MOTONEVE 2018 – Mais divisas para a economia da Serra Catarinense

MOTONEVE 2018 – Mais divisas para a economia da Serra Catarinense

O FRIO ESTÁ AQUECENDO OS SERVIÇOS NESTE INVERNO

Milhares de pessoas vieram ver o frio e os eventos de clima de serra estão cada vez mais atraentes. Veja só a invasão de gente que a promoção MOTONEVE trouxe! Os motores roncaram mais alto nesse final de semana em Lages.

O 23° Motoneve atraiu dezenas de grupos de motociclistas de vários Estados, principalmente do Sul do país, e milhares de amantes desse estilo de vida. De sexta a domingo o Parque de Exposições Conta Dinheiro contou com uma programação especial que agradou ao público.

Quem visitou o Motoneve prestigiou atrações como a feira de produtos especializados, show de motociclismo, gastronomia, festival de balonismo, apresentações de dez bandas locais e confraternização entre os participantes. Dentro do parque uma choperia foi montada, pelo terceiro ano consecutivo, animando ainda mais a programação e tornando-se um ponto de encontro.

A estimativa dos organizadores é de que, nos três dias de evento, cerca de 20 mil pessoas circularam pelo Parque, considerando que a pulseira que dá acesso valeu pelos três dias. “Estamos muito felizes com o resultado. Recebemos grupos até da Argentina, de Minas Gerais e dos três Estados do Sul. A rede hoteleira teve um incremento e isso é muito bom pra cidade”, comenta Sérgio Boscato, um dos organizadores, juntamente com Paulo Todeschini e suas respectivas esposas, Luci e Jussara.

A prefeitura de Lages, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo, apoiou o evento.

Paixão pelo motociclismo

Com objetivo de aproximar essas pessoas que têm a paixão pelo motociclismo como algo em comum, o Motoneve virou ponto de encontro e de histórias. Marioli Matos é um apaixonado por moto desde a juventude, há cerca de 48 anos. Ele é integrante de dois grupos, o Relâmpago do Asfalto, de Lages, e do Moto Campo, de Campo Belo do Sul. “Quando jovem emprestava as motos dos amigos, eles tinham as RDs 350, que eram chamadas de Viúvas Negras. Depois comprei minha própria motocicleta e nunca mais parei. Via filmes relacionados ao tema, de viagens pelo mundo de moto e ficava encantado” conta. Pra ele, o que mais o motiva a participar dos grupos é a irmandade que existe entre os integrantes.

O ex-policial rodoviário federal, Amauri Vieira da Silva, mantém essa paixão desde quando entrou no grupo de motociclistas da PRF. Já participou da guarda de eventos importantes como os Jogos Panamericanos e Parapanamericanos, as Olimpíadas, a Copa das Confederações e a Copa do Mundo de 2014, além da visita do Papa no Brasil. “O que me move é a liberdade que o motociclismo proporciona. Sentir o vento batendo é algo indescritível”, comenta.

Fotos: Marcelo Pakinha



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