Nas viagens é uma realidade a nossa forte dependência da tecnologia. Cada vez mais o mundo que nos cerca é inteligente, isto é, as coisas se comunicam conosco: sistemas, métodos, comunicação visual, enfim, uma automação geral. Então, somos cada vez mais dependentes da tecnologia (chip) e estruturas.
No mundo de hoje, nos comunicamos muito mais com as coisas do que com o semelhante. O homem só entra em ação em último caso, menos aquele que está no comando das máquinas. Os ambientes ao nosso redor é todo com sistemas e estruturas inteligentes. Portanto, não vivemos mais sem a tecnologia e o conhecimento.
Quando surgiram os aviões mais modernos, diz a Lenda que na cabine havia um piloto, um co-piloto e um cachorro. O cão era para não deixar os pilotos mexer em nada. Hoje continua sendo assim, só que já substituíram o cão por equipamento.
O plano de voo, por exemplo, é feito por alguém que fica pelo menos três dias estudando-o. Esses planos podem prever todos os eventos durante o percurso, desde uma tempestade até uma simples turbulência. A tecnologia faz que com que o avião seja o meio de transporte mais seguro. Aliás, dizem que só há um meio de transporte mais seguro que o avião: o elevador.
Os Aeroportos Inteligentes
Nos aeroportos sempre há uma cultura toda especial. O taxista, por exemplo, pode fornecer, em tempo real, toda a programação cultural, turística e de business de até três dias. E nas viagens você paga mais pelos serviços do que pela passagem ou pelo que consome dentro dos terminais de transporte aéreo.
Entre os equipamentos, há esteiras, escadas rolantes e estabelecimentos, todos inteligentes. Você consome mais coisas vendidas por máquinas do que por seres humanos. Na segurança podem detectar de um laptop a uma aliança com mais de cinco mm de largura. Portanto, ao chegar ao portão de embarque, tire o cinto com fivela metálica para evitar constrangimentos. Com o surgimento do Estado Islâmico os sistemas de segurança em aeroportos, metros, trens e cidades em geral ficaram ainda mais rigorosos.
Cidades Inteligentes
Pense num semáforo seletivo de demanda. Tudo é por sensores e abre por mais tempo para onde houver mais carros para passar. O pedestre é a prioridade dos sistemas. Aonde não houver semáforo, o dono do pedaço é o ser humano.
Nos hotéis tudo é inteligente. Da chave do quarto ao café da manhã. Como o café está incluído no preço da diária, é só ler e escolher o que quer consumir. O garçom fica igual a um poste, só agindo quando solicitado e, ainda, como se fosse para atender a quem nunca viajou.
Portanto, o mundo dos serviços anda cada vez mais self service. As informações nos conduzem para onde precisarmos ir ou o que consumir. Basta saber ler. São fatos e coisas que podem ser normais para quem viaja frequentemente. Porém, interessante para quem nunca viajou ou a quem é marinheiro de primeira viagem.
Em resumo, tudo está virando virtual. Daqui de Lages você escolhe o que vai consumir no destino e paga aqui mesmo na agência de viagem. Assim não precisa sair com muito dinheiro e evita crescer o olho do trombadinha.
Portanto, chegou o tempo em que as coisas comandam a vida. Até mesmo tornando a gente dispensável. Quer ver só? Chegou o tempo em que a namorada pode até te dispensar. É verdade: pode se conectar e te usar apenas como cenário e te substituir por elétrons.
Aqui em Lages temos duas agências de nível nacional: a Lagetur e a RRTUR. Elas podem prestar serviços de alto nível e facilitar a vida de quem viaja muito. É uma tendência natural, portanto, a gente chegar ao ponto de pagar tudo aqui mesmo e levar o mínimo de dinheiro vivo. O dinheiro de plástico vai tomar conta de vez da vida da gente.
Fotos Eron J Silva.
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