FURTO, ROUBO E VIOLÊNCIA NO CAMPO – Aqui algumas ocorrências que justificam a arma de fogo na propriedade.

FURTO, ROUBO E VIOLÊNCIA NO CAMPO – Aqui algumas ocorrências que justificam a arma de fogo na propriedade.

CAMPO VULNERÁVEL, SOLO FÉRTIL PARA CRESCER O CRIME E A VIOLÊNCIA. Abatem o gado, colhem lavouras à noite, levam máquinas, intimidam famílias e afugentam o homem rural.

Veja a resposta do crime no RS, depois que o Governo do Estado criou uma força tarefe e delegacias especializadas para combater o crime na campanha.

As delegacias reduziram de 10 mil para seis mil as ocorrências na fronteira com o Uruguai e no Centro do RS. Algumas das delegacias especializadas foram eficazes na fronteira com o Uruguai como em Santiago e mais no Centro do estado como em Cruz Alta.

Aí os ladrões de gado, equinos (semoventes em geral) e outros bens, migraram para outras regiões, como a de Tapes, mais próximo da Grande Porto Alegre.

Os produtores já estão desanimando com a pecuária e optando pela produção de grãos, como soja, trigo e arroz.

Em SC a região de pecuária está na Serra Catarinense. Duas providências já estão prevenido o abate clandestino de animais: a ação da PM que já conta com um grupo especial no campo e o projeto “Vizinhos solidários”. Este movimento é com base na intercomunicação entre os produtores através do rádio, da Internet e o telefone. Agara já se pensa em delegacias especializadas no assuno em determinadas regiões do Estado.

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ANEXO

VEJA A SEGUIR ALGUMAS DAS REPORTAGENS HILARIANTES QUE PRODUZIMOS SOBRE O TEMA

FURTO E ROUBO DE ANIMAIS –

Desconfie de preço muito baixo em ofertas da periferia das cidades. Pode ser cavalo por búfalo ou cachorro por ovelha.

COMERAM A VAQUINHA DO SEU JAIME –

Fizeram churrasco da pobre. Lages/Serra Catarinense.

Agora o seu Jaime pelo menos poderá evitar que ocorra o mesmo com os demais animais que ele cria. Está para ser criada uma delegacia especializada para cuidar do roubo de animais também em SC. Será o primeiro projeto de um dos deputados eleitos. Aguarde.

NO RIO GRANDE DO SUL JÁ EXISTE.

No Rio grande do Sul faz muito sucesso umas a delegacias cridas na região de Uruguaiana, Bagé, redondezes e fronteira com o Uruguai. A criação dos órgãos reduziu em 40% o furto e o abate clandestino de gado e outros animais.

Pasme!

Lá roubavam gado, cavalo, ovelhas, enfim, tudo que era animal que os abigeatários encontravam. E o mais grave, a carne era vendida em bairros, sem inspeção, portanto, nem comprovação de origem.

Conta a boca pequena que até gatos e cães eram abatidos e vendidos em mercearias e pequenos supermercados. A carne de cavalo era vendida por carne de búfalo. E a carne de cachorro era vendida por carne de ovelha. Não duvide de mais nada!

Portanto, desconfie de preço muito baixo nas ofertas de certos  estabelecimentos. Procure produtos de comprovada procedência. Caso contrário você pode estar comprando gato por lebre.

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O CASO DA VACA DO SEU JAIME.

A partir de agora, galinha, vaca, porco e até o papagaio estão sujeitos a ir para a panela. Passam a estar na mira dos amigos do alheio até os bichos de estimação das famílias.

Antigamente eram mais visados os objetos de valor para o desaperto dos malandros. Sem contar que até lavouras de milho verde eram visadas. Ocorreu isso nos fundos do CAV – Centro Agro Veterinário, há  uns 15 anos.

Nos dias de hoje, realmente a coisa está ficando mais hilariante ainda! Estão se agarrando até em pé de vento para fazer a festa particular. Nem vaca de leite escapa mais!

Até pouco tempo a preferência era por coisas de valor acima de R$ 50 Reais. Estão sempre na mira dos amigos do alheio, infelizmente porque existe “cliente” para tudo. Dizem que há quem compre coisas de 50 por 10. É a luta de muita gente para conseguir financiar consumos suspeitos Agora a busca é também por comida.

Mas agora está lançada uma nova moda: fazer churrasco até da vaca de leite alheia. Veja só a história do seu Jaime Capistrano dos Anjos. Ocorreu entre os bairros  Guarujá, Dom Daniel, Tributos e o Cristal. Comeram a vaquinha dele. Foi após carneá-la, na calada da noite. O churrasco deve ter sido à vontade na vizinhança desses abigeatários.

Veja só a situação a que chegamos!

Provavelmente, daqui um pouco, nem o papagaio escape da panela. Triste foi o destino dessa vaquinha. A Propriedade do seu Jaime faz divisa com uma área da UDESC (entre os bairros Guarujá, Dom Daniel, Cristal e Tributos).

Ocorre que enquanto ele estava no enterro de um parente (no Cerrito), sua vaca leiteira de raça e de estimação foi retirada e abatida num capão florestal. Só restaram a ossada, a cabeça e o couro (este porque vale apenas R$ 40,00 e dá muito trabalho para prepará-lo e vendê-lo).

Seu Jaime já está no 10º BO por sumiço de gado. E é provável que ainda aumente este tipo de ocorrência. Depois da colheita noturna por ladrões de uma lavoura de feijão, creio que este crime seja o mais curioso. É que dizem que carne de vaca no período de leite não é lá tão saborosa.

Uma boa opção para oferecer aos abigeatários desta história da vaca do seu Jaime e a música Vaquinha do Trio Parada Dura.

COLHERAM A LAVOURA DE MILHO VERDE

Ainda a respeito daquela região do ocorrido com a vaca do seu Jaime, há uns 15 anos fiz uma reportagem da colheita de uma plantação de de uns quatro hectares de milho ainda verde. A população dos barros vizinhos faziam fila com sacas de milho nos ombros.

Era uma plantação experimental do Centro Agro Veterinário – CAV – logo após a criação do Curso de Agronomia naquela instituição.

Creio que nem foi impedida a colheita porque os acadêmicos já haviam concluído os estudos sobre a plantação de milhos

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Feijão está tão caro que ladrões colhem lavouras na calada da noite

 

Feijão e cereal ameaçado de extinção – Poucos países o consomem e seu preparo é difícil e demorado.

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Técnicos alertam para o fato de que o feijão para o consumo é um cereal em extinção. Poucos países o consomem por tradição – apenas o Brasil e o México – e é produzindo nesses dois, mais a Venezuela.

O que ainda dá certa procura no exterior é o seu consumo em determinados restaurantes de brasileiros no exterior. Nossa culinária tradicional tem dois produtos competitivos no exterior: a feijoada e o churrasco na brasa.

Mas no Brasil o feijão vale ouro.

O feijão, especialmente para a feijoada, é um cereal eu vale muito. Recentemente aconteceu um fato inusitado. Uma lavoura de feijão foi colhida na madrugada. O produto estava sumido e valia muito dinheiro.

 

Feijão está tão caro que ladrões já colhem lavouras na calada da noite

 

Quadrilha furta o grão até no pé. Produtores temem novos custos de produção com vigias noturnos. Aqui no Sul o plantio começa em agosto e fatos ocorridos no Centro do País chamam a atenção: o furto em celeiros e até colheita de lavouras na calada da noite.

É inacreditável, mas aconteceu. Produtores de feijão do Centro do País enfrentaram uma situação no mínimo curiosa, inusitada e inesperada: o furto de feijão na lavoura.

Até hoje o furto e o roubo no campo eram comuns em fazendas de gado, suínos e eqüinos. Era uma questão de valor. Para compensar o risco e a dificuldade, em qualquer furto existem produtos, mercadorias, bens ou animais visados.

O furto de feijão era algo raro, quase inexistente, devido ao grau de dificuldade de acesso e o valor antes irrisório do grão. Mesmo nos celeiros não era comum, porque geralmente o cereal é acomodado a granel e há dificuldades naturais no acesso às sedes das propriedades. Geralmente as estradas são ruins, existem cães, arame farpado, escuridão e isolamento.

Acontece que nos últimos tempos o feijão passou a ser uma raridade e seu valor, quando há escassez, é quase a peso de ouro. Então passou a valer a pena correr o risco e desafiar as dificuldade para conseguir o produto.

Houve um caso em que o produto estava “dando sopa”, acomodado em sacarias em galpões de fácil acesso. Quadrilhas levaram centenas de sacas de uma só vez.

O fato mais curioso foi a colheita de uma lavoura na calada da noite. Arrancaram os pés, carregaram às pressas, inclusive a máquina colheitadeira, e provavelmente foram processar em outro local. Vejam o valor do feijão, às vezes, que justifica uma operação tão complicada e uma logística tão difícil, penosa e arriscada.

Furtar feijão para o consumo de um ano de uma família ou de algumas cozinhadas, como diria a cozinheira, até seria compreensível. Agora, furtar uma lavoura de alguns hectares é algo inédito, espantoso.

É preciso know-how e envolve muito tempo para todo o processo. Somente é viável com a ajuda de gente especialista em colheita e conhecedora de toda a rotina da propriedade.

Safra na região

Aqui no Sul estamos quase na entre safra do feijão. Quem plantou já colheu e já vendeu. Conheço produtor que “se encheu da gaita” em São José do Cerrito e Campo Belo do Sul, porque as 300 e 500 sacas foram disputadas a tapa pelos compradores.

Com a tendência de preço em alta é bem provável que este ano o plantio seja um pouco maior. Quando chegar a colheita, certamente o risco de furto também rondará por aqui.

Falei com produtores experientes no assunto – que não quiseram se identificar por questões óbvias – e concordam que será preciso cuidados especiais na segurança das lavouras daqui em diante, com esse valor de ouro do grão.

Será mais um fator de custo de produção. Como o vigia à noite é mão de obra com adicional noturno, certamente causará significativo impacto no custo de produção.

A curiosidade do pessoal especializado em lavouras é saber como os ladrões conseguiram tanta gente para executar a operação da colheita noturna em lavouras. Certamente só foi motivada pelo atual preço do feijão. Provavelmente viabilizaram tão complexa operação com permuta do grão pelo trabalho.

A pergunta que não quer calar, entre o pessoal entendido no assunto colheita, é como foi possível mobilizar tanta gente para colher feijão. É tão difícil recrutar para trabalhar de dia, imagina para uma operação destas à noite. Haja motivação!

Parabéns a todos os agricultores pelo seu dia,  a ser comemorado no próximo dia 28/07, Pra quem não conhece esse é o famoso Manguá, Pai e filho malhando feijão no interior .

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Uma boa opção musical para oferecer aos abigeatários da historia da vaca do seu Jaime é a música Vaquinha do Trio Parada Dura.



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