DIA 24 DE FEVEREIRO: UM ANO DA INVASÃO DA UCRÂNIA – Ao invés de acordo de paz, Putin e Ocidente sinalizam é com uma nova guerra fria

DIA 24 DE FEVEREIRO: UM ANO DA INVASÃO DA UCRÂNIA – Ao invés de acordo de paz, Putin e Ocidente sinalizam é com uma nova guerra fria

Foto Ucrânia: Agência Brasil/ebc

 

EM 24 DE OUTUBRO DE 1962 JÁ ESTIVEMOS À BEIRA DO “APOCALIPSE NUCLEAR”

Foi a chamada crise dos mísseis soviéticos que estavam sendo instalados em Cuba.

Kennedy determinou o bloqueio total da Ilha e fez a URSS dar meia volta, evitando o pior.

 

EDITORIAL

Por Eron J Silva

 

Em outubro de 1962 a então URSS iniciou a instalação de bases e a montagem de poderosos mísseis nucleares em Cuba.

Ao enviar 12 navios de guerra com armas nucleares de pequeno, médio e longo alcances, isto forçou os Estados Unidos – do então presidente John F. Kennedy – a adotar o bloqueio da Ilha de Cuba com um anel de navios apontando para a armada Soviética.

Graças a esta ação, o Kremlin recuou, chamou os navios de volta e passou a negociar uma saída para a chamada “crise dos mísseis em Cuba”.

Atualmente, situação parecida está nas mãos de Joe Binen, que precisa decidir a apoiar abertamente uma espécie de bloqueio a Putin, só que agora com armas e apoio fornecidos por países integrantes da Otan.

A recente reunião de Putin com uma das principais autoridades diplomáticas chinesas e o encontro de Biden ontem com os líderes de países do Leste Europeu e a Otan já mostram que pelo menos uma nova “guerra fria” já está praticamente declarada.

Esta semana o presidente da Rússia, Vladimir Putin, justificou uma nova fase na invasão da Ucrânia com o frágil argumento de que o Ocidente, liderado pelos Estados Unidos, estaria implantando um totalitarismo global.

 



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