Um ouvido de mercador ainda projeta muros para não abrir mão de um pouco do subtraído pelas “veias abertas” dos povos pobres.
Há quem diga que todos os dias excluídos atravessam fronteiras em busca de socorro, devido ao enriquecimento de alguns. Às vezes enriquecimento esse até legítimo, lícito e legal, porém anda moral. Esses povos viraram errantes fugindo da miséria, da fome, do abandono e da violência em suas pátrias.
A situação seria decorrência do enriquecimento do Primeiro Mundo, desde o imperialismo, passando pelo capitalismo e agora com a exclusão com o avanço tecnológico.
Até lembra a tese literária e de filosofia anti imperialista e anti capitalista do escritos e jornalista uruguaio, Eduardo Galeano, considerada um clássico: “As Veias Abertas da América Latina”. Em castelhano, “Las Venas Abiertas de América Latina”.
ANEXO
O que demos antes:
REFLEXÕES CONTEMPORÂNEAS SOBRE A CONJUNTURA ATUAL – Países Ricos viram a costas para os pobres/Até parece que Noé largou os excrementos da bicharada em certos ponto do Planeta.
Tanto aqui nas Américas como nos outros continentes é reeditada seguidamente a passagem bíblica da fuga do Egito. Todos os dias gente de Deus atravessa oceanos e fronteiras em busca de uma Terra prometida.
Fogem da miséria, de guerras inúteis, de tiranos ideológicos, de gangues oportunistas e de perseguição fundamentalista. E os que enriqueceram com o patrimônio dos excluídos (criado por Deus) o que fazem? Fecham fonteiras, jogam bombas de gás em caravanas de refugiados, judiam de crianças e mulheres indefesas e fazem discursos de interesse unilateral.
O discurso dos líderes no G-20 de Buenos Aires é um retrato da tendência e desse caminho por que segue a Humanidade. Excluir é a forma cruel e perversa para reduzir o índice demográfico e a ocupação humana do Planeta: a opção pela morte à míngua.
Ninguém deve ser condenado por querer lutar para ser rico. Até porque gostar de riqueza é uma alavanca para a prosperidade. O que não faz sentido é querer se apropriar de tudo só por ganância, apego material, poder e satisfação do ego. Há gente que tem milionários bens em casa que não contribuem em nada, além de significar ostentação individual e agravar a miséria do próximo.
Se cada um dos pouco mais de 10% do mundo que tem 90% da riqueza se apropriasse apenas do suficiente e necessário para viver bem, com alimentação digna e sadia, conforto, saúde e segurança, sobraria dinheiro no mundo para promover o desenvolvimento, criar oportunidades para todos e acabar com a fome e a pobreza que assolam determinados pontos da Terra.
A maioria do dinheiro está nas mãos de minorias e a menor parte é que está gerando novas riquezas e oportunidades, ainda assim visando lucro. Grande parte da riqueza está aplicada em bens inúteis (jóias e quadros artísticos por exemplo) que não beneficiam as prioridades da humanidade. Coisas que só um vê e mansões para abrigar solitários infelizes. É como diz o pensador: “mal sabem estes que a solidão da mansão é a mesma da meia água e que partiremos daqui de mão vazias porque caixão não tem gavetas e o solo que pisamos hoje será nosso teto amanhã.
FONTE DE:
As Veias Abertas da América Latina
No livro acima, de 1971, o escritor e jornalista uruguaio Eduardo Galeano analisa a história da América Latina desde o período da colonização europeia até a Idade Contemporânea, argumentando contra a exploração econômica e a dominação política do continente, primeiramente pelos europeus e seus descendentes e, mais tarde, pelos Estados Unidos. A exploração do continente foi acompanhada de constante derramamento de sangue indígena. Devido à exposição de eventos de grande impacto para o conhecimento da história do continente, o livro foi banido na Argentina, Brasil, Chile e Uruguai durante as ditaduras militares destes países.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/As_Veias_Abertas_da_Am%C3%A9rica_Latina
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