COM A PALAVRA OS SENADORES ELEITOS: ESPERIDIÃO AMIN E JORGINHO MELO QUE DISCURSARAM A CAMPANHA INTEIRA SOBRE MAIS RETORNO $$$ A SC.
A BR-282 é o caminho entre o turismo de veraneio catarinense e o turismo de serra e de inverno.
O desafio dos novos senadores – Amim e Jorginho – será conseguir uma parceria público privada. É que dinheiro público só haverá daqui uns 20 anos.
Nossa representação política regional se reduziu a praticamente a zero. É sem expressão, inexperiente e será contra os governos estadual e federal.
A PARTIR DE AGORA A BR-282 SÓ VAI TER SENTIDO CASO SEJA INTEGRADO O TURISMO DE VERANEIO DO LITORAL E O TURISMO DA SERRA CATARINENSE.
Veja agora as imagens mágicas do potencial turístico de Santa Catarina. O contraste do calor e o frio distantes apenas 200 km.
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A ESTRADA CONSTRUÍDA A DURAS PENAS, RECEBENDO MIGALHAS E PELO VIÉS POLITIQUEIRO AGORA ESTÁ ULTRAPASSADA, INEFICIENTE E PERIGOSA DEVIDO AO GARGALOS.
Conheça agora alguns capítulos dessa história.
A história das obras da BR-282 se divide em capítulos. A rigor, foi uma rodovia federal pavimentada por delegação ao Estado. O governo federal fazia um convênio com o Estado e repassava os recursos.
Nesse tempo ainda não havia uma Laja Jato para espantar a corrupção da propina do “BERRODUTO”
O primeiro capítulo dessa história foi protagonizado pelo ex-governador Antônio Carlos Konder Reis. Ele fez o primeiro trecho de 30 km de Bom Retiro até a Ponte Canoas. Isso foi anos de 1970.
O ex-governador Jorge Bornhausen fez o trecho de Índios até a BR-116, incluindo os trechos urbanos de Lages. Também deu início à construção das pontes e do viaduto V-8, em Rancho Queimado.
Esperidião Amin fez o maior trecho da rodovia, os 102 km entre Águas Mornas e Bom Retiro. No segundo mandato, Amin fez mais dois km do Salto Caveiras até a ponte Amola Faca, em direção a São José do Cerrito.
O ex-governador Vilson Kleynubing fez o trecho de 42 km entre a Ponte Canoas e índios. Foi o trecho mais difícil, pois a inflação era de 83% ao mês e quando os recursos chagavam já não valiam quase mais nada. O Estado ficava com parte do prejuízo. A gente lembra que no Governo Esperidião Amin o Besc entrou em dificuldade, em parte, devido aos prejuízos financeiros das obras da BR-282. Os recursos vinham defasados e o banco já havia bancado os gastos.
O ex-governador Paulo Afonso asfaltou o trecho da BR-116 até o Salto Caveiras. Também foi um tempo difícil devido aos recursos e a instabilidade no Governo Federal com o impeachment de Fernando Collor e ascensão do vice Itamar Franco à Presidência.
O ex-governador Luiz Henrique da Silveira Fez o trecho da Ponte Amola Faca até São José do Cerrito, com R$ 5 milhões do Estado e de R$ 7,1 milhões do Governo Federal. Foi o convênio mais demorado, devido à burocracia do Governo do PT. Inúmeras viagens do governador Luiz Henrique a Brasília e vindas de ministros a Florianópolis.
O último trecho, de 55 km, de São José do Cerrito até Campos Novos foi o único exclusivo do Governo Federal. Na primeira fase das obras, a empreiteira ARG parou a obra por ordem da Comissão Mista de Orçamento do Congresso, alegando um superfaturamento de R$ 11 milhões. Um acordo mediado pelo Procurador da República em Lages, Nazareno Jorgealém Wolff, possibilitou a retomada das obras com a empreiteira comprometendo a repor em serviços os R$ 11 milhes alegados.
Do lado do Executivo que quem realmente foi responsável pela conclusão das obras da BR-282, do Cerrito a Campos Novos, foi a senadora Idelí Salvatti, durante o Governo Lula. Pode ser considerada a Mãe da BR-282 de São José do Cerrito a Campos Novos.
Também o 1º BEC teve seus méritos na pavimentação dessa obra. Além de construir as pontes viadutos, pavimentou o trecho da BR-116 à Entrada do Salto Caveiras, no Governo Paulo Afonso. Depois pavimentou o trecho seguinte, até São José do Cerrito.
Todos os parlamentares da região participaram da campanha pela BR-282. Deputados: Henrique Córdova(e ex-governador), Evaldo Amaral, Paulo Duarte, Ivan Ranzolin, Raimundo Colombo, Fernando Coruja, Rivaldo Macari, Francisco Küster e o senador Dirceu Carneiro.
História curiosas da construção da BR
HÁ 200 ANOS ERA APENAS UMA PICADA. DEPOIS VEIO A ESTRADA DE CHÃO E DE 60 PRA CÁ VIERAM OS TRECHOS DE ASFALTO.
No começo do século passado os prefeitos iam a Florianópolis pela estrada de chão batido. Era um dia de viagem. Conhecemos o Tio Celso Osmundo, motorista do Vidalzinho. Ele contava que numa das viagens a Florianópolis o Secretário de Finanças do Estado perguntou ao prefeito: – Seu Vidal, quantos metros de dinheiro vai querer? – “Uns 15 está bom”, teria respondido o prefeito. “Viemos a Lages pisando em cima do fardo de dinheiro”, garantiu o Tio Celso. As notas eram recortadas na prefeitura.
AÍ COMEÇOU A VIR O ASFALTO.
A BR-282 foi uma rodovia reivindicada há mais de 200 anos. Mas o asfalto começou a surgir na segunda metade do século passado. Todos os governadores participaram de sua construção. Esperidião Amin foi o governador que mais trechos asfaltou nessa rodovia. O maior deles foi o de Águas Mornas a Bom Retiro, de 102 quilômetros.
Certa vez o então prefeito Paulo Duarte espalhou placas ao longo do leito de chão batido da rodovia, ironizando sua demorada construção. Uma delas dizia: “Não se irrite, são apenas mais 40 km de poeira!”
Porém, a mais célebre frase de Paulo Duarte foi esta: “Se vendêssemos a carne já consumida em churrascos de lançamentos de Ordens de Serviço e de manifestações na BR-282, daria para pagar a conclusão da sua pavimentação”.
Uma passagem de saia justa de Paulo Duarte foi no churrasco de inauguração do trecho até Bom Retiro. A cidade ficou vazia. Os 4 ou 5 mil habitantes estavam todos na festa. O prefeito Paulo Duarte, de Lages, também era o presidente da Amures. Duarte chamava o secretário executivo, o falecido Luiz Carlos Régis, de “Nego Régis”. Ao enxergar o Régis, Paulo Duarte disse: pensei que pobre não entrava aqui. Quando olhou para o lado estava sentado um cara de uns 2 metros de altura, pobre e rosilho de velho. Meio sem graça, Duarte tentou consertar: “o senhor me desculpa, eu só estava brincando com o DR Régis. Aqui a festa é pra todo mundo”.
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