A mobilização dos caminhoneiros foi a mais bem organizada entre todas nos mais variados setores. Foi altamente profissional em termos de logística e habilmente pensada com táticas infalíveis na aplicação de um cheque mate no País.
Foi um prego na engrenagem do setor produtivo, do cotidiano e da Economia.
Veja os últimos números que o movimento produziu:
Mais de 300 milhões de litros de leite foram para o ralo, ou mais de R$ 1 bilhão de prejuízo;
Mais de 70 milhões de aves já morreram de fome, num prejuízo de mais de R$ 1 bilhão;
Mais de 20 milhões de suínos podem morreram por falta de ração, num prejuízo de mais de R$1 bilhão;
O desafio será achar tanto lugar para enterrar tanto animal. Serão mais custos ainda;
Só em Goiás 20 indústrias do agronegócio estão paradas;
No comércio de São Paulo o prejuízo é de R$1,8 bilhões;
No comércio do Rio, mais de R$ 1 bilhão de prejuízo;
Mais de 45 % das indústrias estão paradas;
As usinas de cana terão R$ 180 milhões por dia;
Na construção Civil houve prejuízos de R$ 2,4 bilhões até aqui;
A Toyota já suspendeu a produção em 3 das 4 unidades;
A Fiat, que fez parada técnica de dois dias durante a greve, novamente parou. Vai produzir 1,4 mil carros a menos;
O comércio eletrônico vendeu R$ 300 milhões a menos que o esperado;
As exportações terão U$1 bilhão de dólares a menos;
Companhas aéreas tiveram prejuízo diário de R$ 50 milhões;
A redução no preço do diesel vai custar R$ 9,5 bilhões em compensações à Petrobrás;
Para compensar a Petrobrás o Governo terá de suspender obras, ações e programas. Será menos emprego, mais inflação e dólar mais alto;
Devido à Lei de Responsabilidade Fiscal não há como deixar restos a pagar e podem surgir mais impostos;
Menos obras e menos benefícios é menos emprego e pontos mais baixos na Economia, além de mais inflação e mais crise;
Sem contar que a Petrobrás, devido ao dólar, o aumento do petróleo e a greve já perdeu R$ 126 bilhões em seu valor de mercado e caiu de 1ª para a 4ª empresa brasileira.
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