Refugiados: produto dos ditadores e do terror
Sobre a legião de refugiados criados por ditadores e o terror, os países mais desenvolvidos ainda nem perceberam o tamanho da responsabilidade que terão pela frente.
Só a guerra da Ucrânia já deu mostras do que foi capaz uma ação autocrata, ditatorial como a de Putin: já espalhou pelo mundo quase 1/3 da população de um país.
O normal é daqui um pouco virarmos as costas para o problema.
O temor é que em termos de atenção humanitária e de solidariedade, por mais que os sinais e avisos sejam insistentes sobre a possível tragédia humanitária, o homem ainda não aprendeu a ser realmente humano.
O mundo civilizado precisa entender que é preferível se construir pontes de solidariedade a muros e cercas de egoísmo. Mesmo que a origem do problema não esteja em nós.
A responsabilidade é de todos, sim, até porque sempre é bom lembrar de que ninguém fica muito rico e tão soberano por acaso!
Especialmente os povos mais ricos, como sempre, viram as costas e preferem construir muros e cercas para se fechar em seu egoísmo, a construir pontes de solidariedade para socorrer os desvalidos, perseguidos e pobres.
Veja o caso dos milhares que já por ano fogem da mira do novo Emirado Afegão dos Talibãs.
A maioria dos ricos do Ocidente arranja desculpas, justificativas e motivos para tirar o corpo fora.
Países como Turquia e Grécia, que estão na rota de quem vem daquelas bandas do Afeganistão, foram os primeiros a construir cercas e muros.
Ainda bem que, enquanto isso, no caso da Ucrânia, a Alemanha, Polônia e alguns parceiros da Europa estão acolhendo alguns milhares de integrantes dessa tragédia humanitária que vem sendo a invasão da Ucrânia.
Essa é mais uma das tragédias que entristecem e envergonham a raça humana mais consciente.
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