No último artigo de Eron J Silva no Jornal O Momento e o editorial aqui do Portal previram que a não aprovação já da reforma da Previdência. Mas considera a eleição como o mairo pergio para os bons resutlados atuaois da economia.
O surgimento de uma possível candidatura populista a presidente que não venha com propostas para uma economia realista trariam efeitos negativos e espantariam investidores e isto significaria inflação, juros e dólar altos.
É que o rejeita governos e irrealistas e clama por reformas para evitar gastança e o desperdício. O primeiro resultado ruim pela falta de aprovação da reforma da Previdência foi o rebaixamento da nota do Brasil por agências internacionais que avaliam nossa Economia. E a intenção do governo de flexibilizar a “Lei de Outro” que segura o descontrole fiscal também foi uma das gotas d’água para esse rebaixamento.
Todos nós sabemos que as reformas na estrutura pública, especialmente a da Previdência Social, são fundamentais. Sem elas, o Governo Federal terá dificuldades para fazer o ajuste fiscal. Já dissemos isso aqui neste espaço, recentemente. Mas elas são apenas sacrifícios a mais que virão por aí.
O que realmente irá fazer o Brasil retomar o crescimento e a geração de empregos vai ser a esperança de uma Economia Realista. Uma Economia assentada em bases sólidas, sustentáveis, não sobre bancos de areia.
O País não pode mais ficar dependendo de salvadores da Pátria e sim precisa de um gestor, um defensor do interesse público, enfim, precisa de um administrador do Brasil.
Então, o perfil ideológico do projeto do candidato que deslanchar pouco vai importar desta vez. Se um favorito começar a prometer mágicas e não disser bem claro o que vai fazer com a Economia e as contas públicas, o mercado reage, a inflação e o dólar sobem; as notas de avaliação caem, os investidores se espantam e essa euforia de hoje com os primeiros bons resultados irá água abaixo.
O grande risco é o retorno da inconseqüência, novamente com projetos de poder populistas só para vir enganar o povo com promessas de paraíso. Isso não existe, sem antes haver muito sacrifício.
O difícil vai ser o surgimento de um nome que consiga enquadrar seu programa de promessas dentro de uma razoável coerência e de uma lógica que convença o mercado e o mundo. Só assim teremos novos investimentos.
Não é preciso nem ser economista para saber que para dar as coisas é preciso ter a fonte dos recursos do seu financiamento. Já vimos esse filme antes e o que aconteceu foi um rombo nas contas públicas com uma espécie de bola de neve nos gastos. E de pedaladas em pedaladas chegamos a novo impeachment do “inquilino de plantão do Palácio do Planalto”.
O que mais preocupa todos os analistas em Economia é que o cenário atual está apropriado para o surgimento de um populista maluco que nos faça perder mais 20 anos em nossa caminhada.
Não morro de amores por FHC. Mas, se apenas tivessem dado continuidade a suas administrações, sem inventar moda, hoje estaríamos no Primeiro Mundo. Mas, com o discurso populista e a propaganda enganosa da falsa prosperidade, estamos é numa espécie de Terceiro Mundo, porque ainda não inventaram um Quarto Mundo.
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