PREÇOS OBEDECEM À LEI DO MERCADO: OFERTA E PROCURA – Mas também sobem devido à defasagem, como no caso atual do arroz.

PREÇOS OBEDECEM À LEI DO MERCADO: OFERTA E PROCURA – Mas também sobem devido à defasagem, como no caso atual do arroz.

A CORRIDA SEM MOTIVO ATRÁS DE UM PRODUTO PODE PROVOCAR A ALTA DE SEU PREÇO E ATÉ SUA FALTA NO MERCADO.

Há casos em que boatos ou expectativas provocam a corrida ao mercado e com isso vem a alta de preço de alguns itens.

Portanto, é um equívoco pensar que só a inflação faz subir o preço de alguma coisa. Observe que sempre alguns produtos tem subido, ainda que a inflação esteja baixa.

Um exemplo está ocorrendo hoje em dia quando os preços do óleo, do arroz, do feijão e outros estão disparados, devendo até alimentar um pouco a alta da inflação.

O preço do arroz em disparada até que se justifica. Pode ser uma acomodação no mercado. Não fazia sentido, mesmo, com um tao alto custo de produção e tantos impostos, pagar-se R$1,50 pelo KG de arroz.

Mas para esse preço abusivo do óleo não há muita explicação. Nunca se colheu tanta soja como agora. Só pode ter sido porque o mundo está comprando muito, atualmente, ou por razões que ainda não sabemos.

PREÇOS FABRICADOS

Há coisas no mercado que pegam, como os boatos de eventual diminuição na oferta por conta de quebra de safra ou por retração na produção, natural ou por redução no plantio.

Vamos a dois exemplos localizados e clássicos: na Serra Catarinense é comum o há boatos para forçar o aumento de preços. Espalham que irá dar frio em excesso e que morrerá muito gado; ou de que o ano será de pouco pinhão, semente da araucária, muito usado na gastronomia típica local. O fato é que os preços acabam subindo.

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Só que esses dois fenômenos já não acontecem há muito. Gado não morre mais de frio e fome e a safra do pinhão só cresce. É que, se por um lado poderia ser menor a produção devido à menor ocorrência de pinhas, por outro lado o número de árvores que entram em produção é quase que em progressão geométrica. Vem surgindo uma nova geração da araucária. Só podem ser altas de preços fabricadas.

Dos cinco itens que estão com preços acima do normal, hoje, alguns podem ter tido aumento forçado: o óleo, por exemplo. Nunca a agricultura colheu tanta soja.

No caso do arroz, apesar de que tivemos alta produção (até 210 sacas por hectare) não somos auto suficientes no grão. Ainda temos de importá-lo. Às vezes até o exportamos, porém, por questões de acordos comerciais.

Já o caso do óleo, também pode ter ocorrido uma razão para ele faltar no mercado e disparar seu preço: pela queda na moagem do grão, devido à falta de mão de obra, ou retração da indústria durante a pandemia.

 



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