Estado é que é quem decide sobre elas e quem a administra por delegação a seu Departamento Aeroportuário.
Para se ter uma ideia, faltam praticamente alguns equipamentos, cujo custo nem faz cócegas nas finanças do Estado. A pista e as instalações estão prontas e sendo homologada pelo 5º COMAR e a Infraero já assumiu, mediante contrato, sua gestão. Mesmo assim ficaram enrolando com detalhes no acesso, rede elétrica e remoção de terra. Visivelmente para não inaugurá-lo.
No governo passado – de Pinho Moreira/MDB – já estava para ser inaugurado esse aeroporto, mas devido às eleições sua conclusão foi protelada na esperança de o MDB vencer para o Governo do Estado e inaugurá-lo, praticamente como realização sua.
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Veja o caso da ampliação do hospital e Maternidade Tereza Ramos. Outra obra penalizada pela eleição.
Como vai ficar a ampliação do hospital
Como está a obra do hospital.
Também foi assim com a ampliação do Hospital e Maternidade Tereza Ramos onde ficou bem clara a tentativa de apagar as digitais dos governos Raimundo Colombo e inaugurá-la como do novo Governo. Nem estamos defendendo o ex-governador, que também nunca se empenhou muito para inaugurar essas duas obras.
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Alguns exemplos do marasmo quanto às obras do Aeroporto Regional em Correia Pinto:
Ao longo de 2018 era anunciado:
Aceleradas obras do Aeroporto Regional do Planalto.
Infraero assume gestão do Aeroporto Regional do Planalto Serrano.
Aeroporto deve ser inaugurado no 1º semestre de 2019.
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O QUE HÁ DE SER FEITO COM RELAÇÃO AO AEROPORTO REGIONAL DO PLANALTO SERRANO.
Para que esses mais de R$ 30 milhões gastos para sua construção não se percam e virem mais um desperdício de dinheiro público, serão necessárias algumas providências:
1 – Que as entidades do setor produtivo, especialmente a ACIL que foi quem definiu esse aeroporto como prioridade no PDTER – Plano de Desenvolvimento Regional, há mais de 20 anos, lidere uma campanha de cobrança junto à classe política e o Governo do Estado para que o mesmo seja colocado um uso;
2 – Que a representação política assuma o compromisso de lutar, em Florianópolis e Brasília, para que ele não vire um elefante branco. Muito mais lutas em Florianópolis, pois é da Secretaria de Estado da Infraestrutura a decisão de concluir a obra e inaugurá-la;
3 – Um grupo de lideranças do setor produtivo e da classe política gestionar quanto à conclusão da homologação, em Canoas/RS;
4 – Esse grupo viabilizar a aquisição dos últimos equipamentos para que possam ser operados voos no aeroporto;
5 – Se for incluído para privatização, formar um grupo maior em SC para que encaminhe gestionamentos em busca de sua conclusão e inauguração para despertar interesse de investidores na sua aquisição;
6 – Que a deputada Carmem Zanotto continue em busca de viabilização da aquisição dos equipamentos ainda necessários;
7 – Que os senadores Jorginho Melo e Esperidião Amin, a deputada Carmem e o deputado Marcius Machado empunhem essa bandeira;
8 – Que o deputado estadual eleito, Maricius Machado, interfira junto ao Departamento Aeroportuário da Secretaria de Infraestrutura e gestione junto ao novo Governo a conclusão e inauguração do aeroporto. O Governo vai precisar de votos na Alesc para aprovar suas reformas.
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