FOTOS: CPB – PEDRO RAMOS E ALE CABRAL/REDE ESPORTES-DIV
O evento foi com uma entrada até discreta dos atletas que sempre formam a essência da cerimônia. Mais uma vez primou pelo visual e o simbolismo.
Na verdade todo o atleta dos paralímpicos tem alguma deficiência mas não deixa de ser alguém que alça voos. Isto porque se dedica aos treinamentos, tem determinação, é capaz de fazer de tudo com sua força interior, capaz até de voar.
É como bem dizem os poetas: “o ser humano é um anjo de uma asa só, que, em dois, voa mais alto e mais longe”.
Ou, “o ser humano é como o pássaro, ele pousa, o galho verga e ele nem liga; afinal, pássaros tem asas…”
Na visão dos jogos, a participação de pessoas com deficiência nos esportes é mais uma forma de mostrar que todo ser humano pode exceder sua expectativa de limites, tenha deficiência ou não. Basta querer e se dedicar.
Os Jogos Paralímpicos também significam elevar a autoestima da pessoa, acabar com preconceitos, tirar o medo que possa ter ao imaginar que pode se expor, o que não é verdade.
Dados oficiais revelam que 1.2 bilhão de pessoas do mundo – 15% da humanidade (e 90 milhões são crianças) – tem deficiência, ocasionada por “N” razões: naturais, (má formação congênita), por doença adquirida, por acidentes ou até em decorrência do trabalho. Mas em todas essas pessoas pulsa um coração, transbordam emoções e há manifestação plena de vida.
Inspirado aí, veio a campanha “Nós somos 15”.
ERON PORTAL
Texto: Eron J Silva
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