GOVERNO TROCA O PRESIDENTE DA PETROBRAS – Três últimos presidentes foram vítimas da alta do preço dos combustíveis

GOVERNO TROCA O PRESIDENTE DA PETROBRAS – Três últimos presidentes foram vítimas da alta do preço dos combustíveis

Foto: Div: banco de imagem.

 

Última atualização: hoje (terça, 24) às 02;14

 

Vem aí a terceira troca de presidente da Petrobras no atual governo.

 

Com apenas 40 dias no cargo, José Mauro Ferreira Coelho já está sendo substituído.

Foi indicado para o cargo, Caio Mário Paes de Andrade, que é o atual secretário de Desburocratização do Ministério da Economia.

 

O ministério de Minas e Energia acaba de anunciar a substituição de mais um presidente da Petrobras.

Ontem fez (23) 40 dias que José Mauro Ferreira Coelho está no cargo e saiu a nota oficial anunciando que foi dispensado nesta segunda-feira.

Coelho foi o 3º presidente da empresa estatal no governo Jair Bolsonaro; os dois anteriores, também substituídos, foram Roberto Castello Branco e Joaquim Silva e Luna.

Para o lugar de José Mauro Coelho o governo indica, para assumir assim que passar no Conselho de Acionistas, Caio Mário Paes de Andrade, que ocupa o cargo de secretário de Desburocratização no Ministério da Economia.

Os últimos três presidentes da estatal foram vitimas da progressiva alta do preço dos combustíveis, diante das oscilações dos preços do petróleo e do câmbio.

A Petrobras usa o critério de paridade internacional, que é uma política que vem desde o governo Michel Temer, em 2016.

A paridade faz o preço dos combustíveis variar conforme a cotação do barril de petróleo no mercado internacional e das oscilações do dólar.

 

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ELEITO NOVO PRESIDENTE DA PETROBRAS EM REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

A posse foi nesta quinta mesmo; também foi eleito e empossado novo presidente desse Conselho

 

PARA ISSO, OS NOMES FORAM ELEITOS EM REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E ANTES NA ASSEMBLEIA DE ACIONISTAS.

 

Então, foram aceitos os nomes que o governo enviou para o Conselho de Administração, para presidente da empresa e para presidente do próprio Conselho de Administração.

Na tarde de ontem os nomes enviados foram aprovados e hoje foram eleitos: Mauro Coelho, para presidente da estatal, e Márcio Andrade Weber, para presidente do Conselho de Administração; foi em reunião do Conselho de Administração, após terem sido referendados pela Assembleia de Acionistas.

Os novos presidentes tomaram posse ainda ainda nesta quinta-feira (14).

Dentro dessa renovação da estrutura da empresa o governo acabou perdendo uma cadeira no Conselho de Administração, mas conseguiu adiar a votação de uma alteração nas regras internas que não lhe interessaria.

 

 

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ANALISTAS:

MUDANÇA DE POLÍTICA DE PREÇOS DEPENDE DE MUDANÇAS PROFUNDADAS EM ESTATUTOS E NORMAS DA EMPRESA E ATÉ LEGAIS.

 

Logo, tudo indica que a mudança no comando da estatal tenha sido por quebra de confiança, por não terem sido avisadas ao governo altas de preços, e não devido a essas altas.

 

NOVOS NOMES

O governo indicou José Mauro Coelho para presidente da Petrobrás e Márcio Andrade Weber para presidente do Conselho de Administração.

O histórico de Coelho indica que ele seguirá a mesma política de preços da empresa, com a paridade aos preços internacionais do petróleo e o câmbio.

Assim que Mauro Coelho foi escolhido, na quarta-feira, as ações preferenciais da Petrobras subiram 3% na manhã de quinta-feira.

Tão elogiado por analistas e tão bem aceito pelo mercado como Coelho, foi também o nome de Márcio Andrade Weber, escolhido para presidir o Conselho de Administração da estatal; ele já faz parte do mesmo.

 

Desistiu

Ao longo da semana, o consultor de energia Adriano Pires, escolhido anteriormente, desistiu da indicação do governo para assumir o comando da Petrobras; foi logo após o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, também recusar uma indicação para presidir o Conselho de Administração da empresa.

Ambos os escolhidos para substituí-los devem ser votados na reunião ordinária o Conselho, nesta quarta dia 13.

Os nomes devem passar pelo Comitê de Elegibilidade até lá, caso não dê tempo, serão votados condicionalmente à análise desse comitê.

Fontes: Isto É Dinheiro e Gazeta do Povo.

 



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