Foto: Prefeitura/div.
COMPRA DO “LITRÃO” POR NÃO-VACINADO PODE SER PROIBIDA NO RIO
O prefeito Eduardo Paes (PSD) do Rio de Janeiro disse hoje nas redes sociais que pode condicionar a compra de bebida alcoólica à vacinação.
Ao compartilhar uma notícia da cidade de Québec, no Canadá, o prefeito disse que pode “pegar o mesmo bonde” e proibir o “litrão” – como é conhecida a “gelada” em sua cidade – a quem ainda não se vacinou.
É que na cidade canadense foi condicionada a venda de maconha e de bebidas alcoólicas à apresentação do passaporte de vacina.
A medida entra em vigor só no dia 18, terça-feira, mas já provocou um aumento de 300% na vacinação.
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(25 de julho de 2017)
O COMENTÁRIO DO ERON – PROJETO BEM SUCEDIDO DE AMPÉRE PARA EMPREGO
Desde 1981 que sou Jornalista em Lages e Santa Catarina. Já cobri 21 campanhas eleitorais, entre municipais, estaduais e federais.
Em todas elas as propostas dos candidatos sempre reservaram generosos espaços para o desenvolvimento de Lages e da Serra. Nossa região é considerada a última fronteira do desenvolvimento industrial de SC.
Então, é bonito pregar desenvolvimento para acelerar o passo e alcançar o estágio atual do Modelo Econômico Produtivo Catarinense.
Geralmente os políticos pensam em sair à procura de grandes indústrias para gerar emprego, trabalho, renda e riqueza. Objetivo: alavancar o desenvolvimento regional e queimar etapas em busca do tempo perdido.
Os candidatos a prefeito, por exemplo, são os primeiros a falar em novas indústrias. Mas sempre se esqueceram do básico: que a missão primeira da Prefeitura é se preocupar com a lição de casa, que deve se criar uma cultura para o empreendedorismo, implantar políticas de qualificação de mão de obra e apoiar as empresas que já existem. Só daí pensar em sair à procura de investidores.
Sugiro o modelo de Ampére/PR, um projeto vencedor, uma espécie de Revolução Industrial Contemporânea, que mudou tudo numa cidadezinha que estava deprimida, econômica e socialmente. Com um detalhe: não tinha nem cacoete para o empreendedorismo, tampouco vocação para a indústria.
O sucesso foi porque fizeram o que deve ser feito: oferecer apoio, primeiro, para a prata da casa; desenvolver políticas de qualificação de mão de obra, treinamento, empreendedorismo, envolvimento comunitário e pensamento grande.
Ampére saiu de uma cidade quebrada, para a de hoje que exporta para vários pontos do Planeta; emprega gente de todos os vizinhos, lá não existem mais pobres e o planejamento urbano é real: água tratada, pavimentação, saneamento básico e saúde. Resultado: seu IDH já deve estar beirando os melhores do Paraná.
A receita foi simples: no começo, a Prefeitura construiu os primeiros barracões, deu no sistema comodato e estimulou a parceria entre os empreendedores. Creio que as 10 maiores estimulem o surgimento de empresas satélites para produzir componentes. Não duvide se ainda não deem aval para quem estiver começando.
Estive lá há alguns anos, com uma delegação comandada pela AMPE – Associação das Micro e Pequenas Empresas, ACIL, UNIPLAC e SEBRAE. Um pequeno empresário, que hoje deve ser grande, contou que vendera sua moto para iniciar o negócio. Já na época, só o depósito de matéria prima dele, daria para adquirir mais de 100 motos novas.
Os donos da maior empresa de pias em inox, recém chegados dos Estados Unidos, brindaram nossa delegação com uma palestra sobre o que aprenderam por lá e no que isto iria influenciar na empresa e nos negócios no exterior.
Quer dizer: saímos de Lages e fomos a Ampére/PR, com menos de 20 mil habitantes, aprender a fazer a lição de casa e saber que, com o brutal avanço tecnológico de hoje, qualquer lugar pode ser o centro do mundo.
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