SEM ACABAR COM A ESTABILIDADE DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO E CRIAR PLANOS DE APOSENTADORIA, NADA VAI ANDAR E NÃO REDUZIRÁ OS GASTOS COM INATIVOS.
Com a constituição de 88 veio a estabilidade e o regime único no serviço público. E quem já tinha 5 anos ficou estável automaticamente.
Depois disso, só entra gente no setor público na condição de como comissionados e com maiores salários. Ou por concurso público que em 2 anos como estágio probatório adquire estabilidade. Devido à garantia no emprego, passar num concurso público virou um sonho dourado.
Aí vem o emento natural de servidores porque só entra e não sai ninguém, até devido à demanda pelo erviços públicos. Some-se a isso a redução dos que contribuem e as conquistas de vantagens, tipo anuênio, quinquênio, reposições em negociações coletivas, assim por diante. Então, o aumento da folha vira uma bola de neve que gera mais e mais déficit.
Logo, daqui um pouco haverá mais aposentados que ativos porque a folha só cresce e vai precisar de nova reforma da Previdência.
Estão estraremos naquela situação de que o carrapato da folha e o custo com aposentadorias fica maior que a vaca, a Economia.
MÃOS ATADAS COM A ESTABILIDADE
Outro mal que a estabilidade traz é o inimigo na trincheira. Setores como o da Educação, Ambiental, Social e a Saúde estão recheados de servidores estáveis que são movidos pelo espírito partidário e pela ideologia.
Quer dizer, qualquer o governo que entra demora a andar por estrar com as mão atadas e pode dispensar quem não veste a camisa do seu projeto. Então, há gente que ganha para fazer oposição e emperrar a máquina.
Ainda bem que as reformas estão vindo na marra, porque elas interessam à maioria. Porque há novos ares de Norte a Sul e os agentes econômicos internos e externos já começam a dar respostas. Bastará ver os números da Economia logo após a primeira reforma ser aprovada.
Certamente a próxima a ser feita será a reforma do Estado, onde inevitavelmente entra a quebra ou flexibilização da estabilidade no serviço público e a terceirização de mais serviços para melhorar o custo benefício da função do Estado.
A angústia por mudanças é algo tão evidente que antes mesmo de assumir, o novo Governo já começou a fazer fazer a revolução econômica, a da gestão, a social e a dos costumes.
Também basta observar as reações positivas no mundo apenas com a confirmação na prática da sua equipe de transição e das propostas de campanha do presidente Jair Bolsonaro.
Nem é preciso ser uma sumidade em economia, finanças e gestão para enxergar que a forma de condução do País em todos os sentidos era um equívoco, um desastre!
Sem falar nas limitantes ao desenvolvimento que a ideologia vinha causando na economia, afugentando empresas e preocupando investidores. É só ver os números e perceber o caos em que nos encontramos.
OPINIÃO DO SEITE
O modelo da estrutura do Governo Central era um desastre. Senão vejamos: Estado inchado, excesso de ministérios, uma legião de chefes para poucos índios, inoperância nos quadros, gastança exagerada em programas de etoda ordem e ONGS e o mal da estabilidade do servidor público.
É bom lembrar que a estabilidade do servidor possibilita a geração da cultura da acomodação. Todo mundo busca uma teta no setor público porque lá há garantia de emprego e nem sempre é preciso suar a camisa.
Sem contar que esse quadro que aí está é um prego na engrenagem da gestão pela inoperância e a acomodação e na economia pelos interesses e privilégios, além do mal da corrupção endêmica.
O resultado não poderia ser outro, senão o comprometimento de quase 90% do PIB em folha de pagamento e previdência privada e das três esferas – União, Estados e Municípios – falta de qualidade nos serviços públicos, decadência da infraestrutura e um déficit público de mais de R$ 4,7 trilhões devido aos juros.
Que as cabeças da classe política seja iluminada por alguma força do além para ajudarem a por ordem na desordem!
Eron J Silva.
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O QUE JÁ PUBLICAMOS ANTES:
O TAMANHO IDEAL DO ESTADO.
Todos nós perguntamos: qual o tamanho que deveria ter o Estado? A extrema esquerda prega um Estado com tudo nas mãos. Maior que a Economia. O outro lado defende um Estado mínimo, que não gaste tudo o que é dos outros e se quebrem todo mundo. É que depois socializam o prejuízo. Mas, há quem diga que nenhum, nem o outo seria o ideal.
Parece-nos que o projeto a ser implantado em janeiro seja m avanço.
No intermediário estão: o centro esquerda, o centro direita e o centro. Estes pregam um Estado o suficiente para fazer as coisas andar e que todo mundo ganhe. Certamente ainda não apareceu quem tenha a receita para se chegar a essa perfeição de equilíbrio. Provavelmente, a partir daqui, a tendência vai ser o revezamento do poder nas mãos de cada um desses polos.
O fato é que a estrutura pública não pode ser um carrapato maior que a vaca: a Economia. Mas também não pode ser tão mínimo. A tendência, no mundo, é cada vez mais a tenologia produzir e a riqueza ser dividida, via lucros, entre as pessoas.
Há 25 anos, no Brasil, Delfin Netto já dizia: para dividir é preciso, primeiro, formar o bolo. Se o ex-ministro da Fazenda nos governos militares estava certo, ainda não sabemos. Só que nas sociedades e economias mais modernas – o Primeiro Mundo – tipo: Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido, França, Japão, Áustria e outros, é o que normalmente vem ocorrendo.
Correndo por fora, na conjuntura mundial, estão a Rússia e a China. Mas deve ser pelo tamanho em população e território ou pelo potencial de riquezas naturais.
Aqui no Brasil estamos nessa gangorra: num período estamos bem, em outro estamos mal. Um dia um modelo é experimentado, no outro é derrubou ou se mata. Isso ocorreu recentemente com o PT.
Vem por aí a eleição de um novo presidente. Atualmente os dois extremos estão em evidência. No meio há muita gente com potencial, mas que nem abriu a boca e ainda nem tem marketeiro para formatar a proposta e dizer o que pretende fazer. A verdade é que tudo é uma incógnita. Até e porque são 48% os eleitores que não sabem o que vão fazer na eleição.
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