CORRUPÇÃO CHEGA AO DINHEIRO DA MISSA: Religiosos não guardam dinheiro em santos: retiram. É o inverso da lenda “santo do pau oco”. Nem a oferta da bandeja da missa escapa.

CORRUPÇÃO CHEGA AO DINHEIRO DA MISSA: Religiosos não guardam dinheiro em santos: retiram. É o inverso da lenda “santo do pau oco”. Nem a oferta da bandeja da missa escapa.

A ÚLTIMA É A DO PADRE CELEBRIDADE DE GOIÁS QUE, SEGUNDO O MP, JÁ MOVIMENTOU BILHÕES EM SUA ENTIDADE

Foto: jornalopcao.com

 

Está em pauta, hoje, o caso da associação fundada por Padre Robson Oliveira Pereira que já teria movimentado mais de R$ 2,2 bilhões em 9 anos.

Maioria do dinheiro teria sido aplicado na mineração: jazidas e extração de ouro e na área da comunicação. Outros investimentos: pecuária, fazendas e fábricas de ração.

 

JÓIAS, CARROS DE LUXO E FAZENDAS

No ano passado, também em Goiás, um bispo e quatro padres não só meteram a mão na jarra como parece que a levaram embora.

São fissurados em jóias, carros de luxo, fazendas e imóveis urbanos valiosos. Também teriam investido numa lotérica.

NUM PASSADO RECENTE, FOI ENCONTRADO ATÉ AVIÃO CHEIO DE DINHEIRO.

Quem não se lembra de um avião encontrado cheio de dinheiro. Vimos notícias e imagens na ápoca, mas parece que o caso ficou por isso.

A justificativa foi a de que isso é um procedimento normal. Há que se coletar o dinheiro em templos para centralizá-lo em ponto seguro do clero e das igrejas.

É…

Parece que hoje a moda é o inverso: não é a de por dinheiro dentro da imagem de sando, é retirá-lo dos cofres da igreja.

 

A LENDA SANTO DO PAU OCO

A expressão “santo do pau oco” surgiu no Brasil Colônia. Imagens devocionais escondiam ouro em pedra e em pó, diamantes e até dinheiro vivo.

Para driblar o fisco, escondiam dinheiro e valores intrínsecos (ouro e pedras precisas) em fundos falsos de imagens. A começar pelas autoridades do clero.

Já naquele tempo metiam a mão na jarra e até a levavam embora.

 

ASPECTO HISTÓRICO DA CORRUPÇÃO

Na obra de Platão, sobre Sócrates, a gente encontra que no ano 146 a c se perguntasse qual a maior praga no poder público, respondiam que era a corrupção. E que na Sociedade era a sonegação. A igreja, desde Caifás, nos tempos de Cristo, enfrenta a praga da corrupção.

Veja que desde mais de um século antes de Cristo já se peleava com a corrupção. Hoje ela já é um inço (planta invasora das lavouras).

A corrupção está capilarizada entre a humanidade.

 

LEI DE GERSON

As autoridades deram o mau exemplo e fortaleceram a “Lei de Gerson”, isto é: levar vantagem. A situação chegou a tal ponto que alguns devem terem pensado: “bem, se estão arrumando o lado deles, também vou arrumar o meu”.

Aí virou aquela coisa: não só meterem a mão na jarra, mas, em alguns casos levarem a jarra embora…

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MATÉRIA BÔNUS

É até hilária!

NEM A OFERTA DA BANDEJA DA MISSA ESCAPA.

No começo do ano passado aconteceu em Goiás.

Veja:

Um bispo e quatro padres estão envolvidos num esquema de corrupção com o dinheiro de uma diocese. O dinheiro foi encontrado no fundo falso do guarda roupas do bispo de Formosas, Dom José Ronaldo.

Até parece a reedição da história santo do pau oco, em que se escondia do fisco e da Coroa Portuguesa: dinheiro, ouro em pedra e em pó e diamantes, dentro de imagens.

Então, por extensão, também se poderia usar a expressão para o desvio de ofertas dos fiéis durante a missa.

O esquema, batizado de Operação Caifás, mas que também poderia ser chamado de “Operação Santo do Pau Oco”, teria desviado cerca de R$ 2 milhões da Igreja Católica – R$ 1 milhão por ano –  e aplicados na aquisição de fazendas, jóias, carros de luxo e até na compra de uma lotérica.

joias

 

Santo do pau oco.

Segundo o imaginário popular, o santo do pau oco era, nas regiões mineradoras brasileiras e durante o período colonial, um símbolo do contrabando do ouro em pedra ou em pó ou de diamantes. Ou seja: as imagens devocionais eram utilizadas como esconderijo aos olhos do Fisco. Governadores, escravos e clérigos estavam envolvidos nesse tipo de contrabando.

A Operação Caifás levou esse nome porque segundo e Evangelho o Caifás foi o religioso corrupto que entregou Jesus a Pôncio Pilatos.

O Caifás comandava um esquema de cobrança pelo uso das piscinas de purificação antes dos fiéis entrar no templo. Cambistas cobravam na moeda mais forte da época pelas ofertas para sacrifício a Deus e uma parte ia para Caifás. Toda a arrecadação era gasta em mordomias e luxo dos religiosos.

Inclusive, a expressão “Vendilhões do Templo”, usada durante a ira de Jesus no templo, não era só em relação aos camelôs da época vendendo mercadorias lá. Era, também, em relação às piscinas de purificação e o esquema de cambio envolvendo as ofertas para sacrifício a Deus.

Escavações arqueológicas teriam comprovado a existência de tais piscinas de purificação. O preço era de acordo com o tamanho do pecado ou do erro cometido e, também, segundo o conforto dos equipamentos escolhidos.

 



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