Nos tempos do voto impresso…
Um candidato à reeleição para deputado fazia campanha na Serra Catarinense, onde encontrou um velho mordedor em campanhas.
De cara, o sujeito já fez uma proposta: – deputado, me arruma R$ 2 mil que te arranjo 2 mil votos.
O deputado: – Mas não acha muito voto isso tudo? Até porque por Lei nem posso te dar dinheiro… E nem tenho mesmo.
Insiste o ‘cabo eleitoral’ – Então com R$ 1 mil, eu já me viro.
– Nem pensar, não tenho dinheiro mesmo, disse o candidato…
Foram até R$ 10 reais e sem negócio.
Por fim, o cabo eleitoral apontou para o bolso da camisa do candidato: – Então me dá um cigarro dos teus…
O deputado: – Não é cigarro, essa caixinha é meu colírio.
Pois o danando não deixou barato, pediu: – Então me pinga umas gotinhas aqui no meu olho … Tenho conjuntivite!
História verídica enviada por um leitor aqui do Portal. Checamos e foi verdade.
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Meia nota de entrada
Nessa mesma época um cabo eleitoral do velho PSD usava uma estratégica infalível: dava meia nota de 50 de entrada.
Aí combinava com o eleitor:
– Assim que nosso candidato estiver eleito, pode vir buscar a outra metade.
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