Por: Eron J Silva
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CHEFE DE PODER PRESIDENCIALISTA CAMINHA PARA UM CARGO MAIS DE CHEFE DE ESTADO
No passado, até um plebiscito já foi realizado, na tentativa de consolidar o Parlamentarismo como sistema de governo.
Raízes históricas e culturais trouxeram o presidencialismo como poder central no Brasil.
Só que influências diversas incluíram na atual constituição tendências parlamentaristas.
E desde 1988 que o jogo de interesses impõe amarras ao chefe de estado e de governo: o presidente da República.
O fato é que no Brasil os mandatos tendem a durar cada vez menos, como no parlamentarismo, onde cai o primeiro-ministro assim que ele perde a maioria do apoio no Parlamento.
A continuar o enfraquecimento do poder executivo dos últimos 20 anos, na teoria teremos um presidente, mas que na prática é um chefe igual a uma ranha ou um rei da Inglaterra; um chefe de Estado que exerce um cargo cada vez mais decorativo.
Observando bem, o Legislativo já comanda a agenda, tanto na decisão do que se fazer na administração, como na aprovação de projetos, de reformas e de emendas constitucionais.
Some-se a isso o fato de que a população evolui intelectual e tecnologicamente e assim cada átomo social tem seu quinhão de força; só que ainda nem sabe disso.
Quer dizer, a força do poder público encarregado de organizar a convivência humana, está cada vez mais fracionada.
É dividida entre presidente, parlamentares, judiciário e a opinião pública, nesta última, onde cada um já é um palanque.
Logo, os mandatos tendem a durar cada vez menos, a não ser que as caríssimas bases parlamentares continuem sendo uma prática normal.
É por isso que a ideia do semi-parlamentarismo ainda continua ecoando.
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PROPAGANDA IMPRESSA É QUASE COISA DE ELEIÇÕES DO PASSADO
Hoje, o WhatsApp, com a selfie, praticamente sepultou até o famoso “santinho”.
(Original: em 4 out.2020, 8.48)
A PROPAGANDA IMPRESSA NAS ELEIÇÕES PRATICAMENTE SE RESUME A REVISTAS, AOS ADESIVOS E ÀS PLOTAGENS EM VEÍCULOS.
As peças impressas já são vistas mais nas campanhas de candidatos mais abastados ou nas campanhas pelos cargos majoritários.
Hoje em dia a prioridade dos candidatos é com o material eletrônico para o programa eleitoral gratuito no rádio e na televisão.
Papel relevante também é exercido pelas redes sociais, que praticamente eliminaram a propaganda impressa, especialmente o tradicional “santinho” que foi sepultado pela selfie e com os vídeos na internet.
O maior gasto de um candidato majoritário (ao Executivo e ao Senado) é com a produção do material eletrônico a ser exibido no horário eleitoral gratuito.
Entra no ar, então, um novo conceito de campanha e propaganda: o embate pela mídia eletrônica, com destaque para as redes sociais que tornaram inexpressivo o gasto com impressos, para a tristeza das gráficas.
A vez é da selfie!
Novos canais e novo jeito de fazer campanha, com menos poluição, menos corrupção e menos dinheiro posto fora pelo ralo.
As últimas campanhas nacionais praticamente aboliram a propaganda impressa. Ao invés do “santinho”, o candidato tira uma selfie com o eleitor ou manda mensagem com foto pelo WhatsApp.
Antigamente o impresso era um dos maiores gastos de uma candidatura. Com a tecnologia, as redes sociais sepultaram o “santinho” e os impressos pregados nos postes.
É menos placas pelas cidades, menos corrupção; é o fim das notas frias de produção de impressos e da sujeira urbana.
A MODA QUE PEGOU ATÉ EM CAMPANHAS ELEITORAIS
A selfie é tão poderosa que até os animais de estimação já caíram nessa onda.
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