INVASÃO DA UCRÂNIA – Terça (25): Rússia acusa Ucrânia de planejar uso de bomba suja (radioativa). Ucrânia segue avançando e reconquistando áreas ocupadas pela Rússia

INVASÃO DA UCRÂNIA – Terça  (25): Rússia acusa Ucrânia de planejar uso de bomba suja (radioativa). Ucrânia segue avançando e reconquistando áreas ocupadas pela Rússia

Foto: Agência Brasil.

(Crédito: Deutsche Presse-Agentur GmBH)

 

ÚLTIMAS NOTÍCIAS DA GUERRA

 

Por: Eron J. Silva.

 

Hoje, 25 de outubro, 03h16 min (h de Brasília)

Rússia acusa Ucrânia de planejar uso de bomba suja (radioativa). Ucrânia segue avançando e reconquistando áreas ocupadas pela Rússia

Autoridades da Rússia e da Ucrânia agora trocam acusações em torno do uso nuclear na guerra.

A Rússia acusou a Ucrânia de planejar o uso da chamada ‘bomba suja’, que espalha radioatividade ao detonar; seria para depois colocar na conta da Rússia, dizem autoridades do Kremlin.

A Ucrânia respondeu justificando que nem possui armas nucleares, pois só usa essa energia para fins pacíficos.

Enquanto isso, as tropas ucranianas continuam com sua  campanha de contra-ofensivas e reconquistando áreas tomadas pela Rússia no Leste e no Sul, como em Kherson, mais recentemente.

 

Dia 24 de outubro   

Civis em risco de enfrentar maior crise humanitária da história.

De mãos atadas, Ocidente também tem limitações para ajudar a Ucrânia sem caracterizar participação na guerra

O mundo está à beira de assistir a uma crise e um desastre humanitários idênticos ou piores do que o Holocausto com essa invasão da Ucrânia pela Rússia. 

Cercada e vivendo em pânico e em abrigos, cerca de 30 milhões de ucranianos (10 milhões já saíram do país) começam a passar fome, frio, problemas de saúde e até sede. 

Ciente de tudo isso, o Ocidente vive de mãos atadas porque a Europa depende da energia russa, por isso há divergências internas para dar apoio ou pressionar mais ainda o Kremlin. 

Também precisa pensar na economia mundial que sofre efeitos das sanções e da crise por falta de energia. 

Além disso, é preciso cautela para dar apoio militar, já que não pode participar diretamente dos combates, nem provocar o presidente Putin, que ameaça dar o troco usando até mesmo armas nucleares. 

Nos últimos dias, efeitos do apoio à Ucrânia possibilitaram suas tropas conseguirem recuperar mais de 80 áreas no Leste. 

Em consequência, vieram maciços bombardeios russos atingindo mais de 10 pontos muito povoados da Ucrânia. 

 

Dia 23 de outubro

Ataques em larga escala com mais de 200 mísseis e drones.

Apagão e para banho é só água salgada na Ucrânia.

Ucrânia acusa Rússia de planejar explodir barragem em hidrelétrica.

 

As últimas horas foram de maciços bombardeios da Rússia sobre a Ucrânia. Com a alta escala nos disparos, foram mais de 200 mísseis e drones disparados.

As instituições humanitárias estão com alimentos represados porque não conseguem um mínimo  de segurança para circular nas áreas mais atingidas pela guerra; e a população está à beira de uma tragédia humanitária.  

Após últimos ataques da Rússia a população da Ucrânia vem sofrendo com apagões por danos na infra de energia e destruição de usinas termo elétricas. 

Também começou a faltar água e para a população, banho é só com água salgada.  

Ontem o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, acusou a Rússia de planejar a explosão da grande barragem da usina hidrelétrica de Nova Kakhovka, no rio Dnipro, território ocupado de Kherson.

Uma possível detonação na barragem fará com que a represa cause um “desastre histórico” com a inundação de vilarejos e consequente morte de milhares de civis.

 

Dia 2 de outubro

Ucrânia faz contraofensiva para retomar Kherson.

Rússia anula metade da capacidade para produção energética da Ucrânia.

A Ucrânia lançou hoje nova operação militar na tentativa de retomar a região de Kherson. Ao todo, já seriam 88 as áreas retomadas no Leste e no Sul. 

Ao mesmo tempo, a Ucrânia acusa a Rússia de  estar formando barreiras humanas para impedir o avanço de suas tropas. A novidade na ofensiva é o uso de armas recebidas do Ocidente. 

Há mais de uma que a Ucrânia já vem utilizando sofisticadas armas defensiva recebidas da Europa e dos Estados Unidos; nos últimos dias, contra os drones iranianos. 

A última acusação da Rússia foi de que a Ucrânia estaria provocando explosões em usinas hidrelétricas ou termoelétricas para depois colocar na conta da Rússia. 

De sua parte, a Rússia já destruiu a metade da capacidade de geração termoelétrica ucraniana e mais de um terço da infra de transmissão e distribuição de energia. 

O presidente Zelenski (Ucrânia) pediu hoje à população que economize energia (luz) e armazene itens essenciais, inclusive bateria e água potável.   

 

Dia 21 de outubro

Para UE, destruir infra elétrica para matar pessoas de frio é crime de guerra.

Ursula anuncia apoio à Ucrânia enquanto for preciso.

 

A presidente da União Europeia, Ursula von der Leyen, disse hoje que destruir a infraestrutura de energia para, deliberadamente, fazer as pessoas morrerem de frio é gave crime de guerra. 

É que as tropas de Putin, só na última semana destruíram 30% da infraestrutura de energia usando pesados bombardeios com mísseis e drones iranianos de alta precisão e muito poder de destruição. 

Para combater os drones iranianos, os Estados Unidos estão mandando uma poderosa arma de capaz de interceptá-los.  

A população de Kiev e mais 10 cidades atingidas covardemente nos últimos 10 dias já está usando o último gás que tem para iluminação e aquecimento doméstico e em abrigos. 

A situação ficou mais dramática agora com o inverno que já começa a registrar temperaturas abaixo de 0ºC. 

Para ela, de acordo com o direito Internacional, expor civis no relento e cortar a energia para que morram de frio “é crime de guerra”.

 

Dia 20 de outubro

Putin decreta lei marcial em regiões anexadas.

E agora as regiões estão sob alerta máximo pelo mesmo decreto

 

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, decretou alerta máximo e Lei Marcial nas 4 regiões do Leste da Ucrânia que  ele anexou à Federação Russa. 

Pelo dispositivo excepcional, que é usado quando um país está em guerra, podem ser retiradas as garantias e liberdade conforme o governante bem entender. 

Além disso, estão sendo retirados mais de 60 mil ucranianos dessas áreas e quem se opor ou se manifestar contra a Rússia por lá, além de poder ser preso, pode até ser deportado.  

Ainda é possível as autoridades locais confiscar e se apropriar de áreas antes ocupadas pelos habitantes retirados, reassentar outros, prender quem se opor e impôr as leis russas.  

Através de um decreto, Putin impôs lei marcial nas quatro regiões ucranianas que ele afirma ter anexado: Luhansk, Donetsk, Zaporizhzhia e Kherson; além de ‘alerta máximo dentro da Rússia.

 

Dia 19 de outubro

Ucrânia à beira de uma tragédia por frio.

Rússia destrói 30% da infra de energia na Ucrânia

Com a introdução de drones iranianos e o maciço bombardeio dos últimos dias, a Rússia já destruiu mais de 30% da infraestrutura de energia da Ucrânia. 

Com isso mais de 30% dos 40 milhões de ucranianos correm o risco de uma tragédia já neste começo de inverno. 

Atualmente a temperatura já é em torno de Zero grau, em todo o país; essa é uma crise humanitária anunciada. 

As autoridades locais já aconselham para que a população cuide mais dos abrigos pessoais, aliamentos básicos, água, remédios e até baterias. 

Nas últimas horas, além dos bombardeios em vários pontos da Ucrânia, a Rússia intensificou o uso de drones para atacar os arredores de Kiev, provocando novos estragos em prédios, redes elétricas, reservatórios, depósitos de combustíveis e equipamentos de infraestrutura. 

Pelo menos de 8 a 10 pessoas morrem por dia, mais ainda nas últimas horas.

 

Dia 18 de outubro

Mísseis e drones matam 8 só em Kiev.

Europa enviará US$ 500 milhões e treinará mais de 2 mil soldados ucranianos

A Rússia voltou a bombardeais a Ucrânia durante as últimas horas com mais peso na capital (Kiev) e no Leste. 

Somente em Kiev, drones kamikazes e mísseis destruíram prédios e mataram 8 civis inocentes, entre eles 2 crianças. 

Entre os ataques  à capital – Kiev – e o Leste (Sumi e vizinhos) foram quase 30 explosões no dia de hoje. Mesmo após propor o diálogo, Putin prosseguiu com as hostilidades e destruição, provocando reações imediatas na Comunidade Internacional. 

A Europa anunciou que vai mandar ajuda financeira de US$ 500 milhões e dar treinamento a mais de 2 mil soldados ucranianos em uso de equipamentos bélicos de alta precisão e tecnologia. O objetivo é o de anular os drones e  desviar os mísseis disparados contra o território ucraniano. 

 

Dia 17 de outubro

Troca de farpas entre Biden e Putin.

França treinará 2 mil soldados ucranianos.

Nas últimas horas, repercutem os novos ataques da Rússia à Ucrânia, cidade de Zaporizhzhia, onde está a central nuclear ameaçada. 

O presidente dos EUA, Joe Biden, classificou Putin, presidente russo, de criminoso indecente. 

Já o presidente Vladimir Putin considera erro grave o Ocidente respaldar a Ucrânia, que a acusa deter atacado seu território, causando estragos e morte de 7 civis, perto da sua fronteira com o país vizinho. 

A França anunciou que irá treinar 2.000 soldados ucranianos, tornando-os mais aptos a utilizar armamentos que serão enviados pela Alemanha/Otan.

 

Dia 16 de outubro 

Rússia volta a bombardear perto da central nuclear ucraniana.

Putin considera um erro Europa dar mais apoio militar e bélico à Ucrânia.

Irã nega envio de drones para a Rússia.

 

No mesmo dia em que sinalizou abrir diálogo com a Ucrânia a Rússia bombardeou pesado a área de Zaporizhzhia, onde está a maior central nuclear do mundo. 

E também hoje circularam informações de que muito do fracasso das tropas russas na Ucrânia estaria muito ligado à corrupção endêmica na estrutura das tropas. 

Até mesmo os suprimentos sofreriam efeitos disso, além de serem precários. 

Por sua vez, a Europa, a começar pela Alemanha, passou a defender apoio total à Ucrânia. O fato é que ninguém deve querer mais nem pensar na hipótese de essa guerra se arrastar por muito tempo. 

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, baixou o tom e já fala em negociar “se houver disposição da Ucrânia e mediação internacional”, porém, não demonstra nenhum arrependimento pela invasão da Ucrânia. 

Também não deverá reduzir os bombardeios em áreas onde tem objetivos a alcançar. 

Disse que o apoio recente da Alemanha com armas defensivas foi um erro: “um choque Rússia-Otan seria catástrofe global”, advertiu.

Por outro lado, o Irã negou que tenha enviado os drones  para a Rússia realizar maciço ataque em 3 dias contra a Ucrânia.

 

Dia 15 de outubro

Putin sinaliza com a possibilidade de negociar com a Ucrânia.

Europa mandará sistemas de defesa e treinamento a ucranianos.

 

A Rússia anunciou hoje que não há mais necessidade de ataques maciços à Ucrânia, mesmo que nem todos os 7 alvos tenham 100% de objetivos alcançados.  

Também hoje o presidente Vladimir Putin surpreendeu e, pela primeira vez, disse pessoalmente que negocia com a Ucrânia. 

Mas condicionou à mediação internacional e também que a Ucrânia tenha disposição para conversar; insinuando que espera espíritos desarmados. 

Foi logo após alfinetar a Otan e a Europa e de a organização Otan ter anunciado o envio de mais armas defensivas avançadas. 

Serão elementos portáteis e de reforço aos já disponíveis para anular os drones iranianos. A Alemanha vai mandar sistemas de defesa capazes de abater drones kamikazes e treinamento de soldados ucranianos. 

Dia 14 de outubro

Civis orientados a economizar um mínimo do básico para enfrentar a guerra.

Ucrânia diz que sua capacidade de defesa está no fim.

Hoje as autoridades da Ucrânia reconheceram que sua capacidade de defesa está no fim. 

O presidente Volodymyr Zelenski tem alertado que precisa de mais apoio concreto para prosseguir expulsando tropas invasoras. 

Um dos pedidos foi uma exclusão aérea a ser feita pela Otan em seu território. Mas isso representaria, na prática, a Otan entrar na guerra. 

A Otan decidiu enviar armas para defesa, inclusive anti-drones, para que a Ucrânia continue se defendendo “desses ataques covardes da Rússia”. 

Em tom desesperados, gestores de cidades mais atacadas nos últimos dias têm orientado a população a economizar ao máximo os itens de sobrevivência: alimentos não perecíveis, água, abrigos pessoais, medicamentos, energia e até baterias.

 

Dia 13 de outubro (mais cedo)

Arredores de Kiev sob ataque de drones kamikazes.

Ministério da Defesa Russo não descarta III Guerra Mundial se Ucrânia entrar para Otan

 

Hoje o ministério da Defesa e relações a Rússia alertou para o risco de uma III Guerra Mundial caso a Ucrânia entre para a Otan. 

Diante do revés que o Exército Russo levou nas últimas semanas com ajuda armamentista defensiva do Ocidente à Ucrânia, houve uma escalada em bombardeios. 

Só nos últimos 3 ou 4 dias foram quase 130 mísseis disparados contra todo o território ucraniano. 

E a última novidade horrorosa foi o uso de drones kamikazes iranianos que vêm sendo usados contra os arredores de Kiev. 

Já foram dezenas de civis mortos nos últimos 3 dias, vitimas de mísseis e drones kamikazes.

 

Dia 13 de outubro (madrugada)

 

ONU aprova resoluções contra a Rússia.

Guerra longa preocupa Europa devido ao gás no inverno

Reunido ontem, o Conselho de Segurança da ONU votou duas resoluções de condenação contra a Rússia. Uma condena a violação do território da Ucrânia e a outra é condena o plebiscito em 4 áreas invadidas. 

Ilegal e unilateralmente, as regiões foram anexadas pelo presidente Vladimir Putin à Federação Russa.

 

Mão quase atadas

A mais recente preocupação da Europa com essa guerra é que ela dure até o meio do ano que vem.

No inverno, a energia é vital, tanto para aquecimento das pessoas como para a dinâmica da economia. 

Gás e petróleo são aramas econômicas da Rússia, que j á fez reduzir a produção de petróleo. 

A alta dependência limita a influência do Ocidente com ajuda econômica, armas e ações na Ucrânia. 

Precisa agir com cautela. Tanto é verdade que os líderes decidiram aumentar o apoio com aramas defensivas à Ucrânia, como tentativa para decretar logo a vitória da Ucrânia ou forçar um acordo de paz o quanto antes. 

Mas não vai ser possível a Otan participar com uma exclusão aérea no espaço ucraniano; isto, na prática, seria participar da guerra e dar margem para a Rússia cometer irresponsabilidades com armas nucleares.

 

Dia 12 de outubro

Com cerrados bombardeios, população ucraniana volta a viver em abrigos.

Rússia dispara mais 12 mísseis nas últimas 72 horas.

Líderes do G5 prometem apoio irrestrito à Ucrânia e apressar a paz.

 

Sob protesto e a condenação, por parte de líderes mundiais e do papa, o mundo voltou a chamar atenção para o perigo nuclear diante da escalada violenta nessa guerra.

A própria Rússia admitiu hoje que o perigo de acidente na central Zapoizhzhia é real. Líderes na Europa lembram que a lei até admite o uso nuclear, mas apenas em caráter defensivo.

Putin vem prometendo defender as áreas que invadiu na Ucrânia, custe o que custar. 

Reunidos ontem, líderes do G5 reiteraram apoio irrestrito e enquanto durar essas guerra para assegurar os direitos da Ucrânia. 

Um dia após o maior ataque até aqui (num só dia a 5 regiões e 10 cidades, incluindo Kiev), a Rússia disparou hoje pelo menos mais 12  poderosos mísseis contra a Ucrânia. 

As cidades mais atingidas forem Zaporizhzhia, onde está a maior usina nuclear do mundo e a cidade de Lviv, esta perto perto da fronteira com a Polônia.  

Com isso, a Rússia prosseguiu alvejando a infraestrutura energética da Ucrânia, embora com menor intensidade e aparente uso de armamento menos sofisticado após o ataque maciço da véspera, quando mais de 80 mísseis foram disparados contra cidades em todo o país.

 

Dia 11 de outubro

Mais de 80 mísseis caem sobre a Ucrânia em maior ofensiva durante a invasão.

Comunidade internacional repudia ação violenta com inúmeros civis mortos

Na maior ofensiva durante a invasão, a Rússia  disparou mais e 80 mísseis nas últimas horas, atingindo pelo menos 10 cidades de 5 regiões, incluindo a capital, Kiev. 

Putin justifica como resposta a atos típicos do terror, acusando que a explosão na ponte da Crimeia teria sido ação executada pela Ucrânia. 

Com essas ações a Rússia executa um dos maiores ataques dos últimos meses à Ucrânia. Mísseis caíram em cinco regiões, inclusive o centro onde está a capital, Kiev. 

Foram atingidas cidades do norte, oeste, centro, leste e sul. Kharkiv e Zaporijia foram as mais atingidas. 

Nos últimos dias o número de mortos tem variado entre 10 e 25 civis mortos e a média acima de 20 feridos por dia, incluindo crianças e idosos. 

Líderes do Ocidente, como da França, Alemanha e da Comunidade Europeia em gral, concluíram que foi uma atitude de fraqueza e desespero.

 

Dia 10 de outubro

Rússia executa massivo bombardeio à Ucrânia.

Putin alerta que novas armas na mão da Ucrânia o levam a responder com outras mais poderosas.

Rússia mata 13 e fere dezenas com novo bombardeio na Ucrânia

 

Hoje Putin faz novo alerta: disse que armas de longo alcance entregues para a Ucrânia o obrigarão a usar outras mais poderosas e perigosas que estas. 

Foi em resposta à solicitação pelo presidente Zelenski de anti-mísseis e armas de resposta para fazer frente à Rússia e proteger a população civil.   

É que ontem um novo bombardeio russo atingiu uma área residencial de apartamentos em Zapoijia, no sudeste da Ucrânia, matado 13 pessoas e ferindo 87 civis, incluindo 10 crianças e alguns idosos. 

A Ucrânia encarou como resposta do inimigo às vitórias do Exército Ucraniano que expulsou tropas de Putin do Leste e do Sul. 

Também seria uma punição devido à explosão de uma ponte na Crimeia que a Rússia também deve atribuir à Ucrânia. 

 

Dia 9 de outubro

 

Chegam primeiros soldados convocados pela Rússia para reforço de tropas

Explosão derruba ponte na Crimeia

 

Chegaram novos soldados para reforço do contingente russo na invasão da Ucrânia. 

É o começo do que Putin chama de nova etapa da ‘operação especial’ para garantir territórios e defender povos originais russos do domínio da Ucrânia e do nazismo. 

Só que nos últimos dias a Rússia tem esquentado a cabeça com essa guerra. 

Tem levado um revés após o outro, frente ao Exército Ucraniano. Os ataques têm sido muito favoráveis à Ucrânia.  

O último problema foi a explosão de um caminhão, que incendiou um trem com petróleo, e derrubou parte da ponte que dá acesso à península da Criméia na Ucrânia.

A ponte foi construída pela a Rússia, em 2018, após tomar essa região da Ucrânia em 2014. É uma ligação importante para suprir as tropas na Criméia e  também emblemática pois é integrante da vitrine Russa no território, anexado ao país. 

Custou mais de US$ 5 milhões e é pista mista: rodoviária e ferroviária. A preocupação, agora, é que ninguém sabe qual será a resposta de Putin.

 

TROCA NO COMANDO

Putin substitui parte do comando militar em campo de batalha.

Com a justificativa de ineficiência, que teve como resultado seguidas derrotas no Leste, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, substituiu parte da chefia do Exército Russo em campanha. 

As derrotas seguidas, como as de Kherson e Zapoerijia, não teriam sido muito bem digerida pelo Kremlin. 

Putin prepara, agora, operações bélicas para consolidar a conquista das 4 áreas que anunciou anexação.

CRISE EM CASA

Nos últimos dias o presidente russo começou a enfrentar uma crise interna. Parte da população, faixa significativa da elite das forças armadas e da classe política esboça desconforto com as ações bélicas e a política expansionista de Putin, que têm diretos efeitos econômicos e na imagem da Rússia no plano internacional.

 

Dia 8 de outubro

 

Rússia quer vitória na Ucrânia a qualquer custo.

Ocidente conclui que humanidade está em perigo

 

Nos últimos dias o perigo nuclear já trouxe preocupação extremas aos líderes mundiais.

Hoje o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chegou a falar em perigo nuclear à humanidade. 

Já foi citado por ele várias vezes que Putin fala sério e agora até citou o “Armagedom Nuclear”. 

O fato é que o uso, ainda que localizado de armas nucleares estratégicas ou químicas, é real ameaça à existência humana. 

No último bombardeio em Zaporijia, 7 mísseis destruíram áreas: residencial, comercial e pública. 

Foram anunciados 7 civis mortos e que isto significa mais um crime contra a humanidade. O bombardeio foi próximo à maior central nuclear do mundo.

 

ONU reage

Pela primeira vez o Conselhou de Segurança da ONU aprovou uma resolução contra um dos 5 países que têm cadeira permanente na instituição.

Condenou as últimas atitudes da Rússia incluindo o plebiscito e a anexação de 4 áreas da Ucrânia, ao arrepio do direito interacional e dos princípios da ONU.

 

Dia 7 de outubro

Rússia beneficiada com política de preços da OPEP.

Agência atesta que aumento de risco de acidente em usina ucraniana.

Rússia dispara mais 7 mísseis contra a Ucrânia.

Os países produtores de petróleo decidiram reduzir a produção de petróleo para força aumento do barril. 

De imediado o preço já passou dos US$ 90 no mercado interacional. Como o maior produtor, o aumento do preço traz fôlego financeiro para Putin financiar sua guerra. 

Técnicos da Agência Internacional de Energia atestam que após a Rússia assumir o controle da central nuclear Zaporijia amentou o risco de acidente na central. 

É que os bombardeios continuam na região e nos arredores. 

Ontem a Rússia disparou pelo menos mais 7 mísseis que fizeram enormes estragos em Zaporijia. Atingiram áreas residenciais, comerciais e públicas. 

A Ucrânia vem condenando veementemente a anexação, que considera ilegal, das 4 regiões do Leste e do Sul. Alerta que foi após um referendo irregular e um ato de anexação fora das linhas do direito internacional. 

 

Dia 6 de outubro

Putin anexa as 4 áreas invadidas na Ucrânia e decreta controle de usina.

Habitantes de áreas anexadas têm 30 dias para adotar nacionalidade russa

 

Passando por sobre todo o direito internacional e indiferente às vitórias dos últimos dias do Exército Ucraniano, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anexou as 4 regiões que já havia ocupado no Leste e no Sul da Ucrânia. 

A anexação já passou pelo Senado e pela Câmara e o referendo já havia sido homologado, junto com a decisão da anexação, em praça pública. 

Putin também assinou um decreto passando ao domínio da Rússia a Central nuclear de Zapoijia. 

E a última das ameaças de Putin foi prometer expulsar, a qualquer custo, os ucranianos das áreas que retomaram nos últimos dias. 

Segundo ele, as regiões do Leste e do Sul que já anexou “agora são da Rússia para sempre”. 

Todas as decisões até aqui foram consideradas por líderes da Comunidade Internacional como sendo “ao arrepio do direito internacional”. 

Em consequência, novas sanções contra a Rússia virão em questão de tempo.

 

Dia 5 de outubro

Ucrânia expulsa russos do Leste e do Sul.

Zelenski diz que negocia paz, mas só com outro presidente na Rússia.

 

Com as duas últimas contra-ofensivas a Ucrânia expulsou as tropas russas de Khersou (no Leste) e do Sul (Lyma). 

Já o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou que vai anexar as 4 áreas que ocupou mesmo que a Ucrânia tenha retomado parte do Leste. 

Zelenski acusa Putin de estar alterando divisas de áreas que fizeram referendo e forçar uma anexação ilegítima. 

Quanto a um possível acordo de Paz, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, argumenta que não há como confiar na Rússia para um tratado de paz; somente quando houver a troca do presidente, frisou.

 

Dia 04 de outubro 

 

Putin não tem mais a totalidade das regiões que deseja anexar. Ucrânia expulsa tropas inimigas de mais uma região que ocupavam

Putin sofreu mais uma contra-ofensiva na Ucrânia. Tropas locais expulsara hoje os russos de pontos de áreas onde foi praticamente imposto um plebiscito para que o povo aceitasse pertencer para a Rússia. 

Com isso, as tropas ucranianas obtiveram mais uma vitória nas últimas horas. Conseguiram expulsar as tropas russas de mais uma área das regiões que Putin anunciou a anexação, incluindo a cidade de Kherson. 

Soldados de Zelenski hastearam a bandeira da Ucrânia e pisaram na da Rússia. 

Agora foi a vez de a Ucrânia expulsar o Exército Russo de Kherson, que faz parte de uma das 4 regiões onde o presidente Putin realizou um referendo para depois anexá-las à sua Federação.

 

Dia 03 de outubro

 

Ocidente apreensivo com resposta de Putin após primeira derrota no Leste

 

A Ucrânia expulsou as tropas russas de uma das regiões que Putin pretende anexar à Federação Russa. 

Como o presidente russo disse que só negociará a paz caso as regiões do plebiscito fiquem intocáveis, ninguém sabe qual será sua atitude. 

Putin disse que usará todas as forças necessárias para defender seus territórios e a soberania da Rússia, até mesmo armas nucleares.

 

Dia 2 de outubro

Ucrânia expula tropas russas de uma das áreas do plebiscito.

Bombardeio mata mais de 20 civis.

Putin diz que negocia paz mas se ficar com áreas invadidas

 

Hoje o Exército Ucraniano expulsou as tropas russas de uma das áreas que Putin pretende anexar. 

O Kremlin admitiu a retirada, mas confirma a anexação após ter sido proclamado ontem o plebiscito. 

De sua parte, o presidente Putin disse que pode negociar a paz, mas as áreas invadidas e sob seu controle são intocáveis. 

A Ucrânia anunciou que só negocia se a Rússia trocar o presidente; considera Putin inconfiável. 

Em campo de batalha, um bombardeio de hoje matou mais de 20 civis na cidade de Lyma e correm rumores de que o chefe-geral da usina nuclear Zaporijia foi sequestrado por soldados russos nas últimas 72 horas.  

 

Dia 1 de outubro

Putin anexa 15% do território da Ucrânia à Federação Russa.

Putin volta a ameaçar uso nuclear e diz que EUA abriram o precedente no Japão

Após ter anunciado em praça pública os números de parte da apuração dos votos em plebiscito nas 4 regiões invadidas na Ucrânia, agora a Rússia determina a anexação de cerca de 15% da Ucrânia a seu território. 

Nesta sexta o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que os acordos de anexação serão assinados com líderes dos quatro territórios que fizeram plebiscitos: Luhansk, Donetsk, Zaporizhzhia e Kerson.

Ainda nesta sexta Putin assinou um decreto, na Praça de Moscou, considerando as 4 regiões como integrantes do território da Federação Russa. 

Mais uma vez, o presidente russo ameaçou com armas nucleares: disse que os EUA abriam um precedente, durante a II Guerra Mundial, com o uso de duas bombas atômicas no Japão. 

Putin afirmou que fará de tudo para defender a integridade da Rússia, ameaçada de enfraquecimento pelo Ocidente. 

Na Comunidade Internacional, porém, essa anexação é considerada inválida, já que não há amparo jurídico, nem legitimidade no referendo tido como realizado.

 

Dia 30 de setembro

 

Putin anuncia hoje anexação de 4 áreas que invadiu.

ONU diz que plebiscito não tem respaldo jurídico.

Rússia acusa EUA de sabotagem em rede de gás.

 

Em festa na Praça de Moscou o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anuncia hoje a anexação das 4 áreas que realizaram plebiscito para dizer se querem pertencer para a Rússia. 

Segundo ele, mais de 90% dos votos já apurados votaram pelo “Sim” e querem pertencer à Rússia. 

Também deverá ser submetida essa decisão de anexação ao Parlamento Russo. 

Para o Secretário-geral da ONU, António Guterres, nem o plebiscito, nem a anexação têm fundamentação jurídica, ‘não valem nada’. 

Dentro do jogo de acuações em torno do vazamento de gás em um dos gasodutos que chegam à Europa, os países acusaram a Rússia de provocá-lo, deliberadamente. 

Agora é a Rússia quem acusa, dizendo que os Estados Unidos é que sabotaram a estrutura para depois vender o seu gás à Europa. 

 

Dia 29 de setembro

 

EUA e UE prometem 8º pacote de sanções à Rússia.

Putin diz que acidente em gasoduto foi sabotagem da Europa.

Plebiscito não deve ser reconhecido pela Comunidade Internacional

O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e a presidente da Comunidade Europeia, Ursula von der Leyen, prometem a 8ª edição de sanções econômicas contra a Rússia. 

Será diante das ameaças de Putin de uso nuclear contra a Ucrânia, realizar plebiscitos de cartas marcadas nas áreas invadidas, e pelo uso do gás como arma de pressão de guerra contra a Europa. 

Quanto ao suposto vazamento de gás em rede na Europa, o presidente Vladimir Putin atribuiu a sabotagens dos países inimigos na UE. 

De sua parte, líderes europeus argumentam que a sabotagem é da Rússia, que usa o gás como arma de guerra como instrumento e pressão e de ameaça. 

Líderes europeus e dos EUA garantem que o plebiscito em andamento em 4 regiões  controladas pela Rússia na Ucrânia “jamais será reconhecido pela Comunidade Internacional”. 

Seria um processo de cartas marcadas para justificar a invasão de um país vizinho. 

 

Dia 28 de setembro

 

Conselho da ONU convocado para discutir últimas ameaças nucleares de Putin.

Sob desconfiança de manipulação, Rússia anuncia homologação de plebiscito na sexta.

O Conselho de Segurança da ONU foi convocado e já está discutindo as ameaças nucleares do presidente Vladimir Putin nos últimos dias e mais claramente ontem. 

Nesta terça, o presidente disse com todas as letras que pode usar armas nucleares contra a Ucrânia. 

Enquanto isso, a Rússia anunciou hoje que em torno de 97% dos ucranianos das parciais apuradas nas 4 províncias que realizam votação de referendo apoiam a anexação à Rússia dessas 4 regiões ocupadas à força na Ucrânia. 

Segundo Moscou, Putin quer apresentar os resultados ao Parlamento, neta sexta, e até a terça homologar o resultado e a anexar as províncias a seu país.  

 

Dia 27 de setembro

Rússia enfrenta onda de manifestações contra guerra e convocação de reservistas.

Jovem mata 25 em cidade russa na Sibéria.

 

A Rússia passou as viver uma onda de manifestações principalmente de mais jovens contrários à guerra na Ucrânia e ao anúncio de convocação de 300 mil reservistas para lutar na invasão da Ucrânia. 

Pessoas mais novas até já estão deixando o país, chegando a mais de 700 mil. 

Os mais jovens dizem que são contra ir a essa guerra matar pessoas ucranianas que vivem em paz em sua terra. 

Em represália, o presidente Vladimir Putin ameaçou fechar as fronteiras do país à população. 

Algo também triste foi ontem: um jovem, supostamente de tendência nazista, com suspeita de problemas emocionais ou mentais, disparou rajadas de balas contra a população numa cidade da Sibéria. 

Consta que foram cerca de 25 vítimas fatais, entre elas, 11 crianças. 

Dizem as autoridades que o jovem portava símbolos nazistas e após a tragédia se suicido.

 

Dia 26 de setembro

Plebiscito de Putin na Ucrânia pode respaldar uso de qualquer arma na guerra da Ucrânia.

Moradores estariam sendo obrigados a votar até duas vezes em plebiscito.

Mais de 700 mil já teriam deixado a Rússia.

 

Em Lugansk, Luhansk, Kherson e Zaporijia, segundo a Rússia, os habitantes vão decidir pelo voto se querem passar a pertencer para a Rússia ou continuar pertencendo para a Ucrânia.

No entanto, já há denúncias de que soldados russos estariam obrigando pessoas a votar até duas vezes no plebiscito que vem sendo feito pela Rússia nas 4 regiões já ocupadas nesta invasão. 

Também há  informações de que pelas leis mais recentes, praticamente outorgadas pelo Governo Putin, o exército ganharia respaldo para o uso de qualquer tipo de arma na guerra. 

Até mesmo Putin poderia autorizar o uso de armas nucleares se julgar que o território e ou a soberania estiverem ameaçados. 

Já chegam a mais de 700 mil as pessoas que teriam deixado o país por não concordarem coma guerra nem com a convocação para o exército. 

Ainda já estaria perto de 5 ml o número de pessoas presas devido aos protestos contra o governo.  

 

Dia 25 de setembro

 

Soldados russos ‘intimam’ povo da Ucrânia em casa para votar no plebiscito.

Putin já prendeu quase 5 mil contrários à invasão e à convocação.

China diz que apoio à Rússia não é incondicional.

 

Nas últimas horas chega a quase 5 mil as prisões de russos contrários à invasão da Ucrânia e à convocação de mais 300 mil reservistas.

Há denúncias de que no Leste da Ucrânia soldado russos vão às casas das pessoas, de porta em porta, intimá-las a ir votar no plebiscito das áreas separatistas ou das cidades já conquistadas.

E a China voltou a apelar pelo entendimento entre Rússia e Ucrânia e pela volta à busca da paz.

Dirigentes chineses, além de uma certa preocupação com relação à crise em Taiwan, também esclarecem que em relação à Rússia existe uma parceria mas não há um apoio incondicional em relação à guerra.

Vem pesando mais o lado comercial que a geopolítica, entendem analistas.

 

Dia 24 de setembro

Rússia inicia plebiscito em áreas que invadiu na Ucrânia. Maioria da comunidade internacional não vê legitimidade na votação em 4 regiões tomadas pela Rússia

A Rússia iniciou hoje a votação em um plebiscito nas quatro cidades, principalmente do leste, que já invadiu na Ucrânia. 

Em Lugansk, Luhansk, Kherson e Zaporijia, segundo a Rússia os habitantes vão decidir, pelo voto, se querem passar a pertencer para a Rússia ou continuar pertencendo para a Ucrânia. 

A Ucrânia já disse que jamais iá reconhecer o plebiscito,  muito menos desistir de lutar pela a expulsão da Rússia desses territórios. 

Até porque repercutiu negativamente no mundo, especialmente na Europa e nos EUA a decisão de Putin, considerada sem nenhuma legitimidade e arbitrária. 

 

Dia 23 de setembro

Conselho de Segurança da ONU realiza reunião de emergência após ameaça de Putin com armas nucleares.

Ucrânia e Rússia trocam prisioneiros.

Nesta quinta-feira o Conselho de Segurança da ONU realizou uma reunião de emergência que pela primeira vez em quase 7 meses contou com a presença da representação diplomática de Ucrânia e Rússia na entidade no mesmo ambiente.

Além das questões diretamente ligadas às questões mais diretas da invasão, o que mais ocupou espaço nos debates foram as últimas declarações de Putin, prometendo que pode usar armas nucleares nessa guerra. 

Não só as Ucrânia como outros países europeus e os EUA contestam o poder unilateral de veto da Rússia ou de outros com esse direito. 

O centro das propostas foi uma reformulação dos estatutos da entidade, de forma que não sejam improdutivas as decisões do conselho de punição, inclusive dos que têm direito a veto, especialmente em caso de invasão de outros países e crimes de guerra. 

Ainda ontem foi notícia que Ucrânia e a Rússia negociaram a maior troca de prisioneiros em quase 7 meses de guerra. 

Entre militares e civis, foram quase 300 os prisioneiros libertados nesta quarta-feira, depois de uma negociação entre autoridades militares e diplomáticas de ambos os lados e a mediação da Turquia e a Arábia Saudita. 

A Rússia reafirmou a ameaça de que pode usar armas nucleares nessa guerra. Ontem Putin chegou a dizer que a Rússia tem armas nucleares mais modernas que as da OTAN.  

Disse ainda, com todas as letras, que usará armas nucleares em caso de risco à soberania e ao território de seu país. 

 

Dia 22 de setembro

Rússia convoca mais 300 mil reservistas para a guerra.

Putin ameaça com uso de armas nucleares.

Biden responde e diz que guerra nuclear nunca vai ocorrer porque “ninguém a vence”

 

Após seguidas derrotas na campanha militar na Ucrânia durante os últimos dias o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou que está convocando mais 300 mil reservistas para reforço ao contingente do que chama de “operação especial na Ucrânia”.

Apesar de todos já serem muito experientes, eles passarão por treinamento antes da partida ao campo de batalham, assinalou Putin. 

Já, a mais grave ameaça, foi a de que pode usar armas nucleares nessa guerra. Chegou a dizer que a Rússia tem arma nucleares mais modernas que as da OTAN. 

Disse, com todas as letras, que dispõe de alto volume de avançadas e excelentes armas nucleares e que usará em caso de risco à soberania e ao território de seu país. 

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, respondeu: – uma guerra nuclear nunca deve ocorrer, já que não haveria vencedores, todos do mundo perderiam; então não pode ser vencida. 

E como estava previsto o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, falou por vídeo-conferência na assembleia da ONU. 

Zelenski pediu severas punições à Rússia não só pela invasão, mas também por o que chama de crimes cometidos à humanidade. 

E ainda acusou o inimigo de falsidade, pois tem acenado com o início de conversas de paz, mas ao mesmo tempo aumenta o contingente na invasão e mobiliza cada vez mais armas, até mesmo ameaçando com uso de armas nucleares. 

 

Dia 21 de setembro

Putin quer anexar mais áreas ocupadas e fazer referendo no Leste.

Zelenski fala hoje na assembleia da ONU em discurso gravado.

 

A guerra na Ucrânia dominou os debates no primeiro dia da Assembleia Geral da ONU. 

O presidente Volodymyr Zelenski foi autorizado a enviar um discurso gravado para esta quarta. 

A Ucrânia foi muito aplaudida, toda vez que era citada: mais de dois terços da plateia demonstrava apoio. 

De Kiev, Zelenski disse que a Rússia quer desrespeitar a soberania da Ucrânia com essa conversa de referendo. 

Enquanto isso, tem início a a operação ditatorial de Putin, presidente da Rússia, que é a de fazer um referendo nas repúblicas separatistas do Leste da Ucrânia que já anexou. 

Também nunciou que vai anexar mais áreas do Sul que já invadiu, como o caso da Crimeia. 

Pelo referendo, a população teria de votar para decidir se quer pertencer para a Ucrânia ou para a Rússia. 

Zelenski disse que  falar em referendo é uma afronta aos princípio da soberania e praticamente sepulta qualquer acordo de paz a curto prazo.  

NA ONU, A UCRÂNIA DEVE RECEBER O APOIO DE PAÍSES COMO A FRANÇA, EUA E INGLATERRA, ALÉM DO SECRETÁRIO-GERAL DA ENTIDADE, ANTÓNIO GUTERRES, QUE TEM LEMBRADO A PRODUÇÃO DE GRÃOS UCRANIANOS QUE SÃO ESTRATÉGICOS PARA A ESTABILIDADE NO COMBATE À FOME NO MUNDO POBRE. 

No campo de batalha, a Ucrânia conseguiu mais um avanço, expulsando a Rússia e até Putin reconheceu a eficácia dos equipamentos militares enviados pelo Ocidente e que chaga a poupar vidas.  

Outra tática da Rússia, agora, é punir soldados que porventura recuarem, abandonando equipamentos.  

 

Dia 20 de setembro

Rússia joga bombas a 300 m de outra usina atômica e também nas proximidades de Zaporijia.

Ucrânia expulsa nova tropa russa de território ocupado.

No dia 208 da invasão da Ucrânia a Rússia disparou um míssil que explodiu a 300 m de outra usina atômica; foi após ter jogado mais 8 bombas nas proximidades da maior central nuclear do mundo, em Zaporijia. 

Já a Ucrânia, em outra ação ofensiva bem sucedida, expulsou tropas russas de mais uma ocupação no Leste, demonstrando que a ajuda militar e o apoio financeiro do Ocidente nos últimos dias têm funcionado. 

E na Comunidade Europeia a Polônia e os países do Báltico decidiram proibir a entrada de cidadãos russos em seus territórios. 

Apenas a Finlândia não quis adotar a medida, atitude que vem preocupando a Europa, já que se ficar acesso livre à Finlândia, isto anularia a eficácia da proibição, pois os russos continuariam com entrada livre na Europa através do território finlandês. 

Enquanto isso, diante da ameaça com julgamento por crime de guerra, a Rússia classificou de mentirosas as informações de que encontrou corpos em valas comuns e sinais de atitude medieval, em cidades que estavam ocupadas pelo Exército Russo.

 

Dia 19 de setembro

Possível ingresso da Ucrânia para a Comunidade Europeia deve frustrar objetivo de Putin.

Ucrânia já não acredita em viabilidade de negociações com a Rússia.

O ponto número um  dos objetivos de Putin com essa invasão da Ucrânia é evitar a presença da Otan por perto da Rússia. 

Com assas últimas informações da UE de negociações já em fase final significa, também, sua proteção pela Otan. 

Ninguém sabe, portanto, qual será a reação da Rússia aos últimos acontecimentos da semana a respeito da entrada da Ucrânia para a Comunidade Europeia. 

A Diplomacia Ucraniana afastou a possibilidade de reabrir as negociações com a Rússia, menos ainda de promover um encontro de Volodymyr Zelenski com Vladimir Putin. 

Os ucranianos acham que a Federação Russa ainda acredita ter condições e recursos suficientes para obter alguns resultados nessa aventura.  

Em segundo lugar, as autoridades ucranianas argumentam que qualquer encontro hoje seria uma brincadeira da história tradicional russa. Lembram que desde o início desta invasão que as negociações de paz viram apenas conversa falsa para depois iniciar uma nova fase de invasão.

 

Dia 18 de setembro

 

Europa exige tribunal e julgamento da Rússia por crime de guerra.

Novos bombardeios atingem Ucrânia e próximo da usina. Rússia acusa Ucrânia de ataque e morte.

 

Após as tristes imagens de valas cheias de corpos que foram exumados e comprovada barbárie praticada pelo Exército Russo, a Comunidade Europeia passou a exigir a criação de um Tribunal Internacional para apurar e julgas possíveis crimes de guerra praticados pela Rússia nessa invasão da Ucrânia.

De sua parte, Moscou acusou a Ucrânia de ter disparado um míssil contra seu território, provocando uma morte e danos. 

Também nas últimas horas a Rússia bombardeou vários pontos da Ucrânia, inclusive as proximidades da usina Zaporijia. 

A Comissão Internacional de Energia informou que a energia elétrica já foi restabelecida na central, mas os bombardeios nos arredores são um risco de iminente de acidente nuclear sem precedentes.

 

Dia 17 de setembro

Ucrânia descobre e exuma corpos de famílias inteiras mortas e enterradas de forma improvisada por tropas russas.

Papa chama guerra de imoral e flagelo de inocentes para descartar armas.

Ucrânia vai entrar já para a União Europeia.

 

Hoje a Ucrânia iniciou a exumação de corpos de civis, incluindo integrantes de famílias inteiras enterradas em valas comuns na cidade  reconquistada nos últimos dias.

O anúncio foi feito hoje pelo governo da Ucrânia, segundo o qual houve a descoberta e está sendo feita a exumação de centenas de corpos em uma cidade reconquistada.

Quatrocentos e quarenta corpos foram encontrados em um cemitério improvisado em uma floresta em Izium, cidade retomada pelas forças ucranianas. 

No retorno do encontro religioso no Cazaquistão, o papa Francisco disse que essa guerra na Ucrânia é imoral e sem sentido. Imoral porque não se pode admitir que façam guerras para vender armas ou descartar aquelas que não são mais necessárias. 

Com o avanço das ofensivas da Ucrânia, vislumbra-se ainda mais a possibilidade de vitória sobre a Rússia.

 Por outro lado, a Comissão Europeia adiantou o processo de ingresso da Ucrânia à UE e a Otan. 

Quem garantiu foi a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que fez sua terceira visita de surpresa a Kiev, quando tratou sobre a integração da Ucrânia à UE, “que está bem adiantada”, disse.

 

Dia 16 de setembro

 

Presidente da UE visita Kiev de surpresa pela 3ª vez.

Já chegam a 8 os poderosos mísseis disparados pela Rússia contra a Ucrânia.

Papa reforça apelo à paz na Ucrânia.

 

Hoje a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, fez sua terceira visita de surpresa a Kiev, quando tratou sobre a integração da Ucrânia à UE, “que está bem adiantada”, disse.

Também informou sobre a prorrogação das sanções à Rússia e também reafirmou o apoio da Comunidade a Zelenski. 

Também hoje, no encontro sobre religiões no Cazaquistão, o papa Francisco reforçou o seu apelo à paz entre Ucrânia e Rússia. 

“É uma guerra sem sentido e trágica”, disse o chefe da Igreja Católica, lamentando o sofrimento que se tem vivido nos últimos seis meses.

Segundo ele, “é mais um dos apelos constantes que faz e que não esconde a vontade de visitar os países envolvidos nessa guerra”.

Enquanto isso, já chegam a 8 os poderosos mísseis disparados pela Rússia contra a Ucrânia, em represália à derrota impostas por aquele país a seu exército com o apoio internacional.

 

China e Rússia apertam laços e apoio recíproco

Pela primeira vez após o início da guerra os presidentes da China e da Rússia se encontraram no Usbequistão para tratar especificamente relacionada à geopolítica. 

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, recebeu a garantia do colega presidente chinês, Xi Jinping, de intensificarem parceria, formando a liderança conjunta na geopolítica.

 

Rússia bombardeia represa e inunda cidade ucraniana

E na Ucrânia, em mais uma represália ao avanço ucraniano impondo nova derrota à Rússia com ajuda militar do Ocidente, o Exército russo executou novos bombardeios. 

O pior deles destruiu uma barragem, em Kryvvi Rih, maior cidade do centro da Ucrânia, cuja represa inundo povoações próximas e ruas da cidade, causando muitos estragos e desabrigados. 

 



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