PARA REFLEXÃO
COMO SEMPRE, A CORDA REBENTA NA PARTE MAIS FRACA
Para ser mais cruel ainda, a Covid pega, primeiro, os mais velhos. Por força da natureza, estes já são os mais frágeis. E os portadores de alguma doença estão mais vulneráveis ainda.
Portanto, antes de ir para sua festa, em busca da alegria de viver, lembre-se do risco de trazer a doença pra quem se importa com você.
É preciso se valorizar quem correu a vida inteira atrás de uma boa condição de vida pra gente. Esse mesmo alguém que agora está correndo a última etapa da vida inteira atrás da saúde que gastou por nós é o que mais importa agora.
Quem é mais jovem pode até não passar mal com esse vírus, mas, antes de sair de casa pra rua é bom pensar duas vezes se a alegria de viver, lá fora, não vai acabar trazendo é mais dor para quem se ama.
VEJA SÓ ISTO:
SEMPRE FOI DIFÍCIL A SITUAÇÃO DE MUITO IDOSO.
AGORA COM ESSA PANDEMIA ESTÁ MAIS AINDA.
Desde aqueles tempos dos avós dos nossos avós que dá impressão que a imagem dos mais velhos é de que são um estorvo, uma pilha orgulho, um traste, um caduco, um impertinente e implicante… Que só querem chamar atenção!
E não é preciso nem lembrar que muita gente trata muito melhor um cão do que um velho. Bem mais que uma criança abandonada!
Pode virar moda os que se acham acima do poder do vírus – e para muita gente boa por aí – achar que o velho é bananeira que já deu cacho.
Daqui um pouco, alguém pode até não dizer, mas, lá no fundo, acha que velhos são um fardo, porque só incomodam e só se queixam de dores, mais pra chamar atenção.
É bom não confundir estado emocional fragilizado e resignação consciente de que se está no fim da vida com o dito acima.
O cãozinho, por exemplo, serve de parceiro para postar fotos nas redes. Também serve de motivo para desfilar na passarela da vida e no cotidiano. Quer dizer, pode servir, também, para alguém muita se mostrar.
Muitos devem ter ficado chocados com o que vimos outro dia na TV. Em rede nacional, um apresentador disse que gosta tanto dos seres humanos quanto dos animais.
Cremos que haja muita gente que gosta do cachorrinho. Que o trata até com bife e muito carinho. É natural e compreensível, até por culpa de muitos maus humanos. Mas é provável que gosta, mesmo, é de gente. Até porque todos precisamos de alguém para a realização como ser humano!
PARA PENSAR
Nesta pandemia, os mais novos estão fora do grupo de risco.
Mas, numa eventual próxima, pode ser que não!…
ERON PORTAL
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