MAIS UMA VEZ O PREFEITO MARCELO CRIVELLA ESCAPOU POR UM FINO, MAS A CONTINUAR ESSE ANDOR O IMPEACHMENT SERÁ UMA QUESTÃO DE TEMPO.
Foto: Uol.
Nunca foi recomendável, nem política nem administrativamente, a mistura de interesses religiosos ou igrejas com a administração pública. Nem mesmo num setor qualquer dos poderes.
Se for verdade que os “Guardiões do Crivella”, além de pressionar as pessoas, tinham que aplaudi-lo toda vez que ele aparecesse, isso é o fim da picada. Afinal, o Rio de Janeiro não pertence ao Irã.
NOSSA OPINIÃO
NADA DE INTOLERÂNCIA, MAS TAMBÉM NADA DE DITADURA RELIGIOSA
Nossa análise, aqui, jamais será em defesa da intolerância, que ofende o sentimento de fé das pessoas. Mas também não concordamos com mistura de religião com administração pública. Cada coisa deve andar e viver no seu quadrado.
Esta é apenas uma opinião contrária ao uso da religião ou interesses de igrejas no serviço público, o qual deve ser universal. Após as eleições, a coisa pública precisa se pautar pelo pensamento universal. Afinal, o Estado é de todos.
Para comprovar que a mistura é discutível, basta dois exemplos: o Irã e essa complicada administração na prefeitura do Rio de Janeiro.
A rigor, nem nos tempos bíblicos a experiência de misturar a coisas produziu bons resultados. Veja episódios no velho e no novo tetamentos.
SE DESEJAR, LEIA A SEGUIR NOSSA FUNDAMENTAÇÃO DO TEMA ACIMA
Para fundamentar nossa tese só lembramos fatos bem recentes.
No começo deste ano a gente assistiu a dois episódios que comprovaram os enunciados acima.
No Irã, o irresponsável fanatismo religioso dentro do setor público quase que levou o Oriente Médio a mais uma guerra inútil. Bombardeios dos Estados Unidos de um Lado e do Irã de outro preocuparam o mundo. Resultado: pelo menos um general suspeito e fanatismo e a lotação de um boeing foram vítimas fatais.
Aqui no Rio de Janeiro, a última trapalhada da atual administração municipal foi querer espalhar um baile de carnaval de rua, uma tradição de quase 100 anos.
Deu no que deu: correria, bombas de efeito moral, perigo e muito desgaste para a Prefeitura.
O fato é que as pessoas agora tem o mundo nas pontas dos dedos. Não se submetem mais a redomas, nem lá no fanático Irá, tampouco no Brasil.
Por aqui, aquele que vai a uma festa noturna, vai para se expor, desfilar, divertir-se e extravasar. Pelo menos por alguns momentos. Então, ir mexer com esse público é confusão na certa. A maioria de quem está lá, a última coisa que estará pensando é em oração.
Por fim, remetendo-se esta análise para um passado o mais remoto possível, iremos perceber que no velho testamento se encontram guerras e mortandades, muitas delas até justificadas como se fossem da vontade de Deus.
Já no novo testamento, basta só lembrar a corrupção do clero de então que exercia enorme influência sobre Pilatos. Até Jesus Cristo reagiu contra e de forma bem enérgica!…
Portanto, dá para se perceber que atrair igrejas e religiões para dentro do Estado nos parece que sempre foi contra producente.
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