AGORA TODAS AS FORÇAS ATUARÃO JUNTAS NA SEGURANÇA PÚBLICA. RECURSOS DAS LOTERIAS DA CAIXA FINANCIARÃO AS AÇÕES.
É inacreditável mas é verdade. O que existia, até a segunda, 11, o sistema de segurança vigente só favorecia o crime. Já pensou? No Brasil o sujeito poderia tirar 27 carteiras de identidade e 27 CPF? Mas a gora parece que isso está com os dias contados.
De todas as matérias que o Congresso aprovou este ano, a criação do Sistema Único de Segurança Pública (SUSPE) foi a mais relevante. Realmente a insegurança da população e a incapacidade de o poder público combater a bandidagem era uma das três prioridades.
Ninguém mais tinha dúvidas de que o crime já estava quase fora do controle e nem mesmo a intervenção no Rio de Janeiro vinha dando conta de sufocar a escalada na criminalidade por lá.
É obvio que se todas as forças policiais atuarem interligadas e integradas o resultado prático será outro. Quem não sabe que hoje em metrópoles como o Rio de Janeiro e São Paulo os criminosos estão mais bem armados que a polícia? E o pior é que de lá o crime comanda ações em todos os estados.
Hoje as três frentes a serem combatidas são: o tráfico de drogas, o roubo de cargas e a corrupção dentro das instituições policiais. São as responsáveis pela crescente violência e pela insegurança contra a população de bem.
Unindo as polícias, os órgão público do setor, a inteligência e até mesmo a Justiça, o lado do bem tende a ficar em vantagem. É comum a gente ver na crônica policial da mídia a narrativa de casos e mais casos em que o sistema anterior de segurança pública era conivente ou era subornado em parte ao crime organizado.
A chegada do Sistema Único de Segurança Pública pode ter sido a forma de evitar que daqui um pouco as forças federais tenham de ser chamadas também em outros estados da federação.
Sem contar que daqui um pouco o Governo Federal iria ter de intervir para por ordem na casa em outros estados. Num ritmo desses, daqui um pouco o Exército teria de aumentar seu efetivo, segurando cada vez mais contingente de jovens nos quartéis.
O sistema aprovado pelo Congresso e sancionado pelo presidente da República Michel Temer vai ser aplicado desde a maior capital estadual como São Paulo ao mais longínquo município do interior do País.
Bom porque uma das maiores prioridades para reorganizar a sociedade é dar segurança para nossos filhos. Era mesmo um sistema eficaz que faltava para combater o crime e a corrupção que já campeia desde a bandeja da coleta de oferta na missa ao mais alto círculo do poder público e do setor privado.
As demais prioridades seriam a reformas política, a econômica (fiscal) e a reforma da Previdência social. Se não forem resolvidas estas outras, com certeza o novo Governo a ser instalado em janeiro próximo não governará, pois não chegará ao fim. Já terá de começar com chumbo de matar pato assim que chegar ao palácio em Brasília.
A maior utilidade da integração na segurança é mais capacidade para fiscalização das fronteiras. O Brasil tem mais de 17 mil KM de fronteiras secas e isso facilita o crescimento do crime. A entrada de drogas e armas é o maior problema enfrentado pelo país.
Outra agravante da fronteira seca é no roubo de cargas e de veículos. Estas quatro áreas são as financiadoras do crime em cidades como Rio de Janeiro e são Paulo.
Com o serviço de inteligência integrado e as forças policiais atuando em conjunto vai facilitar para coibir o crescimento do crime. Hoje a polícia tem dificuldade para enfrentar o desafio. Ainda mais que em diversos estados há disputa entre a Secretaria de Segurança Pública e Polícia Militar.
Então, a Lei sancionada esta semana e que já está em vigor – o SUPE – não comparando, é o SUS para a saúde da Segurança Pública e para mais tranquilidade para a população do bem.
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