EM MODELOS AUTOCRÁTICOS TIPO O DO MADURO, NA VENEZUELA, NÃO HÁ FUTURO –
E QUE NA VENEZUELA O BOLÍVAR SOBERANO JÁ CHEGOU A VALER MENOS QUE O PAPEL MOEDA QUE O REPRESENTA
EDITORIAL
Isolamento mundial
O sistema de governo ditatorial de Maduro – caso sobreviva nestas eleições – deve continuar agonizante, mas opressor.
Um modelo autocrata e tirano desses esbarra sempre no isolamento mundial e daí faz sucumbir a economia.
Na Venezuela a inflação já chegou a sinalizar mais de 65 mil% e o ditador continua esmagando a oposição e a maioria do povo: usa a força, conseguida com altos salários e privilégios.
Logo, as maiores obras do modelo de Chaves e Maduro são: hiper-inflação, dinheiro que não vale seu papel-moeda, pobreza crescente, emagrecimento da população (na média de 12 kg por pessoa) e refugiados espalhados pelo mundo.
Eron Portal
Poder perpétuo
Geralmente a estratégia dos autocratas para se garantir no poder é cooptar lideranças, setores da sociedade, minorias, militares e criação do guardas pessoais.
A força está nos salários, privilégios e no paternalismo a apoiadores.
Aí duram sempre eté acabar o dinheiro do país e da maioria das pessoas.
O resultado, então, é um desastre administrativo e décadas perdidas na produção.
No mundo globalizado atual, em que um país e sua economia dependem de investimentos privados, internos e externos, e do comércio entre as nações, não há mais lugar para ditadores.
Em pouco tempo este tipo de governo vira em inflação; peca pela baixa produtividade; e vicia certa parcela da população, adepta do paternalismo.
Em pouco tempo a economia é destruída com a falta de credibilidade e de segurança jurídica para quem poderia investir.
Ditaduras tipo as da Venezuela e da Síria não são de esquerda nem progressistas; são autocratas que cooptam líderes, militares, as instituições jurídicas e parlamentares.
Aí se perpetuam no poder com eleições fraudulentas e ‘compradas’.
Geralmente adoram voto impresso e a formação de guardas armadas de segurança pessoal, pagas com salários ou benefícios; além da formação de castas em pomposos cargos, privilégios, reunindo apoiadores e amigos do poder central.
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