Cerca de mil famílias, moradores de 22 bairros da cidade, devem ser beneficiadas com a ação
Aposentada por invalidez, dona Eloir de Fátima Capistrano, que mora com o marido em uma casa com cinco cômodos, aponta que não teria condições de comprar, nem mesmo instalar uma caixa de água. Outra moradora da rua, Indianara de Lima Basrbosa, é diarista e mora com o marido e três filhos pequenos. Elas que residem há 13 anos no bairro, relatam que a falta de água era um problema muito frequente e que causava inúmeros transtornos. De acordo com a presidente da Associação de Moradores, Samara Garcia de Souza, “Para nós é um presente de aniversário, pois, agora no mês de setembro nosso bairro, que possui mais de 300 famílias, completa 20 anos de fundação e esse é uma das maiores reclamações da comunidade”.
“É uma ação pontual e emergencial que tomamos para auxiliar as famílias, que comprovadamente não tem condições de fazer esse investimento. Mas nosso objetivo é melhorar a ampliar o sistema de captação e abastecimento que beneficie toda a população” afirmou o prefeito Antonio Ceron ao conversar com os moradores. “Neste sentido, nossa primeira ação em janeiro foi determinar que toda a arrecadação da Semasa seja revertida em investimentos no sistema e que não continuasse sendo repassado para a Prefeitura, como era feito nos últimos quatro anos, fazendo com que mais de 18 milhões de reais deixaram de ser investidos em água e saneamento”, disse Ceron.
Atualmente Lages possui reservatórios com capacidade diária de estocagem de 14 milhões de litros de água. Nas próximas semanas deve ser lançado o edital para a implantação de (em torno) quatro novos reservatórios na cidade, para armazenar mais 6.500 milhões de metros cúbicos de água. De com acordo com Agostini, o objetivo inicial é a construção desses reservatórios nos bairros São Pedro, Caroba, Jardim das Camélias e Morro do Posto. “Dependemos do custo total que será apresentado pelas empresas no processo licitatório”, aponta.
Fotos: Greick Pacheco
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