A Operação Lava-Jato escancarou o mar de lama da corrupção e da propina. Momentaneamente, interrompeu essa prática indecente, visando a formação de poderosas bases de governo.
Esse modelo foi inaugurado no Governo FHC e um dos objetivos era aprovar as privatizações e a PEC da reeleição para presidente.
Inicialmente foi a farra da emenda parlamentar, que no primeiro Governo do PT virou emenda impositiva.
A prática foi logo adotada também por Lula e contaminou toda a capilaridade do Governo Federal, com ramificações nas demais esferas de Poder. As estatais foram as maiores vítimas do esquema.
Ultimamente, as “mercadorias” mais comercializadas, depois do voto dos parlamentares, foram: os financiamentos de campanhas, propina das empreiteiras na captação de obras públicas, emendas parlamentares impositivas e outros.
Portanto, foi por culpa dos Governos FHC e Lula que a corrupção que a propina contaminou praticamente toda a vida nacional.
Como no Governo Lula ascendeu ao poder uma legião de “lideranças’” sedentas por dinheiro e poder, a farra foi quase geral.
Os maus exemplos do Poder Constituído, portanto, fez com que muita gente de fora dele se encorajasse a pensar: “já que isso virou normal, então também vou arrumar o meu lado”.
Em conseqüência, Ali Babá e os 40 ladrões viraram trombadinhas, se consideramos o tamanho das barbaridades que assistimos nas revelações dos delatores circulando pela mídia como um todo.
O grande problema foi a instituição da propina para captar obras públicas, o que passou a financiar as campanhas eleitorais, de vereador a presidente da República.
O canal eram os diretórios nacionais dos 35 partidos com assento no Congresso Nacional.
Logo, não é recomendável continuarmos com tanto partido… É amaça ao
Estamos batizando a propina de “jabuticaba, o novo produto brasileiro no mercado internacional”. É que a propina e a corrupção passaram a manchar a lista de tradicionais produtos brasileiros no exterior
Éramos líderes de mercado com produtos tradicionais como: café, soja, suco, minérios, carros calçados, confecções e outros. Mas, a Odebrecht foi para o exterior ensinar a prática da propina para captar obras públicas.
Que barbaridade!
Revelações curiosas
Marcelo Odebrecht, herdeiro do clã e presidente do conglomerado empresarial que tem 51 anos de experiência, descreveu com detalhes o pagamento que chamou de “ajuda e contribuição às campanhas eleitorais e aos políticos”. Até o caso em que os mensageiros observavam: “ele vai ao exterior com a família, seria bom sair uma parte em Real e outra em dólar”
Marcelo é o principal chefe na alista dos corruptores envolvidos e que estão em quase todas as grandes empreiteiras. Sobre o ex-presidente Lula e revelou: Não tem nada de esquerda. Ele é um bom vivant. É verdade, ele gosta de uma vida boa, de uma cachacinha.
O presidente do Conselho de Administrativo da maior empresa de Engenharia da América Latina, Emílio Odebrecht, às vezes até perdia a compostura, jogando-se no sofá em frente os promotores com a reprovação de seu advogado.
Post original em 15 abril de 2017, às 13.32
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