Foto: Blog Olivete Salmoria/Lages.
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRO VETERINÁRIAS DA UDESC (CAV), EM LAGES/SC, É QUE FEZ O ESTUDO.
A onça pintada Nina já estava com 25 anos de idade.
Segundo a médica veterinária Milene Zapala, do zoológico de Brusque/SC, proprietário do animal, a onça foi atestada pelo Plano de Ação Nacional de Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção, como “a mais velha do Brasil mantida em cativeiro”.
Esse felino é um dos animais que estão na lista de ameaçados de extinção e é o maior felino da América Latina.
Há cerca de um mês, Nina passou por uma cirurgia para retirada de um tumor de mama; o laudo da causa da morte sai em 30 dias.
ESTUDO CIENTÍFICO
A seguir, a história completam postada pelo Blog Olivete Salmoria/Lages –
O Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV), realizou, nesta segunda-feira, 13, a necropsia da onça-pintada Nina, pertencente ao Parque Zoobotânico de Brusque. O procedimento foi feito pelo Grupo de Patologia Veterinária (GPV), sob a coordenação da professora Renata Casagrande.
A necropsia contou com a participação de alunos de graduação em Medicina Veterinária e de pós-graduação em Ciência Animal da Udesc Lages. O procedimento levou cerca de três horas e tem o intuito de descobrir a causa da morte do felino. Nina passou por uma cirurgia de retirada de tumor de mama, há cerca de um mês. Um laudo será emitido, no prazo de 30 dias.
A Udesc Lages mantém uma parceria com o Zoobotânico de Brusque, por meio do programa de extensão Conexão Medicina Veterinária da Udesc e o Diagnóstico das Enfermidades em Animais Selvagens, coordenado pela professora Renata Casagrande.
“Esse programa auxilia na conservação de espécies de animais selvagens em Santa Catarina e essa parceria permite aos nossos alunos um maior conhecimento sobre as enfermidades em animais selvagens”, ressalta a professora.
Nina chegou a Brusque em 1997, com aproximadamente três meses de idade e, durante 18 anos, viveu com o parceiro Mike, que morreu em 2018, com mais de 20 anos de idade. Desde 2018, Nina vinha apresentando sinais de velhice, mas em 2022 piorou em função do tumor no abdômen.
Deixe Seu Comentários