ELES PRODUZEM ARTESANATO, ESPECIALMENTE DE TAQUARA E CIPÓ E DE LAGES VENDEM EM TODA A SERRA.
O acampamento preferido deles é no Terminal Rodoviário Dom Honorato Piazzera, onde recebem atenção, segurança e os cuidados da Defesa Civil, que funciona lá.
Neste domingo, 10, visitamos o estoque de artesanato que compreende balaio, peneira, cesto, cestinhas, tapetes de taquara e outros artigos rústicos.
Na oportunidade havia apenas uma índia cuidando do depósito e dos dois filhos pequenos. Os de 5 anos acima já estavam nas vendas. Os índios todos andavam em campo fazendo visitas para as vendas.
Eles atendem às pessoas locais geralmente à noite, especialmente nos finais de semana.
Evitamos fotografar índios para não expor a maneira de ganhar a vida e até porque são tímidos ao extremo. Apesar que estão conectado e manejam muito bem o celular (smartphone) e a Internet.
Conversando com alguns na rua, confessaram que gostam da vida que levam. Que a população os trata muito bem e que nem falta alimentação e o básico porque podem comprar.
Uma índia disse que “índio não pede ajuda nem esmola. Trabalhamos com a habilidade que o Deus em que acreditamos nos deu”.
Diante dessa informação a gente começou a refletir e concluímos que realmente nunca se viu um índio pedindo esmola, comida ou qualquer outra ajuda.
Eles dizem que a paixão é a terra onde podem viver, caçar, colher frutos, construir as malocas e retirar os materiais para produzir os artesanatos.
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