QUEIJO ARTESANAL SERRANO ABRE CAMINHO PARA INDICAÇÃO GEOGRÁFICA

QUEIJO ARTESANAL SERRANO ABRE CAMINHO PARA INDICAÇÃO GEOGRÁFICA

Três volumes de documentos fruto de vários anos de pesquisas e catalogação de dados resultou no dossiê que pleiteia a Indicação Geográfica (IG) do Queijo Artesanal Serrano (QAS), foram entregues ao chefe da Seção de Difusão Regional de Santa Catarina, do Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI, Araken Alves de Lima. A solenidade aconteceu nesta sexta-feira (04) durante Seminário de Indicação Geográfica, no Orion Parque Tecnológico.

Duas palestras ilustraram os anos de pesquisas conjuntas entre a Epagri e a Emater – Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Sul, até compor o dossiê que foi entregue para análise pelo Instituto Nacional de da Propriedade Industrial. O processo vai embasar a avaliação da instituição sobre concessão ou não da indicação.

Participaram da solenidade o presidente da Epagri Luiz Ademir Hessmann, secretário da ADR de Lages João Alberto Duarte, o adjunto da Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo do Rio Grande o Sul Iberê de Mesquita Orsi, prefeito de Lages Antônio Ceron, presidente da Amures Luiz Carlos Xavier, deputado estadual Gabriel Ribeiro, representando a Coordenação de Incentivo à Indicação Geográfica de Produtos Agropecuários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa, Patrícia Saraiva, diretor técnico da Emater RS, Lino Moura e dentre outras autoridades, o presidente da Federação das Associações de Produtores de Queijo Artesanal Serrano de SC e RS (Faproqas), Luiz Carlos da Luz Córdova.

Mais de 300 pessoas principalmente produtores de queijos prestigiaram a solenidade, pois esta poderá ser a primeira certificação desta natureza para queijos do Brasil. A região geográfica delimitada como produtora do QAS abrange os Campos de Cima da Serra e compreende os 18 municípios da Amures e 16 da região nordeste do RS, totalizando 34 mil quilômetros quadrados.

São aproximadamente 3,5 mil famílias, sendo 2.000 em Santa Catarina e 1.500 no Rio Grande do Sul, que produzem o queijo utilizando somente leite da propriedade. Ele faz parte da tradição, da alimentação e da renda das famílias da região desde 1.700. Agora é aguardar a análise e o parecer definitivo do Instituto Nacional de Propriedade Industrial para que o Queijo Artesanal Serrano se transforme em referência nacional de Indicação Geográfica.
Oneris Lopes
Jornalista (DRT – 4347/SC) – AMURES
Associação dos Municípios da Região Serrana



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