O SÃO PAULO ASSINA COM HERNÁN CRESPO, MAS ASSUME COMO NOVO TÉCNICO SÓ APÓS ESTE BRASILEIRÃO
O climão no São Paulo
Coincidência ou não, o fato é que a queda vertiginosa do São Paulo começou assim que assumiu o novo comando. Piorou quando contratou o coordenador técnico Muricy. A nova diretoria tricolor chegou colocando prazo de validade em muita gente e acabou tendo de mandar embora o técnico. Fernando Diniz viveu o céu e o inferno astral em 2 meses
A cultura barata do futebol brasileiro
É verdade que fica difícil segurar um técnico que sai de 7 pontos de vantagem na liderança e cai para 9 de distância de onde estava. Mas será que os jogadores do São Paulo vinham entregando o ideal em resultados de campo, ultimamente?
É provável que o técnico Diniz, que praticamente reconstruiu o São Paulo, talvez também tenha contribuído com um pouco do saldo negativo atual da equipe.
É certo que a filosofia de jogo dele é sem muita alternativa tática para certos jogos e pode ter levado a equipe tricolor a ser previsível. Também a bronca pública no jogador Tchê Tchê pode ter influenciado no desempenho da equipe, por ser um indício de método na gestão de pessoas que desmotiva e isso repercute no emocional dos colegas.
Mas é bom lembrar que tudo começou a ruir quando chegou uma nova diretoria colocando prazo de validade em muita gente, contratando novos nomes para gestão, entre eles, o ex-técnico Nuricy…
Será que não deu algum impacto a ponto de mudar o clima do ambiente interno do plantel?
Muricy, mesmo tendo sido contratado para coordenador técnico (gestão), sua contratação poderia ter feito sombra para o Diniz, alterando seu estado emocional? Afinal, Muricy também é técnico? Também não poderia ter sido entendido pelos jogadores como um indicativo de que Diniz estaria desprestigiado?
Agora, o fato nais grave, que talvez levou o time quase ao fundo do poço, foi uma emboscada, que muitos chamaram de atentado, ao ônibus que levava o time ao estádio para enfrentar o Coritiba.
Logo, só uma soma de fatores é que pode causar tamanho estrago no rendimento de um grupo, que sempre é muito sensível, emocionalmente.
Certamente o que levou o São Paulo a esta situação foi muito mais do que o projeto de trabalho de um técnico. Algo bem grave deve ter levado o time a uma escassez de títulos desde 2012 e a esta queda drástica no rendimento nos últimos 2 meses.
Agora vamos ver no que vai dar essa mudança na reta final do campeonato. O que menos o São Paulo precisaria era de mais uma crise, logo nestas alturas da competição. Que tirem a fórmula mágica da cartola bem logo… Quem sabe um técnico tipo um Hernán Crespo ou um Diego Aguirre, por exemplo.
Cremos que quiseram enfeitar demais a noiva para a festa e acabaram furando seus olhos.
~~~~~~~~
Informação
Capital de gestão da era Diniz
Analistas financeiros calculam em mais de R$ 1 bi o acréscimo que a base fez ao ativo do São Paulo. Esta soma entraria no caixa só com a venda de cinco revelações que estão na atual equipe. No mínimo metade disso teria vindo pelas mãos do técnico.
NOVA CATEGORIA DE CAMPEÃO
Bem que a CBF poderia começar a apontar um campeão em campo e outro em arremesso de técnicos…
Cultura da queima do técnico
O futebol brasileiro criou a cultura do imediatismo. Basta um time perder três jogos seguidos que o técnico já vai para a berlinda. Há diretoria que contrata jogador e técnico só pra fazer despesa, dívidas e pra ter alguém pra demitir. Aliás, em nosso futebol, diretoria e torcida até parece que mais atrapalham do que ajudam
Neste Brasileiro, os candidatos a campeões em demissão de técnicos queimados devem ser:
Botafogo, Cruzeiro, Coritiba, Vasco, Bahia, Flamengo e Palmeiras. No entanto, exceto Flamengo e Palmeiras, os demais vivem andando em círculo, enxugando gelo. O Botafogo chegou a demitir um técnico antes mesmo dele estrear. Agora o São Paulo também entra para essa galera de queimadores de técnicos…
Frase aqui do Eron Portal:
“Se mandar o técnico embora ganhasse jogo o Botafogo já seria líder e o Cruzeiro já teria retornado à elite”.
Frases antológicas
Pesquisamos algumas frases famosas atribuídas ao filósofo do futebol, Neném Prancha. Esse foi uma figura folclórica e muito querida no meio futebolístico. Foi roupeiro, massagista, olheiro, técnico de base no Botafogo e de outros clubes de divisões inferiores do Rio de Janeiro.
Acredita-se que algumas boas frases foram dele, porém, como era muito querido entre os cronistas esportivos de seu temo, estes, ou melhoravam suas frases ou quando criavam outras as atribuíam a ele.
VEJA
Estudiosos garantem que as famosas frases atribuídas ao O Filósofo do Futebol nunca foram ditas por ele. Por ser uma figura muito querida, muitos jornalistas fizeram o possível para colocar Neném na mídia. O grande João Saldanha, por exemplo, criou várias frases sensacionais e as divulgou como se fossem de autoria de Prancha. Por este fato, muita gente chegou a achar que “o tal de Neném” jamais existiu e que era um personagem inventado.
Ao ser perguntado se realmente tinha proferido a mais famosa de suas frases “Pênalti é uma coisa tão importante, que quem devia bater é o presidente do clube”, Neném explicou: “O que eu falei é que o pênalti é tão fácil que até o presidente pode bater.”
Armando Nogueira foi quem denominou Neném Prancha de: “O Filósofo do Futebol”.
Frases de Neném Prancha,
“Jogador de futebol tem que ir na bola com a mesma disposição com que vai num prato de comida: com fome, para estraçalhar”.
“Jogue a bola pra cima, pois enquanto ela estiver no alto não há perigo de gol.”
“O Didi joga bola como quem chupa laranja, com muito carinho”.
“O goleiro deve andar sempre com a bola, mesmo quando vai dormir. Se tiver mulher, dorme abraçado com as duas”.
“Pênalti é uma coisa tão importante, que quem devia bater é o presidente do clube”.
“Se concentração ganhasse jogo, o time do presídio não perdia uma partida!…”
“O importante é o principal, o resto é secundário.”
“Se macumba resolvesse, o campeonato baiano terminava sempre empatado.”
“Quem pede tem preferência, quem se desloca recebe.”
“Futebol é muito simples: quem tem a bola ataca; quem não tem defende.”
“Jogador bom é que nem sorveteria: tem várias qualidades.”
“Bola tem que ser rasteira, porque o couro vem da vaca e a vaca gosta de grama.”
Fonte : Google, Wikipédia, a enciclopédia livre
Antonio Franco de Oliveira (Resende, 16 de junho de 1906 – 0 Rio de Janeiro, 17 de janeiro de 1976), mais conhecido como Neném Prancha, foi um roupeiro, massagista, olheiro e técnico de futebol brasileiro. Ganhou a alcunha de O Filósofo do Futebol de Armando Nogueira, por suas frases engraçadas.
Biografia
Antonio era filho de Zeferino, um biscateiro e D. Julia, uma empregada doméstica. Aos 11 anos, foi tentar a vida na cidade do Rio de Janeiro.
Ganhou o apelido de Neném Prancha, por causa das mãos, que mediam cada uma 23 centímetros de comprimento, e dos pés (número 44), que sempre calçavam chinelos.
Tornou-se mito do futebol brasileiro devido às suas frases de efeito. Tanto que o escritor Pedro Zamara lançou, em 1975, um livro chamado “Assim Falou Neném Prancha”, sobre o pensamento deste ícone da filosofia futebolística.
Carreira no Futebol
Neném iniciou sua carreira no futebol como jogador, no Carioca, pequeno time do Rio. Não obtendo sucesso, abriu uma escolinha de futebol para crianças nas areias de Copacabana. Ao mesmo tempo, trabalhava como roupeiro, massagista e olheiro do time do coração, o Botafogo.
Entre os jogadores que descobriu, estão Heleno Freitas e o ex-jogador e hoje comentarista, Junior.
Por ser especialista no trato com os jogadores, principalmente os mais jovens, foi técnico das divisões de base do botafogo.
Deixe Seu Comentários