NO PASSADO SE GANHOU ELEIÇÕES COM A ESTABILIDADE ECONÔMICA E MONETÁRIA: O PLANO REAL
Nesta eleição não será fácil um candidato reunir numa proposta de impacto as medidas necessárias para reorganizar o País.
Nossa estrutura pública precisa, praticamente, ser toda refeita.
Criar o Ministério das Reformas não empolgaria, pois seria uma ideia batida, desgastada e pareceria apenas mais uma estrutura para mais empreguismo, peso e desperdício.
Uma ideia que ganharia a simpatia seria um grupo articulador das reformas.
Porém, teria de ser uma espécie de conselho presidido pelo presidente da República, e composto por representantes dos três Poderes. Como achar base jurídica é que seria o problema.
A dificuldade para operacionalizar as reformas é que elas interessam à maioria, porém, atingem interesses diversos.
Então, para ganhar confiança o plano precisa ganhar o apoio da opinião pública, através de sua credibilidade.
Os órgão colegiados do Governo, como o COPOM – Conselho de Política Monetária – são exemplos de credibilidade nas decisões.
O candidato que conseguir convencer que realizará mesmo as reformas, Política, Fiscal, Administrativa e da Previdência vai levar.
Mas é preciso que seja algo consistente, prático, transparente e revestido de toda credibilidade possível. Deve ser uma iniciativa que alcance resultados práticos, mas que não pareça mais uma aventura sem futuro, como os famosos Planos Econômicos de presidentes empossados e que pegaram o País numa desordem total
A gente se lembra que o Plano Real foi aplicado passo a passo. Iniciou com a URV e depois veio a moeda definitiva: o Real. Ele foi feito pelo presidente anterior e serviu de plataforma do que ganhou a eleição, que foi seu executor na prática.
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