PRODUÇÃO DE VINHOS SOFRE COM IMPOSTOS – Chega a 58,29% a pesada carga tributária

PRODUÇÃO DE VINHOS SOFRE COM IMPOSTOS – Chega a 58,29% a pesada carga tributária

EM SÃO JOAQUIM, NA SERRA CATARINENSE, MINISTRO SE COMPROMETE A LUTAR POR REDUÇÃO

O ministro do Turismo, Vinícius Lummertz, participou do rodeio e da abertura de mais uma edição da cavalgada da  Nevasca que aconteceu no último final de semana, dentro do Festival de Turismo de Inverno.

Empresários do setor reclamaram, reivindicaram e detalharam a pesada carga tributária que incide sobre as vinícolas: ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS; Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI; Contribuição para Financiamento da Seguridade Social –Cofins e o Programa Integração Caixa Social – PIS, fazem com que a tributação sobre o vinho nacional chegue a 58,29% do custo de produção.

O ministro foi recepcionado com um almoço regado a vinhos finos, mas ele e a comitiva ouviram muitas queixa e reivindicações. Na frete de convidados e autoridades locais, o empresário Saul Bianco, dono da vinícola Leone di Venezia, falou de sua origem, sobre o empreendimento em enologia e lamentou que a carga tributária seja tão pesada no Brasil.

AS REIVINDICAÇÕES

“Precisamos reduzir a carga tributária para que nossos vinhos sejam mais competitivo, porque os vinhos importados do Chile e Argentina são produzidos praticamente sem impostos. Por isso chegam tão baratos no mercado nacional”, declarou.

O prefeito de São Joaquim Giovani Nunes falou da importância da integração dos municípios para implantar os roteiros do enoturismo e reforçou pedido para que o ministro que é catarinense, ajude a Serra Catarinense. O prefeito protocolou dois ofícios com o ministro. Por mais de 30 minutos, o ministro falou de assuntos como a integração regional de negócios, a importância de obras de arte e cênicas, das belezas da Serra Catarinense.

“A nossa percepção em Santa Catarina, ainda é que o turismo é um polo passivo da economia. Mas o turismo é uma parte ativa, geradora de riquezas, não gera acumulação de capital e por isso temos de intensificar a atividade”, defendeu. Ele observou que ano passado, um em cada cinco empregos no mundo foram gerados pelo turismo.

Presenteado com vinhos premiados, o ministro visitou também a vinícola Villa Francioni e foi recebido por uma das proprietárias, Adriana Borges de Freitas. Depois conheceu a vinícola D’Alture, do empresário Don Roberto Chaves e foi até o Parque de Exposições de São Joaquim, onde prestigiou um rodeio e a abertura da 11ª Cavalgada da Nevasca.



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