A INDÚSTRIA DOS MERCADORES DE ILUSÕES E A DOS QUE NÃO JOGAM SÓ PARA A ARQUIBANCADA, MAS QUE CORTAM NA CARNE E RESOLVEM
Pior é que há um vício na origem: tudo começa mal já no menor cargo eletivo, o de vereador.
Calo na língua
Desde os tempos de Sócrates, muito bem abordados na apologia, versão de Platão, que existem os que fazem calos nas mãos e os que fazem calo na língua, em política; estes são os demagogos
OBSERVAÇÃO
Isto não é informe publicitário e nem posicionamento ideológico ou político. É mais um cumprimento de nosso compromisso com nossa missão de informar.
Já dizia Nereu Ramos, político e jornalista catarinense: “A imprensa é uma luz que todos os dias procura clarear consciências”.
OPINIÃO
Eficiência e eficácia não são sinônimos.
Saiba nossa opinião sobre o discurso eficiente e o eficaz.
Na História contemporânea, surgiram os mercadores de ilusões, cujo conteúdo retórico nunca enche barriga: é a indústria do discurso fácil, vazio e do impossível.
No outro lado, estão os que não jogam só para a arquibancada e a pregação, que pode até ser em defesa do impossível, mas que seja POSSÍVEL!…
DISCURSO EFICIENTE*
É aquele muito bonito, aparentemente bom, bem articulado, tido como ‘politicamente correto’, focado nos detalhes, burocrático, envolvendo muita gente, porém com o mínimo de dispêndio. Quer dizer, o mesmo que enxugar gelo, que ao final resulta em nada a não ser à satisfação de interesses pessoais ou de grupos.
DISCURSO EFICAZ*
É aquele que a princípio desagrada porque corta na carne mas cumpre a missão e atinge objetivos práticos. Ou seja, o que planta o que frutifica em busca dos dividendos. Prega o que é preciso ser feito e faz!
O primeiro – o eficiente – é o que se auto-rotula o salvador dos pobres e oprimidos. Mas geralmente dura até acabar o que já existia onde chegou.
O segundo – o eficaz – é o que conserta as coisas para outra vez o primeiro – eficiente – voltar a estragar.
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FUNDAMENTAÇÕES
Na organização e nos negócios, o sujeito eficiente é aquele que faz tudo certinho, zeloso, organizado, chega no horário, em fim, faz tudo conforme o figurino: um burocrata perfeito. Só que nem sempre atinge objetivos maiores, tampouco multiplica resultados.
O sujeito eficaz é aquele que tem iniciativa, vai a fundo e descobre os porquês das coisas, enfrenta diversas situações e por isso atinge objetivos práticos.
AGORA UM ÓTIMO EXEMPLO:
Antonio trabalhava na empresa há cinco anos. Seu departamento era uma organização total, um luxo! Tudo funcionava dentro de princípios organizacionais e com muito zelo e perfeita burocracia. Mas, apesar de ganhar até bem, nunca havia sido promovido!
Chegou um novo funcionário – o João – e em menos de um ano já estava sendo promovido.
Decepcionado, Antônio marcou audiência com seu Gustavo, gerente geral, para uma conversa.
Chegando à sala, começou a contar as mágoas: – “Seu Gustavo, estou decepcionado com a empresa! Há cinco anos trabalho aqui, meu setor funciona como um relógio. Nunca faltei e me dedico ao extremo. Nunca fui sequer advertido por alguma falha, mas nunca fui reconhecido. No entanto, o João chegou aqui e em menos de um ano já está sendo promovido. Não é uma injustiça isso?”.
Seu Gustavo:
-“Antônio, foi bom nos encontrarmos aqui. Como você é um cara organizado, pode me ajudar agora. Resolvi servir laranja no almoço na cantina a todo o pessoal. São 60 pessoas. Vai ali na fruteira e vê se eles fornecerão laranja o suficiente pra gente servir ao pessoal”.
Pois não, disse o Antônio! Foi e num instante, retornou com a boa notícia:
-“Seu Gustavo, eles tem laranja sim pode mandar servir daqui em diante.
O gerente: -“E eles têm o suficiente para 60 pessoas? Quanto custa? Vendem em sacas ou a granel? Fornecem o ano todo”?
O Antônio: -“sabe que nem perguntei nada disso, mas é certo que fornecerão laranja suficiente, conheço a reputação dessa fruteira!”…
O gerante: “Obrigado, já me ajudou muito. Só vou te pedir mais uma coisa, aguarde aí até eu decidir isso e daí continuaremos nossa conversa”.
Chamou o João, o que estava sendo promovido, e deu-lhe a mesma missão.
Em 10 minutos o João retornou também com a boa notícia:
-“Seu Gustavo, o Sr vai poder servir laranja no almoço. Eles terão o ano todo. Quando não houver daqui, eles pedem de outras regiões.
E tem mais, perguntei se eles agregam valor e me disseram que, vendem também descascada e em suco.
Como são 60 pessoas, imaginei ficarem muito interessados. Perguntei se poderiam fornecer a tantas pessoas e se o preço era o mesmo em grande quantidade. Disseram que nesse caso poderemos negociar até um desconto. Ha!, em nosso caso, eles disseram que fazem com boleto ou débito em conta no fim do mês.
Muito bem, disse o chefe, “vocês dois podem providenciar na cantina a forma de começar a servir laranja no almoço”.
Aí olhou para o Antônio:
-“Onde foi que paramos? Qual era mesmo o assunto”?
O Antônio: – Nada, seu Gustavo, esquece, vou lá cuidar da organização do meu setor, agora está atrasada…
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ANEXO
Teoria eficiência e da eficácia:
Peter Drucker, Pai da Administração Moderna, desenvolveu grande parte de sua teoria baseada nessas palavras.
(*) Eficiência – fazer certo as coisas. (*) Eficácia – fazer as coisas certas.
Eficiência e eficácia são palavras semelhantes e, muitas vezes, consideradas sinônimos. No entanto, existem diferenças sutis na definição e utilização de ambos os termos. A eficiência seria o ato de “fazer certo as coisas”, enquanto que a eficácia consiste em “fazer as coisas certas”.
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