Há uma aspiração da população com relação ao aumento da produção do País. O projeto da Reforma Trabalhista bem que já poderia ter resolvido esse problema.
Bastaria um Artigo responsabilizando criminalmente o patão que não cumprisse as obrigações trabalhistas e que o trabalhador fosse responsabilizado civilmente em caso de prejuízo à empresa por não cumprir direito suas obrigações de trabalho.
Na forma que está não há como a economia deslanchar. Não há produção sustentável porque ninguém tem responsabilidade e seriedade. Patrões fingem que honram com seus compromissos e empregados fazem de conta que trabalham.
No dia que o patão ganhar uma tornozeleira eletrônica se não pagar direito seu empregado e o empregado que der prejuízo por não cumprir direito seu horário de trabalho for obrigado a ressarcir os prejuízos, garanto que a coisa vai mudar.
Veja só um pequeno exemplo: com as leis atuais, meia hora antes do encerramento da jornada o trabalhador já começa a olhar no relógio e 15 minutos antes vai ensacando as ferramentas para ir embora.
Não sabe que no caso de interromper 15 minutos antes um serviço que ficaria pronto em 10 causa duplo prejuízo? Quem contratou a empresa fica esperando até o dia seguinte; e a empresa vai ter de arcar com o transporte e pagar o horário no dia seguinte.
Pior é que o trabalhador pensou que levou vantagem, mas causou prejuízo à empresa e ao contratante. Daqui um pouco seu posto de trabalho fecha e ele vai ter de ir atrás de outro emprego.
Mas não tem jeito. Com um Congresso inoperante, relapso e em grande parte desonesto e corrupto não tem solução. Com uns parlamentares que só jogam para a torcida nunca vai melhorar.
No Legislativo falta moral e coragem para votar leis rigorosas e antipáticas. Tudo depende da emenda parlamentar, que não deixa de ser uma espécie de propina legalizada, institucionalizada.
Duvido que parlamentares desse tipo um dia votem Leis que resolvam o problema. Ainda bem que eu não ajudei ninguém a se eleger para a Câmara Federal e o Senado na última eleição. Veja só aonde chegamos! Aqui da Serra nem temos representantes com “R” maiúsculo.
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